Diferenças entre gestores
Vinha eu ao volante, muito atenta a conduzir, quando leio num destes grandes placards onde vão passando notícias tipo 'Diário Digital': Fontão de Carvalho ilibado Ai sim?....
Sempre fui de opinião que aqueles placards são um perigo para quem conduz, e desta vez, apesar de não me ter acontecido nada porque o sinal estava encarnado, o certo é que fiquei parada quando passou a verde, apanhando com forte buzinadela! Acordei do meu espanto!
Afinal, desgraçado, a pobre vítima, cordeirinho imolado, estava inocente…?!
Senti-me envergonhada do que tinha pensado acerca do senhor. Tadinho. Estão a ver, ia quase ser um erro judicial, afinal… Ainda bem que tinha um bom advogado, é sempre útil.
Não descansei enquanto não chego a casa, e vou espreitar a net.
Booommmm…. Deixa cá ver. Afinal o Ministério Público não está assim tão envergonhado do «seu erro» e até se propõe recorrer da sentença considerando que «tem amplos fundamentos legais» para o fazer.
Pelos vistos, a Mª José Morgado, não pensa que a diferença entre gestores públicos e gestores de empresas públicas seja suficiente para justificar a existência de prémios de 180 mil euros. É que pelo que entendi, se fossem «gestores públicos» não podiam receber aquele dinheiro, mas como são «gestores de empresas públicas», está tudo bem.
Aprendi mais uma.
Sempre fui de opinião que aqueles placards são um perigo para quem conduz, e desta vez, apesar de não me ter acontecido nada porque o sinal estava encarnado, o certo é que fiquei parada quando passou a verde, apanhando com forte buzinadela! Acordei do meu espanto!
Afinal, desgraçado, a pobre vítima, cordeirinho imolado, estava inocente…?!
Senti-me envergonhada do que tinha pensado acerca do senhor. Tadinho. Estão a ver, ia quase ser um erro judicial, afinal… Ainda bem que tinha um bom advogado, é sempre útil.
Não descansei enquanto não chego a casa, e vou espreitar a net.
Booommmm…. Deixa cá ver. Afinal o Ministério Público não está assim tão envergonhado do «seu erro» e até se propõe recorrer da sentença considerando que «tem amplos fundamentos legais» para o fazer.
Pelos vistos, a Mª José Morgado, não pensa que a diferença entre gestores públicos e gestores de empresas públicas seja suficiente para justificar a existência de prémios de 180 mil euros. É que pelo que entendi, se fossem «gestores públicos» não podiam receber aquele dinheiro, mas como são «gestores de empresas públicas», está tudo bem.
Aprendi mais uma.
Quando for grande não quero ser gestora pública, só gestora de empresa pública. Mainada!
3 comentários:
Administrador por administrador, estou como tu, só quero ser de empresas públicas! Agora, se tivesses sido abalroada, no teu carrito, como era? Fontão, pagava? Isso é que era bom!!! Mas que dá para pensar, no atoleiro onde estamos metidos. Que é isso de justiça?
Olha que sempre achei que esses paineis eram perigosos! Não só por nos deixarem assim, aparvalhados com as notícias, mas porque distraem.
Quanto ao nosso anjinho, é mesmo assim. :)) Sendo de empresa pública tem outrod privilégios, ora toma!
E 180.000 euros é muita massa para aqueles tipos.
Não costumo escrever a esta hora, mas a verdade é que a cena foi tal como a contei.
Vi o notícia assim, na rua, e nem queria acreditar. E realmente há coisas estranhas... não há?!
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