Imigração que vem de longe
É interessante.
Um deputado federal português no Parlamento do Canadá (nem pensei que pudesse haver um deputado num país com outra nacionalidade…) propôs homenagear o primeiro carteiro reconhecido do Canadá que foi um português, Pedro da Silva de seu nome.
Este deputado pretende «sensibilizar o Parlamento canadiano para o contributo dos portugueses no país», e esta ideia é curiosa.
Não é nenhuma ‘profissão importante’, mas até a considero bem simbólica. Um carteiro é o símbolo da comunicação.
Oxalá fosse também simbólico da abertura de muitos olhos para o papel que os imigrantes podem ter no desenvolvimento de um país, e ajudasse a limpar teias de aranha da xenofobia.
Um deputado federal português no Parlamento do Canadá (nem pensei que pudesse haver um deputado num país com outra nacionalidade…) propôs homenagear o primeiro carteiro reconhecido do Canadá que foi um português, Pedro da Silva de seu nome.
Este deputado pretende «sensibilizar o Parlamento canadiano para o contributo dos portugueses no país», e esta ideia é curiosa.
Não é nenhuma ‘profissão importante’, mas até a considero bem simbólica. Um carteiro é o símbolo da comunicação.
Oxalá fosse também simbólico da abertura de muitos olhos para o papel que os imigrantes podem ter no desenvolvimento de um país, e ajudasse a limpar teias de aranha da xenofobia.
Carteiros de antigamente :D
7 comentários:
Essa foto dos carteiros dantes é preciosa!!!!
E realmente, agora que o Canadá está tão picuinhas quanto a imigração, não faz mal lembrar que também se desenvolveu como grande nação graças aos imigrantes.
E nós?... Que andamos agora a marrar contra brasileiros, negros, eslavos, esquecendo que também imigramos para o Brasil, para África e para a Europa!
Como era bom termos essa postura para os que por cá rumam, se integram e contribuem para o nosso desenvolvimento.
Peço desculpa de não ter referido a excelência da fotografia. Do museu dos Correios, não?
É uma história curiosa.
Temos sempre a ideia de que a imigração só dá para «mão-de-obra» um tanto 'bruta' tipo construção civil ou operários que só precisam de conhecer alguns movimentos de máquinas. Contudo, a profissão de correio implica não apenas saber ler bem a língua do país onde se vive como também conhecer em pormenor as ruas !
Contras essa minha ideia também me lembro agora que em Paris há imensos chauffeurs de táxis que são portugueses. É outra que tal. Que quantidade de ideias feitas que nós temos...
É realmente por um lado de estranhar a escolha de profissão, mas por outro lado interessante esse louvor (que como o proponente diz se calhar não dá nada, mas sempre se fala)
Há imensos chauffeurs de táxi portugueses em Paris,e imensas associações com intervenção na politica, sobretudo ao nivel autarquico.Por exemplo,um dos vários braços direitos do Sr.Sarkosy(não estou a falar de polvos)``e português e se não é Silva é Saraiva.Aliás uma das razões do chamado "conselho das comunidades"é fazer participar(eleger) nos paises de acolhimento a nivel da decisão politica.No Canadá tirando os episódios com açorianos que não se percebem muito bem ,os portugueses tem tido um papel importante(especialmente se já estiverem a nivel das universidades).Lá como cá...AB
O que me chamou a atenção foi, exactamente esse aspecto que o King realça, de ser uma profissão que exige conhecimento da língua e reconhecer moradas; contudo também me lembrei dessa história dos chauffeurs de táxi em Paris. Recordo que há uns anos houve uma vez um jogo de futebol, entre uma equipa francesa e, talvez o Benfica, e dizem que os táxis de Paris pararam... foram todos para o Estádio!
Enviar um comentário