Começam os exames
Milhares de estudantes vão hoje a exame.
Todos passámos e passamos por isso, sermos examinados, escolhidos, avaliados.
Nunca é fácil, por mais seguro que se esteja. Há sempre um imponderável, um factorzinho de sorte (ou azar), uma possível surpresa. Muitas vezes a autoconfiança pode ser um elemento de peso nos resultados – ou de menos, e torna a pessoa demasiado insegura, hesitando sobre aquilo que sabe ou não sabe, ou demais, levando-a a não reflectir bem e por vezes respondendo errado não por ignorância mas por precipitação.
Mas, de uma forma geral, estas avaliações compensam o estudo. Quem estudou e tem a consciência de que sabe, estará à partida mais seguro e a tal ‘possível surpresa’ será apenas se o resultado será bom ou muito bom.
Afinal é uma iniciação. Claro que é dura como são as iniciações, mas é ‘iniciação’ à vida adulta. Porque, como eu disse, não é só enquanto estudantes que passamos por exames – toda a vida o vai ser. Quando pretendemos um emprego, a entrevista é um exame. Quando desejamos uma promoção, os concursos a que concorremos são exames. Para podermos conduzir um carro, fazemos um exame. Os jogadores, todos os fins-de-semana, fazem os seus exames perante os estádios cheios. Quantas vezes, até a nossa vida afectiva depende de «um exame» da comparação com um concorrente ao mesmo afecto da mesma pessoa…
É difícil.
A competição, em maior ou menor grau, faz parte da vida social e muitos de nós gostaríamos que assim não fosse. Mas a máquina está montada para que assim seja, e tem de se treinar essa competência desde bem jovem
Boa sorte, miudagem!
Todos passámos e passamos por isso, sermos examinados, escolhidos, avaliados.
Nunca é fácil, por mais seguro que se esteja. Há sempre um imponderável, um factorzinho de sorte (ou azar), uma possível surpresa. Muitas vezes a autoconfiança pode ser um elemento de peso nos resultados – ou de menos, e torna a pessoa demasiado insegura, hesitando sobre aquilo que sabe ou não sabe, ou demais, levando-a a não reflectir bem e por vezes respondendo errado não por ignorância mas por precipitação.
Mas, de uma forma geral, estas avaliações compensam o estudo. Quem estudou e tem a consciência de que sabe, estará à partida mais seguro e a tal ‘possível surpresa’ será apenas se o resultado será bom ou muito bom.
Afinal é uma iniciação. Claro que é dura como são as iniciações, mas é ‘iniciação’ à vida adulta. Porque, como eu disse, não é só enquanto estudantes que passamos por exames – toda a vida o vai ser. Quando pretendemos um emprego, a entrevista é um exame. Quando desejamos uma promoção, os concursos a que concorremos são exames. Para podermos conduzir um carro, fazemos um exame. Os jogadores, todos os fins-de-semana, fazem os seus exames perante os estádios cheios. Quantas vezes, até a nossa vida afectiva depende de «um exame» da comparação com um concorrente ao mesmo afecto da mesma pessoa…
É difícil.
A competição, em maior ou menor grau, faz parte da vida social e muitos de nós gostaríamos que assim não fosse. Mas a máquina está montada para que assim seja, e tem de se treinar essa competência desde bem jovem
Boa sorte, miudagem!
8 comentários:
Nada a comentar. está tudo dito. Só posso concordar, com o que dizes, isto apesar de não gostar do método, ou melhor, como é aplicado.
Dizia dantes o Guterres «é a vida».
E realmente a nossa vida é um exame pegado!
Ainda me lembro de mais casos onde «nos sentimos em exame»!
Bem visto.
Bom post, Emiéle.
Também não me parece que um exame seja o melhor modo de avaliação dos conhecimentos, prefiro a 'avaliação contínua'. Mas, o certo é que como aqui dizes toda a nossa vida está cheia de exames, mais graves ou mais leves. Teremos de nos preparar.
De acordo, King, quanto à avalição académiva, eu também prefiro uma 'avaliação contínua' que não permite nenhum golpe de sorte ou de azar. Mesmo quem está bem preparado, pode acontecer cair-lhe em sorte a única área que está menos bem sabida...
Mas se pensarmos que estamos todos os dias a ser avaliados pelas mais diversas formas, já a coisa não é tão chocante.
Está tudo muito bem, mas estes exames escusavam de ser tão terrívelmente competitivos e stressantes como são.
Se você conhecem malta que esteja em exames podem testemunhar que é uma grande carga.
E esta coisa de estarem guardados pela polícia e tudo. Bolas!!! Parecem segredos de espionagem industrial!
(Ou da outra!...)
Também acho, para um estudante "com curriculum", um bocado "calão" e com alguma perspicácia, é mais fácil obter uma melhor nota por exame, salvo algum incidente pontual!
No caso das crianças mais pequenas acho um tanto ou quanto descabido que sejam sujeitos a um exame no fim de cada cíclo, não pelo exame em si, eles já estarão habituados a "testes", "trabalhos", etc, que tb estão sujeitos a avaliação.
O que acho é que por vezes, como coincide com os finais do ano lectivo, corresponde numa sobregarga de trabalho, um factor de stress, já para não falar do "descrédito" passado aos professores que avaliam continuamente e nos gastos na elaboração/correcção, etc.
Ou então, para aligeirar os factoresm elaboram-se exames pouco exigentes e com parâmetros de avaliação à medida de todos!
E parece que este ano há queixas dessas. :D É complicada esta terra, preso por ter cão e preso por o não ter!
Para miúdos, acredito que a avaliação contínua feita pelo professor tem muito mais valor do que um exame. Claro que teremos de aceitar que os professores são honestos, bolas! Para os alunos se a família e a escola não empolarem muito o assunto, afinal são outros «testes«...
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