Pois se não chegou a 4 euros…
Um «roubo» que nem chegou a 4 euros, é natural que vá a tribunal e seja julgado, pois então! É o que faz ser-se acanhadinho no roubar.
É realmente uma História Exemplar:
Uma senhora com quase 80 anos, é acusada pelo vigilante de um supermercado, de roubar um creme de beleza (imagine-se!) e portanto a terrível máquina da justiça põe-se em acção.
Pelos vistos, por um lado eles dão mais valor a poupar uma cassete de vídeo do que ao furto da senhora, porque regravaram por cima dessa cassete que podia servir de prova. É também interessante ver que afinal existe um talão onde a senhora prova que chegou a pagar o famoso creme. Mas tudo isto não obsta a que se promovesse um julgamento «num processo que custará centenas de euros ao Estado».
Faltaram alguns zeros para a coisa ser abafada. Agora 4€, quem se atreve a semelhante despautério, deve ser severamente castigada, pois então!!!
É realmente uma História Exemplar:
Uma senhora com quase 80 anos, é acusada pelo vigilante de um supermercado, de roubar um creme de beleza (imagine-se!) e portanto a terrível máquina da justiça põe-se em acção.
Pelos vistos, por um lado eles dão mais valor a poupar uma cassete de vídeo do que ao furto da senhora, porque regravaram por cima dessa cassete que podia servir de prova. É também interessante ver que afinal existe um talão onde a senhora prova que chegou a pagar o famoso creme. Mas tudo isto não obsta a que se promovesse um julgamento «num processo que custará centenas de euros ao Estado».
Faltaram alguns zeros para a coisa ser abafada. Agora 4€, quem se atreve a semelhante despautério, deve ser severamente castigada, pois então!!!
Onde é que já se viu!?... Roubar 3€99?!
7 comentários:
Esta notícia, que já anda no ar há uns tempos, causou-me uma urticária terrível.
Nesta mesma cadeia de lojas, a LIDL, trabalhou um dos meus filhos, numa passagem laborial pela segurança. Deixo-vos à consideração o seguinte episódio. Um dia , entraram na loja, um grupo de cidadãos Alemães, na casa dos vinte anos, que se dedicaram a mordiscar várias peças de fruta. No desempenho da sua função, o segurança, neste caso o meu filho, deixou andr e quando se dirigiram à caixa, avisou os ditos clientes que teriam que pagar a fruta que tinham detiorado, entregando, a mesma, à caixa, para ser pesada e debitada. Solicito, aperece o responsável da loja, que lhe diz que deixe passar pois são estrangeiros , e que assim a loja poderia criar má fama. Resultado: Os alemães, não pagaram a fruta e o segurança, dirigiu-se aos aposentos, tirou a farda e disse-lhes adeus!
Dá para comparar com a atitude tida com a senhora, portuguesa, de oitenta e tal anos, que aqui trazes à colacçao?
Realmente esta história é de bradar aos céus (a senhora não é assim tão idosa, Zé Palmeiro... ;)
Agora vem a público porque o próprio ministério público entendeu que se tinha metido num beco sem saída...
Mas é assim a nossa Justiça. Como dizes, quando o «desvio» é de muitos milhares de euros a coisa é mais lenta se é que chega a algum resultado. Mas 3,99 €, isto vai a julgamento em menos de dois anos!
A história que o José Palmeiro contou também é elucidativa da subserviência pata certas pessoas e a arrogância para outras!
Diz a Joaninha que a senhora não é assim tão idosa, está bem, em vez de oitenta e tal, substitui por setenta e muitos. O mal, não está na idade, está na acção, a idade só serve para reforçar, porque se fosse, inglesa, alemã ou de qualquer outra nacionalidade, teria certamente sido um descuido!!!
Como tu dizes, é uma História Exemplar no sentido, se bem entendi, de servir de exemplo do que se pratica.
Se falamos bastante do assunto, é bem feito para ver se ganhamos vergonha na cara.
É certo que nos super e hipermercados há roubos. Já se sabe e por isso é que existem aquelas câmaras de vigilância. e como o Palmeiro diz, muitas vezes até se consome lá na loja. A minha mulher um dia chegou a casa com uma embalagem de 4 queques, aquelas embalegens duras e transparentes, que tinha colado uma etiqueta com as indicações - sabem como são. Quando a abriu, faltava um queque dos 4, exactamente o que estaria encoberto pelo papel da etiqueta e assim não se via!!! A pessoa que comeu o queque teve o cuidado de escolher o sítio onde não se via...
Mas este caso, para além do emxovalho que a senhora decerto passou se, mesmo que fosse à posteriori, ela pagou o raio do produto, como é que a coisa chega a tribunal??!!
Zé, eu estava a brincar.
Mas olha que exactamente nessas idades, cinco anos fazem muita diferença para as próprias!
Claro que o que se pretende dizer, por um lado que não era nenhum vandalismo de um miúdo meio adolescente que às vezes fazem disparates, era uma senhora já claramente de «3ª idade»; por outro, como acentuas e a gente sabe, no caso de um estrangeiro a coisa era logo abafada.
Mas ainda acrescento um ponto: é que se fosse ao contrário, um português no estrangeiro, isso não servia nada para «amaciar» o acto muito pelo contrário!
O tal disparate dos turistas na Letónia ou lá onde foi, é bem claro.
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