Cuidado com o cão as flores
É uma defesa contra os gatunos e, vá lá, não será das piores. Muitas casas, tipo vivenda com jardim/quintal à volta, ostentam ao lado do portão um letreiro com os dizeres: «Cuidado com o cão».
Muitas vezes nem seria necessário tal aviso porque se, por acaso, paramos nem que seja um minuto a conversar perto do muro ou portão dessas casas, ouvimos do outro lado um ladrar furioso que nos faz sair dali a toda a velocidade… O empreiteiro que me fez umas obras na minha casita de aldeia, tinha um par desses bichos tão ferozes que das vezes que lá fui a casa combinar pormenores da obra, nem me mandava entrar, era ele que saía para a rua onde falávamos, que prender os bichos devia dar muito trabalho.
E nunca tinha pensado ler esse aviso de 'cuidado' noutro contexto!
(Distraída como sou, ando muitas vezes sem máquina fotográfica e esta história teria muito mais graça com a respectiva ilustração)
Acontece que na ‘minha aldeia’ entre várias casinhas minúsculas, há uma que pertence a um casal já de alguma idade e, mesmo sendo muito pequenina, como se situa numa esquina, chama a atenção porque ‘roubaram’ um pedacinho da rua para um belo alegrete que rodeia toda a casa. Quero eu dizer, chama a atenção pelas flores desse alegrete, roseiras, ‘alegrias-do-lar’, um colorido imenso que se vê ao longe e é uma mancha de alegria. Aliás há tantos, tantos anos que a casa tem aquela tirinha florida que já nem sei bem se realmente aquilo foi ‘roubado’ à rua ou a rua se construiu coladinha ao alegrete…
O engraçado é que, há uns dois meses, reparei num letreiro novo, espetado mesmo na esquina: «Cuidado com as flores». Da primeira vez ainda voltei atrás a confirmar que tinha lido bem. Certo. Era mesmo «cuidado com as flores» que lá estava.
Só que a recomendação era o avesso da habitual. O cuidado não se dirigia aos humanos mas às flores, que se arriscavam a ser esmagadas pelos pneus de um carro que fizesse aquela curva mais à tangente.
Muitas vezes nem seria necessário tal aviso porque se, por acaso, paramos nem que seja um minuto a conversar perto do muro ou portão dessas casas, ouvimos do outro lado um ladrar furioso que nos faz sair dali a toda a velocidade… O empreiteiro que me fez umas obras na minha casita de aldeia, tinha um par desses bichos tão ferozes que das vezes que lá fui a casa combinar pormenores da obra, nem me mandava entrar, era ele que saía para a rua onde falávamos, que prender os bichos devia dar muito trabalho.
E nunca tinha pensado ler esse aviso de 'cuidado' noutro contexto!
(Distraída como sou, ando muitas vezes sem máquina fotográfica e esta história teria muito mais graça com a respectiva ilustração)
Acontece que na ‘minha aldeia’ entre várias casinhas minúsculas, há uma que pertence a um casal já de alguma idade e, mesmo sendo muito pequenina, como se situa numa esquina, chama a atenção porque ‘roubaram’ um pedacinho da rua para um belo alegrete que rodeia toda a casa. Quero eu dizer, chama a atenção pelas flores desse alegrete, roseiras, ‘alegrias-do-lar’, um colorido imenso que se vê ao longe e é uma mancha de alegria. Aliás há tantos, tantos anos que a casa tem aquela tirinha florida que já nem sei bem se realmente aquilo foi ‘roubado’ à rua ou a rua se construiu coladinha ao alegrete…
O engraçado é que, há uns dois meses, reparei num letreiro novo, espetado mesmo na esquina: «Cuidado com as flores». Da primeira vez ainda voltei atrás a confirmar que tinha lido bem. Certo. Era mesmo «cuidado com as flores» que lá estava.
Só que a recomendação era o avesso da habitual. O cuidado não se dirigia aos humanos mas às flores, que se arriscavam a ser esmagadas pelos pneus de um carro que fizesse aquela curva mais à tangente.
Lembrei-me do Principezinho e da sua Rosa que ele desejava proteger. Tal e qual...
12 comentários:
Que ternura.
Imaginei os cuidados com as suas flores que aqueles senhores deviam ter... Realmente só com a redoma que o 'principezinho' deu à sua rosa.
Essa do «cuidado com as flores» nunca tinha visto!
;)
Realmente faz sorrir.
Enternecedor.
O normal seria «Não mexam nas flores» ou até «Não roubem as flores», mas essa do «Cuidado com..» é giríssimo!
Está tudo dito!!!
Conclusão: Faz-te muito bem, e a nós também, pelos testemunhos que nos deixasm passar essses dias, fora do bulício da grande urbe.
Bonito post, e muito bem ilustrado!!!!
:)))
Gostei!
«Cuidado com as flores» é formidável!
E (eu que tenho a mania de falar das tuas ilustrações!) gostei da solução que encontraste. Na falta da foto que seria o mais engraçado, esta imagem do principezinho é 'bene trovata'
Obrigada minha gente!
Realmente eu até gosto bastante daquele casal, reformado e sem filhos. Tem uma cadelinha e as flores para depositar os seus afectos. E achei o letreiro o máximo!
Reclamação!!!
O teu brinquedo «empanou»!!! Olha que ainda não entraram nem os posts de hoje, nem os coemtários de hoje!!! Ficou tudo em «ontem» olha que coisa!... :(
Joaninha já tinha reparado que o dispositivo «encravou», mas não sei como é que se «desencrava»... Reparei logo de manhã que não entraram os posts de hoje. E tenho ali um monte de comentários depois do da Leonidas.
Vamos esperar...
pode ser que as flores sejam venenosas!!
O "cuidado com o cão" também pode ter 2 leituras.
Se a pessoa tem um cão muito pequenino, daqueles tipo porta-chaves, podem querer dizer "não o pisem"
Hoje foi a quase-despedida lá na escola, e dei o Principezinho aos meus alunos. Eles adoraram!
delicioso post.
mas o casal tem toda a razão e qualquer dia isto vai de tal forma que corremos o risco de ler um - cuidado com o peão; já há muito pouco respeito por quem passa. os passeios são inclinados e sujos, muitas vezes esventrados e há os cócós, os eternos cócós...
bjs. M&M
Saltapocinhas - Claro que os cães muito canininhos podem correr esse risco, mas não é costume avisarem quem entra... :) As flores venenosas são muito vistosas sim, mas aquelas são conhecidas e cheiram bem!
M&M - Realmente os nossos passeios actualmente andam mauzinhos, sim. Aqui em Lisboa quase que acho que o mais seguro são s passadeiras de peões, ao menos aí os carros param e costumam estar na horizontal!
Este casal era realmente simpático e ingénuo.
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