Vender com simpatia
Já por aqui falei, há muito tempo de uma loja que é ponto de paragem obrigatório quando venho para a ‘minha aldeia’, e não é apenas porque tenho de lhe passar à porta ao dar a minha volta diária.
A casa já tem muitos anos, apesar dos donos serem ainda relativamente novos, e começou por ser uma loja pequenina numa curva da estrada, coisa muito discreta. Vendia de início só artesanato, uns barros, uns cestos. Mas, desde a primeira vez que ali entrei, começou a ser ponto de paragem obrigatório pela simpatia da dona – sempre à nossa disposição para o que se quisesse saber, sem insistir para que comprássemos qualquer coisa, e quando o fazíamos mesmo que se tratasse de um objecto de valor insignificante, isso merecia um embrulho especial, só o embrulho era já uma prenda…
Com o passar dos anos, e muito trabalho, a casa foi crescendo em todos os sentidos. O espaço é hoje muito maior e a variedade de produtos também. Sempre encontrei esta loja aberta e o ambiente continua como o descrevi, acolhedor, sem pressão, e parecendo agradecer de modo igual se lá gastarmos um euro ou cinquenta.
Desta vez, ia de máquina fotográfica e não resisti a deixar aqui umas fotos para uma visita virtual.
A casa já tem muitos anos, apesar dos donos serem ainda relativamente novos, e começou por ser uma loja pequenina numa curva da estrada, coisa muito discreta. Vendia de início só artesanato, uns barros, uns cestos. Mas, desde a primeira vez que ali entrei, começou a ser ponto de paragem obrigatório pela simpatia da dona – sempre à nossa disposição para o que se quisesse saber, sem insistir para que comprássemos qualquer coisa, e quando o fazíamos mesmo que se tratasse de um objecto de valor insignificante, isso merecia um embrulho especial, só o embrulho era já uma prenda…
Com o passar dos anos, e muito trabalho, a casa foi crescendo em todos os sentidos. O espaço é hoje muito maior e a variedade de produtos também. Sempre encontrei esta loja aberta e o ambiente continua como o descrevi, acolhedor, sem pressão, e parecendo agradecer de modo igual se lá gastarmos um euro ou cinquenta.
Desta vez, ia de máquina fotográfica e não resisti a deixar aqui umas fotos para uma visita virtual.
(este post estava escrito há 8 dias, mas estranhamente não foi «aceite» no pc que usei durante as férias; como sou teimosa, achei que mais tarde ou mais cedo havia de chegar cá!)
8 comentários:
Engraçaste mesmo com a senhora dessa loja! Volta não volta falas dela (mesmo depois desse post no Afixe, penso que já escreveste mais...)
Realmente é bom dar com uma pessoa simpática e que «sabe vender» que isso não é só abrir a porta e pronto! Há que saber como se faz.
As imagens que se vê são realmente apetitosas (tens comissão?)
Sobretudo não confundir simpatia com aquela pressão assim que entras até na forma de dizer"se precisar de alguma coisa"...AB
É o que a AB diz que é verdadeira. Pelo menos é essa a ideia que me fica depois de ler a Emiéle, referir a "Graça". Pessoas dessas já há poucas e as que há, têm que ser reveladas.
Primeiro, oh Joaninha, como é que podia «ter comissão» quando nem sequer disse a morada!? E tens razão 'engracei' com a loja tirando o trocadilho, pelos motivos que aqui disse. Repetindo as palavras do Zé Palmeiro como «pessoas dessas já há poucas e as que há, têm que ser reveladas».
AB - O que quero dizer é exactamente que não se sente pressão. Não digo que ela não faça a tal proposta « se precisar de alguma coisa» mas é com um sorriso e no sítio onde está, de modo que não insiste. Claro que pode acontecer propor: «Quer ver o que recebi agora?» mas dando espaço para respondermos «É giro» e continuarmos a ver o resto.
E por várias vezes aconteceu levar uma peça para ver o efeito na minha casa, não gostar, e ficar à vontade para a trazer de volta sem ficar constrangida.
Enfim, gosto realmente de lá ir!
Na minha terra aquele pequeno comercio tradicional, aquelas lojas típicas que vendem um pouco de tudo, praticamente desapareceu, ou porque não vendiam ou porque o dono morria e os sucessores não queriam saber daquilo para nada, enfim, lá foram fechando uma a uma, sobra aquela que provavelmente será a mais carismática de todas, está sempre cheia e as pessoas não vão lá por ser mais barato que uma grande superfície.
Olha Farpas, na aldeia onde passo férias, havia uma loja dessas que eu adorava. A dona vivia por cima da loja, era uma velhinha que durante 20 anos parecia ter a mesmíssima idade, e a dita loja só fechava no dia de Natal! Tinha Tudo! os mais variados objectos pendurados do tecto, e espelhados pelo chão tudo e mais alguma coisa. Uma pessoa ia fazer uma compra mas ficava à conversa. Aliás, apesar de existir no Largo uma cabine, era do telefone dela que todos falávamos e inclusivamente atendia chamadas e mandava-nos chamar a casa para atender...
Uma simpatia, além de ser o jornal falante da região!!
Morreu há poucos anos, a filha e os netos transformaram aquilo num mini-mercado. Deixei de lá ir, passou a ser uma loja vulgaríssima e mal servida.
Olá Prima !
Em primeiro lugar: Beijos, para ti e para o João
Em segundo lugar: tenho mesmo saudades de te ver, nem que seja só um bocadinho. Impõe-se uma resolução desta saudade, sim?
Em terceiro: e onde fica essa loja gira?
Oh mulher, isto não é um messenger!!!!!
:)) Só tu!
Vi o Luís Ricardo (enorme!!) e o Merlin no Real Gana. A loja que é realmente de uma senhora extremamente simpática, chama-se Casa do Mercador e fica na zona de Almoçageme, Rua de Sto André nº 6 (é esquisito ter número porque ali não se vê mais nenhuma casa...) É mesmo à beira de um mercadinho de estrada que funciona aos fins-de-semana.
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