Trabalho ou …..?
A história é sinistra. Deixa-nos horrorizados que no segundo milénio da nossa era ainda haja trabalhadores sujeitos a semelhantes regras de trabalho e o ligeiro alívio que se podia sentir ao começar a ler esta história, renegando a solidariedade se pensássemos «é lá longe, lá para o Chile», desaparece quando no último paragrafo se refere que em Portugal, há registo de vários casos semelhantes
A história é ‘apenas’ de pessoas praticamente acorrentadas ao seu posto de trabalho. Trabalho tão frenético e continuo que não prevê a pausa suficiente para se ir à casa de banho o que implica que uma trabalhadora se veja na necessidade de usar fraldas!
Na história passada no Chile, as trabalhadoras de um supermercado trabalham 9 horas nas caixas sem as poderem abandonar. Os patrões perante esta afirmação ‘inocentemente’ explicam que "nunca receberam uma reclamação formal" portanto imagina-se que nunca lhes teria passado pela cabeça que um ser humano tivesse essa necessidade…
Mas depois ficamos a saber que não sendo exactamente o mesmo «também em Portugal, há registo de vários casos semelhantes, sobretudo no sector têxtil, com as entidades patronais a controlarem o acesso e as permanências nos sanitários fora das pausas previstas na lei». E quando o medo de perder o emprego é grande imagina-se o que pode acontecer.
A história é ‘apenas’ de pessoas praticamente acorrentadas ao seu posto de trabalho. Trabalho tão frenético e continuo que não prevê a pausa suficiente para se ir à casa de banho o que implica que uma trabalhadora se veja na necessidade de usar fraldas!
Na história passada no Chile, as trabalhadoras de um supermercado trabalham 9 horas nas caixas sem as poderem abandonar. Os patrões perante esta afirmação ‘inocentemente’ explicam que "nunca receberam uma reclamação formal" portanto imagina-se que nunca lhes teria passado pela cabeça que um ser humano tivesse essa necessidade…
Mas depois ficamos a saber que não sendo exactamente o mesmo «também em Portugal, há registo de vários casos semelhantes, sobretudo no sector têxtil, com as entidades patronais a controlarem o acesso e as permanências nos sanitários fora das pausas previstas na lei». E quando o medo de perder o emprego é grande imagina-se o que pode acontecer.
3 comentários:
Sem palavras...
Que pode haver quem abuse e vá 'descansar' para a casa de banho, acredito. Mas são casos esporádicos, e se o não forem algo está mal.
Este sistema é que ... é inqualificável!
Era bom para mim, com os medicamentos que tomo , só mesmo com uma ligação à caixa.
É a indignidade total! Há uns anos, no âmbito da minha vida profissional, visitei uma conceituada Editora, que praticava, algo semelhante, e era de uma figura que se dizia, de esquerda. Para mim, só se fosse da"esquerda baixa".
:(
Nem me fales, amigo. Há ideais que aparentemente se vão diluindo com o dinheiro a entrar.
Mas este caso é de completa indignidade. Como disse a Joaninha, é certo que pode aqui ou ali haver algum abuso de uma trabalhadora que procure um descanso adicional, apesar de descansar numa casa de banho não é coisa agradável... Contudo, esses abusos poderiam ser chamados à ordem sem grande problema. Quem trata assim os trabalhadores também os deve despedir sem perder o sono.
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