sexta-feira, novembro 23, 2007

Acidentes, desastres, tragédias

Não sei que nuvem negra tem pairado nos últimos tempos na nossa terra, porque começa a parecer uma maldição.
Todos os dias ao ligar ao rádio ou abrir o jornal, se nos depara com um novo grande desastre, que terá honras de abertura do Telejornal com pormenores detalhados.
São camionetas que se despenham cheias de passageiros, são explosões, derrocadas, acidentes nas estradas, em fábricas, em minas, eu nem sei que mais. (Nã... não vou fazer links para as notícias, todos sabemos do que falo e já chega!)
Não é por não se saber que as coisas não se passam, mas sinceramente que por último só me apetece NÃO SABER, como se com esse acto mágico, nada de mal se passasse.
Sei que não é assim, mas olhem que bem me apetece!


8 comentários:

Anónimo disse...

Ora até que enfim!
Já me sentia muito infeliz e solitária. Quer alívio a tua "companhia".
Não é atitude de avestruz, que a gente sabe bem o que se passa, mas francamente, deixem-nos respirar, tá bem????

Anónimo disse...

Mas, Emiéle, realmente parece uma onda maléfica. Estamos 'habituados' a uma dose diária de desastre. Com isso já se conta. Mas camionetas inteiras a cairem é obra! Derrocadas na Madeira, explosões em Setúbal, parece o Apocalipse. Quase tenho medo de ligar o rádio!

Anónimo disse...

Olhem que as coisas também são um tanto empoladas.
O autocarro das crianças não passou de um enorme susto, está tudo fisicamente bem.
A derrocada, claro que foi grave, mas acidentes de trabalho há quase todos os dias!
A explosão também não provocou muitas vítimas. É mais a impressão de ser muita coisa em pouco tempo.

Anónimo disse...

Deixa-me já emendar, que parece que sou uma besta insensível: a explosão não deixou vítimas mortais, queria dizer. Há uma pessoa em estado grave, mas os outros parece que se safam.
Evidentemente que houve vítimas e eu não queria ter estado lá!

josé palmeiro disse...

Tem sido mesmo um caos!
Não sei porquê, mas parece-me que a súde mental do nosso povo tem sido muito mal tratada, com as medidas que nos têm sido impostas e quando a saúde do bolso está enferma a outra, a que comanda a vida, deixa de interessar o que se não provoca, pelo menos facilita o aparecimento destes apocalipses, que nos têm assolado.

josé palmeiro disse...

E como fazemos, o que sugeres com a avestruz, nada favorece a mudança.

Anónimo disse...

Ora bem, deixa-me ficar bem com Deus e com o Diabo: por um lado tem sido, realmente demasiadas catástrofes em poucos dias, e entendo que a Emiéle nem queira falar disso. Mas por outro, como diz o King, as coisas têm sido um tanto empoladas. Quando ouvi falar no autocarro com crianças fiquei aterrado, mas afinal pelo que entendi foi um enorme susto e uns ferimentos ligeiros.
E nos outros casos que citas, também mais ou menos. É sempre grave um acidente, mas não exactamente uma catástrofe horrorosa.

cereja disse...

É claro que tens razão, Raphael. Aliás todos os comentários vêm ao encontro do que sinto. Reconheço que esta manhã estava cansada de tanta desgraça. Como disse o Zé Palmeiro quando se está desanimado com a «porca miséria» da vida que se leva, tudo nos parece catastrófico e ameaçador. Senti isso e foi oque escrevi.