Acabou-se-lhes a imaginação
Como é sabido os Partidos têm de justificar de onde vêm o dinheiro que possuem para as suas contas ficarem claras.
Acontece que essa operação por vezes é difícil. Há uns dinheiros que caem do céu, eles, coitados, até nem entendem como ali foram parar, mas têm de ser justificados.
Para os nossos caros CDSs, não há crise! Desde que haja desembaraço e imaginação, resolve-se tudo.
Apareceu um milhão de euros na sua conta em fins de 2004? E então?!
Dois meses depois já os recibos estavam impressos, e a partir daí foi só escrever para ali uns nomes. Imagine-se que essa lista de nomes, dos generosos mecenas que oferecem um milhão de euros, entretanto foi-se… Desapareceu. Evaporou-se. Estão lá os nomes é certo, mas os tímidos dadores devem ter dado uns pseudónimos porque a PJ não consegue descobrir quem raio sejam. E o interessante até nem é só isso. A parva da «lei do financiamento dos partidos e das campanhas» só aceita donativos anónimos em verbas que vão até ao salário mínimo nacional, portanto os diligentes funcionários do CDS dividiram uma grossa fatia desse tal milhão em pedacinhos de 200 ou 300 €.
É que já não há imaginação para inventar mais nomes, bolas!
Só ainda não entendi porque é que esse milhão não veio todo em notas de 100€. Contas mais fáceis não podiam ser…
Acontece que essa operação por vezes é difícil. Há uns dinheiros que caem do céu, eles, coitados, até nem entendem como ali foram parar, mas têm de ser justificados.
Para os nossos caros CDSs, não há crise! Desde que haja desembaraço e imaginação, resolve-se tudo.
Apareceu um milhão de euros na sua conta em fins de 2004? E então?!
Dois meses depois já os recibos estavam impressos, e a partir daí foi só escrever para ali uns nomes. Imagine-se que essa lista de nomes, dos generosos mecenas que oferecem um milhão de euros, entretanto foi-se… Desapareceu. Evaporou-se. Estão lá os nomes é certo, mas os tímidos dadores devem ter dado uns pseudónimos porque a PJ não consegue descobrir quem raio sejam. E o interessante até nem é só isso. A parva da «lei do financiamento dos partidos e das campanhas» só aceita donativos anónimos em verbas que vão até ao salário mínimo nacional, portanto os diligentes funcionários do CDS dividiram uma grossa fatia desse tal milhão em pedacinhos de 200 ou 300 €.
É que já não há imaginação para inventar mais nomes, bolas!
Só ainda não entendi porque é que esse milhão não veio todo em notas de 100€. Contas mais fáceis não podiam ser…
7 comentários:
É tudo gente séria! Até prova em contrário. O mal é que primeiro que se consiga provar alguma coisa, com a justiça que temos e com estes protagonistas, é esperar para ver!
Realmente o cartaz vem a matar!
É que nem a aldrabar são competentes, cum caraças!!!!
Provas? Alguém falou em provas?... Zé Palmeiro andas muito ingénuo. A não ser, como dizes, «até prova em contrário» o que quer dizer que será no dia de São-Nunca. E à tarde!
Tens razão, Gui, aquele cartaz é fantástico!
O interessante é a ideia de que bastava um nome, sem mais nenhuma indicação para justificar a entrada do dinheiro. Se pegássemos na lista telefónica de Lisboa, era um fartote...
Com a lista telefónica de Lisboa dava para pôr esse milhão em fatias de 100 € :)))
E eles não terão posto uma caixa de esmolas, á entrada da Igreja, para angariar fundos? é que estes donatios são anónimos....é de gente de boa vontade e de fé!!!
Não fales muito alto, Leonidas, que eles ainda te ouvem... Da próxima não será o tal «Espírito Santo» de que as más linguas falam, vai ser o Espírito Santo da Santíssima Trindade.
Enviar um comentário