segunda-feira, julho 16, 2007

Os radares

Estiveram «à experiência» para as pessoas se habituarem.
E o certo é que, pelo menos à vista, só facto de estarem ali já fizerem que grande parte dos carros diminuísse bastante a velocidade.
Começam hoje a funcionar os radares de Lisboa .
Foram colocados à saída de túneis e em 10 avenidas onde se costuma andar com mais velocidade.
Espero bem que se ‘domestique’ o comportamento de muitos condutores que nessas avenidas mais compridas e sem cruzamentos se sentem a andar em pistas de corridas. Não sei, contudo, se o limite de 50 km que define o Código da Estrada para a circulação em cidade, não é também demasiado apertado em avenidas como algumas das escolhidas neste caso, que quase não têm cruzamentos e muito poucas passagens de peões. Claro que os 100km e mais até, com que parece terem sido já apanhados alguns condutores é um completo desvario, mas os 50 também me parecem mais adequados a um trânsito «normal» de qualquer cidade e um pouco forçado para algumas daquelas vias.
Claro, lei é lei, e código é lei.

9 comentários:

Anónimo disse...

Vai 'domesticar' um pouco esta arrabaldaria, mas ainda falta muito.
Para além da velocidade, uma das coisas que deviam ver, é o queimar sistemático de sinais vermelhos! Basta andar por aí para se ver. Só não sei como não há ainda mais acidentes. Deve ser «Deus a por a mão por baixo» para além do menino e do borracho, os inconscientes.

josé palmeiro disse...

Eu sou contra estas imposições de velocidades máximas. Tudo começa na aprendizagem da condução e o bom censo dos condutores, depois um código com várias leituras, a falta de cultura para interpretar os sinais, os visíveis e os outros, os invisíveis, aqueles que resultam da leitura do transito, no momento e dos locais de atrvessamento e de estacionamento. Sinais assim, com a mentalidade instalada, só servem para prevaricar, e enquato houver dinheiro para as multas ou para os advogados fazerem rodar até ao esquecimento, as decisões dos tribunais tudo será como dantes, "quartel general em Abrantes".

Anónimo disse...

Não sei, Zé...
Claro que nisto tudo há uma caça à multa completamente aberta. Mas a verdade é que há gente que só vai a mal! E olha que esses 'prevaricadores' nem sempre são gente assim com muito dinheiro para advogados. Vejo muito uns chico-espertos de 20 anos a fazerem gincanas para estimular a adrenalina. Se ficarem de carta suspensa talvez lhes arrefeça os ânimos.

Anónimo disse...

Claro que o José Palmeiro tem razão no essencial. Se houver verdadeiro civismo, grande parte das proibições ou obrigações do trânsito nem tinham motivo para existir. Mas infelizmente, existem exactamente porque não há essa cultura cívica.
É um pouco como a história do tabaco. Se os fumadores fossem suficientemente bem educados para perceber quando estão a obrigar os outros a ser 'fumadores passivos' contra a sua vontade, não era nada preciso estas normas anti-tabagísticas tão rígidas. O mal, é que isso não vai acontecendo.
E a condução como se a estrada/rua fosse uma pista, onde interessa é ir depressa e ultrapassar os «concorrentes» é infelizmente quase um lugar comum.
Talvez assim, à bruta, a coisa se modere.

Anónimo disse...

Concordo com a Gui! ;)

cereja disse...

Entendo a posição do Zé Palmeiro, as proibições com ar de «caça-à-multa» são sempre irritantes, mas é certo que aqui em Lisboa se abusa. Achei bem apanhada a frase da Gui que diz «onde interessa é ir depressa e ultrapassar os «concorrentes» porque é exactamente isso! Quem vai na rua ao mesmo tempo que nós parece serem concorrentes ou adversários numa corrida contra relógio. Buzinam-nos, fazem tangentes, ultrapassam-nos em situações até perigosas, para depois os encontrarmos sentados numa esplanada a tomar uma cerveja com a namorada... Quem veja um Lisboeta a conduzir parece que está sempre a levar a mulher para a maternidade já com a criança a sair...!

Anónimo disse...

Só ainda faz falta é para outras faltas graves.
Queimar vermelhos é uma que convinha "moralizar". Uma ou duas vezes, pode acontecer, mas há uns senhores que o fazem por sistema: chegam ao amarelo e toca a acelerar passando sempre com o encarnado. Eu passo-me com isso!!!

cereja disse...

Por acaso Rafael, também vou aos arames com essa manobra perigosa de passar com vermelho. É perigosa para todos, 1 - para um peão que comece logo a passar, 2 - para outro automobilista que tenha reflexos mais rápidos e arranque de imediato ao ver o verde e 3 - até para o próprio, que se bater também pode ficar em mau estado...

Anónimo disse...

Afinal enganei-me. Mesmo com a prespectiva da multa ainda houve quem andasse hoje a 133 Km/hora!
Vejam aqui:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=286376

É preciso ser parvo!