Vai uma comparação?
OK, há países onde se está a implementar esse modelo da dita Flexisegurança. Mas como já se disse este neologismo tem duas palavras incluídas: a flexibilidade e … a segurança. Parece que é uma coisa que por cá não se tem entendido bem.
Sim senhor, «o trabalhador médio na Dinamarca muda de emprego 15 a 20 vezes». Mas o que quer dizer «muda de emprego»? Parece que «metade destas mudanças de emprego ocorrem dentro da própria empresa, ou seja são promoções» Aaaah!
E na Dinamarca, um trabalhador que seja posto fora do seu emprego "leva, em média, 10 a 14 dias" a encontrar uma alternativa . Tal como cá, não é?
E nota final: "não se pode competir com salários baixos, mas sim com altas qualificações" diz este senhor que deve saber o que diz.
Sim senhor, «o trabalhador médio na Dinamarca muda de emprego 15 a 20 vezes». Mas o que quer dizer «muda de emprego»? Parece que «metade destas mudanças de emprego ocorrem dentro da própria empresa, ou seja são promoções» Aaaah!
E na Dinamarca, um trabalhador que seja posto fora do seu emprego "leva, em média, 10 a 14 dias" a encontrar uma alternativa . Tal como cá, não é?
E nota final: "não se pode competir com salários baixos, mas sim com altas qualificações" diz este senhor que deve saber o que diz.
15 comentários:
É isso tal é qual
Querer por-se o Rossio na Betesga - comparar as condições que se vive num país onde os grandes problemas (Saúde, Educação, até transportes, estão bem resolvidos) com este onde está tudo por fazer!
E a verdade é que as pessoas não têm medo de MUDAR de emprego, o medo que há é do DESEMPREGO.
E que interessante foi ele ter dito, que muitas vezes se «muda» dentro do mesmo local, apenas porque .... se foi promovido!
lol!!!
Comparações? Ainda pessas que há comparação possível?
PORTUGAL, é incomparável!
Saíu pessas em vez de pensas, desculpa, qualquer coisinha!!!
Palmeiro, eu nem corrigo as minhas gralhas, quero lá saber!!! A verdade é que saltar uma letra ou carregar-se na tecla do lado é o que há de mais natural. Quando se escrevia à mão já a coisa era diferente.
Este tema é bem quente! E completamente ridículo querer copiar-se uma parte de umas normas (e mesmo assim bem discutíveis!) sem levar em conta o conjunto da sociedade onde elas estão inseridas! Sempre gostaria de ver se os trabalhadores dinamarqueses fossem «transladados» aqui para este cantinho, aceitariam essa proposta com as nossas regras de mercado e de subsídio de desemprego!!!
Olhem que com esta explicação parece-me que afinal eu também já «mudei de emprego» umas 15 vezes. É certa que nalgumas vezes ‘acumulei’ ou seja tinha ao mesmo tempo dois empregos, não sei se isso conta… Mas já exerci funções muito diversas. Contudo, mudar de patrão, isso aconteceu-me só 3 vezes.
E tenho muita sorte, porque dado a idade em que comecei a trabalhar não era difícil arranjar trabalho como acontece com os jovens de hoje. E até na nossa área de formação!
A esta hora já está tudo dito, e concordo plenamente.
Obrigado pelo apoio moral de King quanto às gralhas.
Ehehehe!! Não tens de quê, pá!
Às vezes o que escrevo fica uma trapalhada que chego a pensar em apagar. Mas só o fiz quando não se entendia mesmo nada. De resto, toca a andar, que isto é uma conversa, não vai ser publicado em livro!!!
King, aqui o nosso FJ às vezes são mais gralhas que palavras :))) Mas estou como tu, desde que se entenda, quero lá saber. O que eu gosto mesmo é que participem!
Olha Gui, eu quando escrevi o post fiquei a pensar o mesmo que tu - se conta sempre que se «mudou de posto» então eu cá bato a média dinamarquesa!
Oh, oh, oh !!! Já perdi o conto das funções diferentes que exerci, quer dentro da minha área de formação quer noutras afins.
Trabalhei uma vez num departamento cujo chefe, todos os anos sem excepção, tinha um vaip e alterava as funções todas de uma ponta à outra!!! Nem conto nada, as confusões que por ali havia.
O nosso grande problema, e falo por mim, natural do Sul, é a falta da SESTA. Quem é que consegue produzir, com um calor daqueles. Façam horários a contar com uma sestinha bem "dormida" e depois digam que a produção não aumenta, a produção e a natalidade, que bem necessitados estamos.
Desculpa este replicar, mas foi maior que as minhas forças e tive que introduzir uma nota de humor, com alguma, viabilidade e consistência.
!!! Pois, pois. As comparações feitas pelos nossos governantes vão no sentido de comparar a flexibilização, os impostos e até os descontos que nos outros paises são mais elevados (dizem eles) que os que sofrem os trababalhadores Portugueses. Porém, nunca vi nem nunca se lembraram de comparar os salários e o nível de vida, o preço das creches, o preço dos livros ver e comparar por exemplo, quantas vezes um outro qualquer europeu pode ir ao teatro e ao cinema... Que digo eu, nós só há pouco tempo entramos na Europa, ainda estamos muito longe desse nível financeiro e cultural. Não esquecer que o que a geografia ensina está incorrecto Portugal situava-se até há pouco tempo parece que ao norte de Africa.
Zé Palmeiro, a nota de humor faz falta sim. E não há dúvida que cada vez está mais provado que a tal sesta, nos países como nós ou Espanha é uma pausa que até pode aumentar o rendimento. Lá é exactamente o posto - trabalham tudo de enfiada e acabam bem cedo.
Anónima das esclamações: claro que sim. Somos comparados por umas coisas e nunca pelas outras. Daí a minha ironia a pedir uma comparação entre um país e o outro.
Os nossos políticos já há muito que são "flexipócritas", não é novidade ! O facto de apenas compararem com os outros países aquilo que lhes convém, é disso um bom reflexo. O aborrecido é que isso "pega-se"...
((é um bom blog, o teu))
Reboot, essa do "flexipócritas" é muito bem achada!!!
'Brigada pela visita e vai aparecendo!
Também já estamos habituados a estas comparações entre situações incomparáveis, entreo o 1º e o 3º Mundo! A Dinamarca tem um nível de vida elevadíssimo, é certo que pagam uma fatia grande de impostos sobre os elevados rendimentos (salvo erro cerca de 1/3), mas têm direito a tudo com qualidade, todo o tipo de apoios e serviços.....Qualquer desempregado ou trabalhador em tempo parcial, na Dinamarca, vive melhor e com mais segurança que a maioria da população portuguesa. É o mal dos políticos, dos economistas, dos especialistas, dos comentadores, etc....tomam a parte pelo todo e ainda por cima descontextualizam-na...(boa técnica, pelo menos vai funcionando)!
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