segunda-feira, setembro 24, 2007

A política na sua versão mais negativa

Quando se ouve «Não gosto de política», ou «A política é uma porcaria» ou «Política…» com um encolher de ombros, é a cenas como esta de «um militante pagar de uma só vez [às 2 da madrugada num multibanco] 200 quotas», ou haver milhares de quotas pagas por 4 militantes que se está a pensar.
Porque é evidente que toda a gente se interessa e fala de política. Se está a ganhar pouco ou tem um familiar desempregado, é por política do trabalho que se interessa. Se protesta por ter de gastar um balúrdio no início do ano escolar, ou por o seu filho não aprender na escola, é por política da educação que se interessa. Se tem de se levantar de madrugada para ir trabalhar é por política dos transportes que se interessa. Se anda doente e desesperado, porque o SNS não responde às suas necessidades, é por política de saúde que se interessa…

Mas
estas caldeiradas e a doença da partidarite de que sobretudo os grandes partidos são um triste exemplo, explicam a má imagem da «política» e não apenas em Portugal.

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois a cadeirinha da Mafalda, até atinge mais pessoas (que nem que seja pelo humor) do que a ONU.
Claro que quando se fala de «política» fala-se de «partidos». E esses cada vez estão mais desacreditados.
Este PSD, valha-me Sto António!!! Que dó...

(Bem, e este PS... que dó!)

Anónimo disse...

E quando os «pequenos» também começam a crescer...? Há vícios que parecem ser um karma, uma fatalidade.

josé palmeiro disse...

Mais um vergonhoso acto partidário, da política à portuguesa.

cereja disse...

Pois lá ridículo é.
E por estas e por outras a política partidária tem a fama que tem...