Estudos e inquéritos
É coisa de que não nos podemos queixar. Lá falta de inquéritos e estudos sobre tudo e mais alguma coisa, não temos. O busílis é a sua utilidade…
Mal acontece qualquer coisa de anormal, que choca ou incomoda a opinião pública anuncia-se de imediato que se vai lançar um inquérito sobre esses acontecimentos. Muitas vezes até é «rigoroso», ainda assim se possa pensar que os outros tenham falta de rigor.
Muito bem.
Passa-se muito tempo, a maior parte das vezes nem se vem a saber quais as conclusões desse rigor todo, mas mesmo quando isso vem a público raramente essas conclusões adiantam muito e sobretudo servem para se tomar medidas que evitem uma repetição da situação.
Mas também temos os «Estudos». Pelo que me parece muitas vezes toma-se primeiro a decisão e depois lá se faz um Estudo para confirmar que essa decisão é a certa. É claro que, como em tudo, até pode acontecer que seja, é uma probabilidade, é claro. Mas se o estudo não diz isso, há sempre remédio, é mandar fazer outro por outro especialista. Se isto se for multiplicando, algum dos estudos vai estar de acordo com a decisão inicial, não é?
Todos estes pensamentos me ocorreram quando soube que afinal o estudo do LNEC em relação à localização do aeroporto só terá um peso relativo na decisão do Governo. Ele não quer «ficar preso» ao Estudo.
Parece que se pesaram muito as palavras: em vez de este Estudo «determinar» a decisão do Governo, vai sim «basear» a decisão do Governo. Donde, podemos imaginar, que se calhar não vão sair dali as conclusões desejadas.
Que maçada. Tinha dado tanto jeito que fosse…
Resumindo -"A decisão é política, não é técnica" diz o próprio LNEC. Ficamos a saber.
Mal acontece qualquer coisa de anormal, que choca ou incomoda a opinião pública anuncia-se de imediato que se vai lançar um inquérito sobre esses acontecimentos. Muitas vezes até é «rigoroso», ainda assim se possa pensar que os outros tenham falta de rigor.
Muito bem.
Passa-se muito tempo, a maior parte das vezes nem se vem a saber quais as conclusões desse rigor todo, mas mesmo quando isso vem a público raramente essas conclusões adiantam muito e sobretudo servem para se tomar medidas que evitem uma repetição da situação.
Mas também temos os «Estudos». Pelo que me parece muitas vezes toma-se primeiro a decisão e depois lá se faz um Estudo para confirmar que essa decisão é a certa. É claro que, como em tudo, até pode acontecer que seja, é uma probabilidade, é claro. Mas se o estudo não diz isso, há sempre remédio, é mandar fazer outro por outro especialista. Se isto se for multiplicando, algum dos estudos vai estar de acordo com a decisão inicial, não é?
Todos estes pensamentos me ocorreram quando soube que afinal o estudo do LNEC em relação à localização do aeroporto só terá um peso relativo na decisão do Governo. Ele não quer «ficar preso» ao Estudo.
Parece que se pesaram muito as palavras: em vez de este Estudo «determinar» a decisão do Governo, vai sim «basear» a decisão do Governo. Donde, podemos imaginar, que se calhar não vão sair dali as conclusões desejadas.
Que maçada. Tinha dado tanto jeito que fosse…
Resumindo -"A decisão é política, não é técnica" diz o próprio LNEC. Ficamos a saber.
9 comentários:
PALAVRA????AH!!!!!!!Olha lá ontem deixaste a loja de porta aberta?AB
Mas esperavas o quê? Uma decisão técnica?
Ehehehehe!!!!
Aqui é ver onde estão os interesses mais fortes e mai nada!
Calro que tiveram de perguntar ao LNEC, isso já seria descuido a mais, mas já está, pronto! Toca para a frente que atrás vem gente!!!!
Não percebi a graça da AB.
Ficou de porta aberta o quê?
Não sabia que também fazias parte do estudo?
Para onde mandavas tu aquele protótipo de papel?
Chegou bem? A pista está em ordem? É a que mais faz escorrer para o bolso, não é isso, é a melhor segundo o LNEC? Que bom! Já temos a solução!
Joaninha,o blog,Ela costuma fazer a ronda antes de fechar a porta.AB
Aceitam-se apostas.
deve ser uma espécie de leilão. «Quem dá mais?»
Martelinho. Vendido a X.
Já está!
Ah! Pois é!
Até costumava dizer que vinha «correr os taipais».
Bem observado...
Também não me faz nenhum espanto.
A escolha não deve ter rigorosamente nada a ver com questões técnicas. Ou seja, técnica de engenharia - a técnica económica sim.
Pronto.
"A decisão é política, não é técnica".
Mas então para quê tanta palhaçada?
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