terça-feira, setembro 11, 2007

11 de Setembro

É uma data má.
Lembro-me de dois «11 de Setembro».
O de 2001 que, em certa medida, mudou o mundo, e o de 1973 que mudou um país.
Em qualquer dos dois morreu muita gente, gente inocente, vítimas de modos de pensar que varrem tudo adiante das suas razões e para quem a vida humana tem pouco valor.

Este é sempre um dia de reflexão.


12 comentários:

Anónimo disse...

De facto o Chile «apagou-se» completamente debaixo das Torres Gémeas. Se é que não estava já «apagado»...
É que o golpe no Chile não teve cobertura em directo.

Anónimo disse...

Neste momento, e já depois de ter lido o livro do B.Henry-levy sobre o Daniel Pearl,estou a ler o relato feito pela mulher dele Marianne sobre "como" se passou o rapto do marido.As relações que ela estabelece e relata entre os grupos extremistas do Paquistão,Afganistão,Kashmir,as relações com as "inteligencias"e os militares,as relações até com o Kosovo-são uma coisa tremenda e tão complexa que é preciso parar muitas vezes a leitura e voltar atrás para tentar entender esta "REDE".No caso do livro do Levy ele leva a sua investigação até ás congregações religiosas e benemerentes e as suas relações com os bancos e que estão sediadas(algumas)por exemplo em Times Square... São importantissimos documentos que não se fecham só sobre as Torres até porque o acontecimento Pearl é posterior.A ler!AB

josé palmeiro disse...

A lembrança do Chile é fundamental e como diz a Joaninha, está nos escombros das Torres de NY.
É, como dizes, um dia de reflexão.

cereja disse...

Abriste-me o apetite com esse livro, AB. É que para mim essas redes são complicadíssimas, um iceberg, onde o que está oculto é o que interessa.

Farpas disse...

E cá estou eu de volta de férias! O 11 de Setembro será sempre um dia para recordar por vários motivos e em todos eles participaram de uma maneira ou de outra os EUA, um dia é da caça outro do caçador, antes não tivéssemos de recordar nenhum deles!

AB: Eu já estive para comprar esse livro (gosto muito de teorias de conspiração) mas alguém que já o tinha lido fez-me uma descrição do livro diferente daquilo que eu estava à espera, segundo me disseram o livro assenta muito em suposições e não apresenta registos da maior parte dos factos que diz serem factos. Por isso perdi um bocado o interesse, eu gosto de uma teoria da conspiração bem elaborada mas que pegue em factos reais e faça ligações entre eles algo que me disseram que não acontecia neste caso e a obra do jornalista tem pouco de jornalismo, mas vou ficar à espera que vocês digam mais alguma coisa sobre ele, se tiverem opinião contrária ainda o vou comprar para ler!

cereja disse...

Farpas, estive hoje em casa da AB e pude confirmar que ela já o tem quase lido, pelo que a seguir vou eu. Depois de o ler puderei responder-te, mas olha que se ela gostou é porque as redes que ali se descobrem fazem sentido, que ela é pessoa muito crítica.
Mas melhor do que eu ela te pode responder se passar por aqui.

Anónimo disse...

Farpas como percebeste há 2 livros.Um do Bernard-henry Levy que credenciado pelo governo francês faz a "rota" do Daniel Pearl,fala com entidades oficiais,apresenta conclusões dessa pesquisa.È um sociólogo com provas dadas além de ser um excelente escritor.No caso do relato da Marianne Pearl,é o relato dos factos que precederam e procederam o desaparecimento do marido.Ela é jornalista e o livro nâo é uma peça literária...é tão só um relato de acontecimentos.AB

Anónimo disse...

O que eu quero dizer com isto é que não se trata de um romance do John LeCarré.AB

Farpas disse...

Bom, assim sendo volto à minha vontade de comprar o livro!

josé palmeiro disse...

Deixa-me só dizer uma coisa.
Linda tertúlia literária, assim se aduba o amor pelos livros.

Anónimo disse...

Primeiro livro-"Qui a tué Daniel Pearl"-Bernard-henri Levy-Edicões Grasset,não há tradução -à venda no Institut Franco-Portuguais(se não houver eles mandam vir).2º-Livro-"Um Coração poderoso"recém chegado às livrarias.Autora Marianne Pearl-a tradução é uma desgraça.AB

Anónimo disse...

RECOMENDAÇÂO AO FARPAS

à medida que vou avançando no livro da Marianne mais acho que se deve ler mesmo o do Bernard-Henry Levy.È que a tradução (sem notas de trad.)torna, para quem não tenha lido o outro, muito confusa a narração dos factos.E acho que vem aí um documentário a partir deste livro.AB