Não telefone, vá!
Quem ainda «for do tempo» pode recordar-se de uma velha campanha publicitária quando se queria promover os telefones: «Não vá! Telefone!»
Claro que a água dos rios foi passando por debaixo das pontes e os tempos são hoje bem diferentes. Hoje o que se promove são os telemóveis de que muita gente anda dependente muitas vezes a um nível extraordinário. Já se anda com o aparelhinho do Bluetooth encaixado no ouvido para nem se interromper a conversa esteja o que se estiver a fazer… Falamos muito. Estamos sempre a falar.
E, enquanto no «tempo da outra senhora» se sabia bem que «os olhos e ouvidos do rei» estavam por todo o lado, com a democracia, essas coisas passaram à História.
Pois…
Se calhar não. Eles dizem que todas as escutas que se fazem são legais
Vamos dar de barato que assim é. Só pretendem ouvir os malfeitores para deslindar os seus sinistros crimes. Mas as redes têm estas coisas. Se um malfeitor que está a ser ‘legitimamente’ escutado ligar para um cidadão inocentíssimo, a dita rede vai abranger esse cidadão. E já agora, se calhar, analisar se ele é ou não também malfeitor. E enquanto se avalia isso, as pessoas para quem esse honesto cidadão fala também serão ouvidas. Etc, etc… Onde pára este encadeado de ligações?
E, sobretudo, apesar das garantias que vão ser dadas, quem é que ouve? Uma coisa é ‘gravar’ a conversa, outra seria ‘ouvir’ a conversa para saber se tem relevância, ou se é para ser destruída.
Desculpem mas a história anda mal contada.
Pelo sim, pelo não … não telefone, vá!
Claro que a água dos rios foi passando por debaixo das pontes e os tempos são hoje bem diferentes. Hoje o que se promove são os telemóveis de que muita gente anda dependente muitas vezes a um nível extraordinário. Já se anda com o aparelhinho do Bluetooth encaixado no ouvido para nem se interromper a conversa esteja o que se estiver a fazer… Falamos muito. Estamos sempre a falar.
E, enquanto no «tempo da outra senhora» se sabia bem que «os olhos e ouvidos do rei» estavam por todo o lado, com a democracia, essas coisas passaram à História.
Pois…
Se calhar não. Eles dizem que todas as escutas que se fazem são legais
Vamos dar de barato que assim é. Só pretendem ouvir os malfeitores para deslindar os seus sinistros crimes. Mas as redes têm estas coisas. Se um malfeitor que está a ser ‘legitimamente’ escutado ligar para um cidadão inocentíssimo, a dita rede vai abranger esse cidadão. E já agora, se calhar, analisar se ele é ou não também malfeitor. E enquanto se avalia isso, as pessoas para quem esse honesto cidadão fala também serão ouvidas. Etc, etc… Onde pára este encadeado de ligações?
E, sobretudo, apesar das garantias que vão ser dadas, quem é que ouve? Uma coisa é ‘gravar’ a conversa, outra seria ‘ouvir’ a conversa para saber se tem relevância, ou se é para ser destruída.
Desculpem mas a história anda mal contada.
Pelo sim, pelo não … não telefone, vá!
4 comentários:
Uma coisa sabemos: As conversas telefónicas são "grampeadas", TODAS.
Sigamos o teu conselho: Não telefone, VÁ!
Até tem outro prazer...
Isso mesmo!
Sempre gostei mais de ir até sou gozada por isso...
Gosto muito de ver a cara da pessoa com quem falo, a sua expressão, os seus olhos. O telefone para mim é para conversas curtas de um modo geral (claro que há excepções) e então o telemóvel, esse é para conversas telegráficas!!!
Olha, eu cá sou desconfiada pra catano. Estas coisas assim sem fios, etc, deixam-se sempre com a pedra no sapato e realmente, segredos, segredos, só mesmo em pessoa.
Essa coisa da protecção da vida privada, tá bem, tá bem...
Até detectives e isso tudo, pode não ser legal e isso por acaso é impedimento para o não fazerem?...
Ná, ná.
O passinho a seguir é o ouvir mesmo o que se passa na casa de cada um.
Estamos fartos de ver esses mecanismos nas séries que por aí passam nos canais netcabo. é um coisa tão pequenina que nem sevê, nas capta tudo.
Oh Big Brother!!!!
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