Flexisegurança...?
Ora cá está!
Era isto que os trabalhadores andavam a dizer. A implementar-se um sistema de tal famosa «flexisegurança», isso teria de levar em conta as duas vertentes, a da «flexi» que andava a deslumbrar os nossos patrões e a da «segurança» que se estava a esconder debaixo do tapete a ver se passava desapercebida.
É que essa Segurança Social que já está implementada nos países que andam a promover esse modelo, por cá é uma utopia. Os nossos patrões e o actual governo numa visão bastante estrábica queriam o sol na eira e a água no nabal.
Diz agora a Comissão Europeia a implementação de um sistema de flexissegurança tal como existe em alguns países europeus custa caríssimo
Dizem que para a coisa funcionar é preciso «mais e melhor Segurança Social, empresas competitivas e adaptadas à globalização do comércio, trabalhadores seguros e qualificados».
Reparem nas condições de implementação desse modelo: «assegurar que um trabalhador tem emprego, mesmo que seja em mais do que uma empresa; que o subsídio de desemprego será condigno para que as pessoas não receiem perder o trabalho; que mesmo que perca o trabalho tem qualificações actualizadas, de forma a rapidamente encontrar outro emprego; que os contratos são flexíveis o suficiente para que as empresas não tenham medo de colocar trabalhadores nos quadros...»
É o que vemos por cá?....
Era isto que os trabalhadores andavam a dizer. A implementar-se um sistema de tal famosa «flexisegurança», isso teria de levar em conta as duas vertentes, a da «flexi» que andava a deslumbrar os nossos patrões e a da «segurança» que se estava a esconder debaixo do tapete a ver se passava desapercebida.
É que essa Segurança Social que já está implementada nos países que andam a promover esse modelo, por cá é uma utopia. Os nossos patrões e o actual governo numa visão bastante estrábica queriam o sol na eira e a água no nabal.
Diz agora a Comissão Europeia a implementação de um sistema de flexissegurança tal como existe em alguns países europeus custa caríssimo
Dizem que para a coisa funcionar é preciso «mais e melhor Segurança Social, empresas competitivas e adaptadas à globalização do comércio, trabalhadores seguros e qualificados».
Reparem nas condições de implementação desse modelo: «assegurar que um trabalhador tem emprego, mesmo que seja em mais do que uma empresa; que o subsídio de desemprego será condigno para que as pessoas não receiem perder o trabalho; que mesmo que perca o trabalho tem qualificações actualizadas, de forma a rapidamente encontrar outro emprego; que os contratos são flexíveis o suficiente para que as empresas não tenham medo de colocar trabalhadores nos quadros...»
É o que vemos por cá?....
4 comentários:
É como tu dizes, pretende-se ter ao mesmo tempo o sol na eira e a água no nabel, ou fazer omelettes sem gastar os preciosos ovos!
Mas vais ver que eles continuarão a dizer que isso não tem importância nenhuma, e que vai por fases: primeiro começa-se a liberalizar os despedimentos etc e tal. Depois logo se vê as garantias das Segurança Social (que já está como se vê..)
Que vergonha!!!
Interessante.
E mais interessante porque essas palavras não são dos trabalhadores portugueses, já viram?...
A luta contra o patronato, só pode ser feita pelos trabalhadores, é altura de arrebitar as orelhas e luta, sem descanço. O logro, está lançado, teremos capacidade de, lá não cair?
Pois é interessante isso, King, é que aqui nem podem dizer que são os sindicatos que «estão sempre do contra» e essas coisas todas. Estas frases foram ditas 'lá fora'. Zé Palmeiro, nisto tudo o que nos deixa estarrecidos, é que estas medidas, o querer uns benefícios só para um lado, são medidas tomadas por um governo «socialista».
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