A arte de dar informações
Manhã cedo (para quem está em período de descanso), oiço tocar o sininho da entrada. Ainda de caneca de café com leite na mão abro a porta, e vejo à cancela duas meninas, pelo que me parece ‘fardadas’ de escuteiras, que me perguntam onde está a igreja.
Começo a explicar mas só me lembro uma cena dos «Gatos Fedorentos» semelhante, onde várias pessoas tentam orientar alguém que lhes pergunta um caminho. Senti-me ridícula.
A verdade é que não era nada difícil. Do tipo de seguir em frente, passar a casa tal, virar à direita, passar a casa X, depois virar à esquerda, subir umas escadas, passar um cruzamento, chegar a um chafariz, olhar para a esquerda, aí deve ver um coreto…
A sensação com que se fica é que estamos a inundar a pessoa com dados que ela não vai conseguir fixar, e a nossa explicação não serve para nada. E isso acontece-me frequentemente (então quando é um estrangeiro a pedir essas informações é o desastre!) mas há pessoas que parece que nasceram para isso. Num ápice, apanham os três pontos importantes de referência no trajecto, referem apenas esses, e a coisa funciona! É um dom.
Eu, - não neste caso, que realmente o caminho não era assim muito difícil – cobardemente costumo dizer por exemplo: Vai em frente até ao segundo cruzamento, vira à esquerda até ao café tal e depois o melhor é perguntar lá outra vez…
Ao menos sei que não estou a confundir ninguém.
Começo a explicar mas só me lembro uma cena dos «Gatos Fedorentos» semelhante, onde várias pessoas tentam orientar alguém que lhes pergunta um caminho. Senti-me ridícula.
A verdade é que não era nada difícil. Do tipo de seguir em frente, passar a casa tal, virar à direita, passar a casa X, depois virar à esquerda, subir umas escadas, passar um cruzamento, chegar a um chafariz, olhar para a esquerda, aí deve ver um coreto…
A sensação com que se fica é que estamos a inundar a pessoa com dados que ela não vai conseguir fixar, e a nossa explicação não serve para nada. E isso acontece-me frequentemente (então quando é um estrangeiro a pedir essas informações é o desastre!) mas há pessoas que parece que nasceram para isso. Num ápice, apanham os três pontos importantes de referência no trajecto, referem apenas esses, e a coisa funciona! É um dom.
Eu, - não neste caso, que realmente o caminho não era assim muito difícil – cobardemente costumo dizer por exemplo: Vai em frente até ao segundo cruzamento, vira à esquerda até ao café tal e depois o melhor é perguntar lá outra vez…
Ao menos sei que não estou a confundir ninguém.
5 comentários:
Emiéle, até parece que fizeste das tuas as minhas palavras. Será por sermos touro? Que identificaçào perfeita senti na tua explicação...
Amiga, vira à esquerda e segue em frente, sempre em frente. Lá nos encontraremos!
Olá, olá!
Passei por aqui várias vezes sem o habitual post de hoje- tás preguiçosa, mulher!
Deve ser castigo por ontem não ter dito nada...
Com sinceridade qunado «passei por aqui» ele ainda não estava, e depois estava com tanta pressa que «nem parei»!
Pensando em mim, acho que pertenço à outra categoria. orgulho-me de dar boas explicações e quando vejo que a coisa é complicada tiro o papel e lápiz e faço o mapa!
:D Sou muita bom!
Pois é Lia, acredito que não estou sozinha neste meu «defeito». Mas invejo quem, aqui como o King, não o tem...
Zé, quanto ao símbolo aceito, mas para as escuteiras encontrarem a dita igreja... não dava!
:))
Ah, King, tive dificuldade de acesso á net. Isto estava ocupado e não havia maneira dos meus rivais largarem a máquina!!!!
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