O que é que o homem terá feito?...
Não posso deixar de ter curiosidade.
Um Ministro é nomeado. Convida os seus colaboradores. Quando assume o seu cargo costuma ‘herdar’ os Directores Gerais e de Serviço lá do Ministério. Sabemos que é a altura de «arrumar a casa» ao seu gosto, e quem diz arrumar a casa é antes arrumar as prateleiras da sua dispensa que para isso é que a dispensa tem prateleiras – põe uns tantos nessas prateleiras e vai lá buscar outros que estavam ali postos em sossego.
É o costume.
Mas este Ministro da Agricultura, aquele que tem feito tais arrumações no seu Ministério que parece querer varrer grande parte dos seus funcionários, (talvez se pense que em vez de um Ministério fosse melhor uma Secretaria de Estado da Agricultura…) não gostava do Director-geral dos Recursos Florestais.
Eram lá coisas. Embirrou. Não que o senhor fosse incompetente. O Ministro teve o cuidado de explicar que o demitiu «exclusivamente por falta de confiança política» .
Ah, sim???
O que terá o outro feito? É claro que para o exonerado, se aquilo se passou à má fila, é natural que diga que «é o ministro que deve explicar aquela medida». Eu diria o mesmo.
Mas ficamos com a nossa sede, porque parece que dali não vai sair mais nenhuma explicação a não ser essa da confiança.
Oh curiosidade!!!
Um Ministro é nomeado. Convida os seus colaboradores. Quando assume o seu cargo costuma ‘herdar’ os Directores Gerais e de Serviço lá do Ministério. Sabemos que é a altura de «arrumar a casa» ao seu gosto, e quem diz arrumar a casa é antes arrumar as prateleiras da sua dispensa que para isso é que a dispensa tem prateleiras – põe uns tantos nessas prateleiras e vai lá buscar outros que estavam ali postos em sossego.
É o costume.
Mas este Ministro da Agricultura, aquele que tem feito tais arrumações no seu Ministério que parece querer varrer grande parte dos seus funcionários, (talvez se pense que em vez de um Ministério fosse melhor uma Secretaria de Estado da Agricultura…) não gostava do Director-geral dos Recursos Florestais.
Eram lá coisas. Embirrou. Não que o senhor fosse incompetente. O Ministro teve o cuidado de explicar que o demitiu «exclusivamente por falta de confiança política» .
Ah, sim???
O que terá o outro feito? É claro que para o exonerado, se aquilo se passou à má fila, é natural que diga que «é o ministro que deve explicar aquela medida». Eu diria o mesmo.
Mas ficamos com a nossa sede, porque parece que dali não vai sair mais nenhuma explicação a não ser essa da confiança.
Oh curiosidade!!!
9 comentários:
O seráfico Jaime Silva, homem de mão do ourto "enginheiro", tem sido de uma eficácia tremenda. Nó é que lhe devíamos fazer o mesmo, a ele, ao chefe e a toda a outra camarilha, pois não têm a nossa CONFIANÇA POLÍTICA!
:)
Pobre agricultura...
Quanto às florestas nem sei, à velocidade com que ardem, daqui a pouco já não há nada para gerir, mas a Agricultura talvez merecesse mais respeito.
E o dito senhor com estas explicações que não dizem nada, só levanta é curiosidade.
(Tinha deixado aqui um comentário, e agora não está cá???)
Vais ver que daqui a uns tempos - poucos - se vem a saber tudo. Aparece um jornalista mais espevitado e prespega tudo no jornal. é questão de tempo..
Não tem confiança e acabou!
Quem é que para lá vai? Esse será de confiança?
JS, olha que eu cá não vi o teu comentário... Isso foi magia!
De resto, lá havemos de saber o que fez a criatura para ter desagradado ao patrão. Mas estas coisas são sempre estranhas.
Continuo a acreditar no Pai Natal e a pensar que o mais importante seria a competência das pessoas para os cargos!
Agricultura já não temos
frotas pesqueiras também não
para quê um Ministério
senão tem qualquer função
Continuar a acreditar no Pai Natal tem essa vantagem... essa enorme riqueza. Acreditar nas pessoas, e nas suas competências. Infelizmente há cada vez mais quem já não acredite naquelas barbas brancas e olhos serenos de amizade e solidariedade...
Da Flandres também chega exemplo de crise... e de confiança. Afinal tudo não passou de uma OPV mal intencionada ...:) por cá com rifas ?? e com direito á dança de uma moda, do cravo ou da rosa... siga o baile
Portugal do pequeninos... este ?? então o outro ainda o é mais,
ao que parece Pinto da Costa terá dito sobre o relógio oferecido a Valentim Loureiro : "... trata-se simplesmente de um relógio da marca “FM Durroix” cujo valor não chega a 150 euros. Um relógio que tinha, sim, uma bracelete dourada mas apenas a imitar ouro..." Dããhhh
O ser agnóstica, não afasta mesmo estes assuntos... porque antes que seja tarde demais, são decisões que possibilitam um olhar verdadeiro de e da Igreja. Digo eu que não sou agnóstico...
Ainda nesta vida, uma visitinha á cidade seria bom. Digo eu que não sou de lá, mas que lá vou muitas vezes. E conhecedor de alguns "frutos" da democracia e da formação académica. Quanto ao final... hum??? não sei não se o final não é feliz. Não creio no bom exemplo de desempoiramento... mas isto digoe eu, que nem gosto de "champignons"...
Esta do ponto de vista... limitado, claro !! uma das partes nem podia falar, portanto é mais do que limitado. é ilimitado na brutalidade.
Noutras noticias, ou mesmo na nossa vida, até que seria bom trazer outra realidade sem as vírgulas, não ?!
Beijinhos "Emiele"
Pois ontem nem tive tempo de por aqui passar e hoje não sei se terei porque ainda não consta a cantiguinha de Domingo e o resto do suplemento dominical.Estou ocupada com um microcosmos da nossa democracia,um exemplo fantástico da capacidade de associação dos portugueses chamada CONDOMINIO.Bem,advogado,lá teve que ser porque a confiança "politica" na Administração tb.se foi como o vento e como já não se trata de uns meros euros,enfim,enfim,enfim.Além da disposição que realmente fica em estado caotico.Mas mesmo assim bom dia e provavelmente até logo.AB
Bem, caríssima AB, está justificada a ausência de ontem que continua essa saga do condomínio... Gaita!
Luís Manuel, que bom voltar a ler estes comentários «encadeados» de quem mostra não apenas ler o que para aqui escrevo, como lhes dar uma harmonia que eu não consegui dar. Obrigada!
Caro Raul, em verso ou em prosa realmente começamos a pensar que se calhar é mesmo assim. Será que vale a pena um ministério?... É que um ordenado de Ministro ainda é elevado!
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