Estamos a aprender a reclamar
Leio que em 2006 a IGS recebeu 7.621 reclamações
Não faço a menor ideia se as reclamações são justas ou não.
Contudo parece-me que se está a caminhar como deve ser. Chega de lamúrias e queixinhas. Se uma pessoa sente que foi mal atendida, não é desabafar para o lado, é reclamar como deve ser.
Ainda ontem insisti com uma familiar minha, que recorrendo aos serviços de uma assistente social de um Centro de Saúde, não só não recebeu a menor solução para o seu caso (o que poderia ser aceite, como não existindo solução coisa que, porém, me custa a acreditar) como foi recebida com «sete pedras na mão» ouvindo até respostas de uma ironia deslocada e desumana.
«Reclama» disse-lhe eu. «Pede o Livro Amarelo e relata o incidente palavra por palavra!» Podia ser que da próxima vez, essa senhora pensasse duas vezes antes de responder desabridamente.
Não faço a menor ideia se as reclamações são justas ou não.
Contudo parece-me que se está a caminhar como deve ser. Chega de lamúrias e queixinhas. Se uma pessoa sente que foi mal atendida, não é desabafar para o lado, é reclamar como deve ser.
Ainda ontem insisti com uma familiar minha, que recorrendo aos serviços de uma assistente social de um Centro de Saúde, não só não recebeu a menor solução para o seu caso (o que poderia ser aceite, como não existindo solução coisa que, porém, me custa a acreditar) como foi recebida com «sete pedras na mão» ouvindo até respostas de uma ironia deslocada e desumana.
«Reclama» disse-lhe eu. «Pede o Livro Amarelo e relata o incidente palavra por palavra!» Podia ser que da próxima vez, essa senhora pensasse duas vezes antes de responder desabridamente.
8 comentários:
Sem dúvida.
Se somos mal tratados ou tratados com indignidade, devemos reclamar, sempre!
Só assim se detectam os maus funcionários e os maus caracteres.
Depois é a demonstração que assumimos a defesa dos nossos direitos, sem arrogância, mas com determinação.
Por mim, estou nessa.
É que tem sido um (mau) costume nosso, ficar pela lamúria.
Ou pelo «não-vale-a-pena».
Qualquer das coisas é errada.
Se insisti com a minha prima para que apresentasse uma queixa é porque fiquei indignada com a desumanidade da resposta.
O ser-se atencioso, não custa dinheiro!
É por casos desses ( muitos, muitos, muitos!!!) que depois a Função Pública tem a fama que sabemos!
As 'classificações' deviam levar em conta as opiniões dos utentes e não apenas aquilo que o chefe considera.
Pois é, Joaninha.
Acredito que muitas vezes as pessoas andem cansadas, nervosas, desanimadas, com problemas pessoas. Mas se são profissionais, não o podem deixar transparecer.
E muitas vezes tratam os utentes como se fossem uns desgraçados e elas estivessem ali por benemerência. Bolas!!!
Estamos a aprender.
Um estudo qualquer, em tempos, dizia o que aqui dizes, que nos queixamos mais do que os outros mas reclamamos menos.
Talvez as coisas estejam a mudar.
Por aqui parece que começa, não direi «um vento» de mudança mas pelo menos «uma brisa» de mudança...
Há um certo prestador de serviços de internet que - ao fim de um ano a gozar com a minha cara e mesmo depois de estar a DECO envolvida -, só "entendeu" que tinha batido à porta errada ao vir para cima aqui da "je" quando lhes apareceu no fax uma cópia da queixa crime...
Aí, grande Hipatia!!! Dá-lhes!
Mas é mesmo isso. Enquanto pensarem que «é mole» vão carregando. Só quando muita gente começar a protestar as coisas entram nos eixos!
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