Como vai o ensino ?
Depende do ponto de vista.
Temos o ponto de vista optimista, o revelado pelo DN que, citando, a Inspecção Geral da Educação nos diz:
«No ano passado, a população escolar cresceu pela primeira vez em quase uma década: ganhou mais de 21 mil alunos, o equivalente a 1,3%. O funcionamento das escolas públicas até às 17.30 generalizou-se: é uma realidade em 78% dos jardins-de-infância e em 89% das escolas do 1.º ciclo. As escolas com menos de dez alunos foram reduzidas a um quinto: os alunos estão reagrupados em menos 2463 estabelecimentos. Os chamados "furos" praticamente deixaram de existir: as aulas de substituição preenchem os tempos livres dos estudantes causados pelas faltas dos professores. E tudo isto foi feito com menos 8329 professores.» Parece bom.
Temos um ponto de vista menos alegre que mostra que, por exemplo
«Uma em cada quatro crianças com três anos não consegue entrar numa escola pública devido a uma "cobertura insuficiente" da rede pré-escolar» , ou ainda, «a percentagem de crianças não admitidas é de 26 por cento a nível nacional, atingindo os 41 por cento no Algarve e os 60 por cento em Lisboa» facto interessante se pensarmos que Lisboa é a região do país mais densamente habitada, o que a nível de percentagem pode alterar muita coisa.
É caso para dizer «a cada um a sua verdade».
Ou seja com os mesmos números basta focar mais um aspecto ou outro e as cores mudam. Assim como mudam psicológicamente, se se vive numa aldeia ou numa grande cidade, onde os problemas são bem diferentes. Há realmente «verdades» diferentes.
Temos o ponto de vista optimista, o revelado pelo DN que, citando, a Inspecção Geral da Educação nos diz:
«No ano passado, a população escolar cresceu pela primeira vez em quase uma década: ganhou mais de 21 mil alunos, o equivalente a 1,3%. O funcionamento das escolas públicas até às 17.30 generalizou-se: é uma realidade em 78% dos jardins-de-infância e em 89% das escolas do 1.º ciclo. As escolas com menos de dez alunos foram reduzidas a um quinto: os alunos estão reagrupados em menos 2463 estabelecimentos. Os chamados "furos" praticamente deixaram de existir: as aulas de substituição preenchem os tempos livres dos estudantes causados pelas faltas dos professores. E tudo isto foi feito com menos 8329 professores.» Parece bom.
Temos um ponto de vista menos alegre que mostra que, por exemplo
«Uma em cada quatro crianças com três anos não consegue entrar numa escola pública devido a uma "cobertura insuficiente" da rede pré-escolar» , ou ainda, «a percentagem de crianças não admitidas é de 26 por cento a nível nacional, atingindo os 41 por cento no Algarve e os 60 por cento em Lisboa» facto interessante se pensarmos que Lisboa é a região do país mais densamente habitada, o que a nível de percentagem pode alterar muita coisa.
É caso para dizer «a cada um a sua verdade».
Ou seja com os mesmos números basta focar mais um aspecto ou outro e as cores mudam. Assim como mudam psicológicamente, se se vive numa aldeia ou numa grande cidade, onde os problemas são bem diferentes. Há realmente «verdades» diferentes.
5 comentários:
Parece-me haver bo s e maus aspectos a salientar,mas tambem há uma moda "catrastatofista" nas visões sobre a educação, e parece-me que, muitas vezes é uma forma disfarçada (?)de atacar esta "democracia"Arrazar" por partes,subtilmente insinuar que "dantes" é que era bom, nesta e noutra matérias.
Desta vez fui precedida pelo FJ o que não é 'normal'. Esta malta nada a levantar-se cedo!!!
Costumo concordar muito com o que este comentador escreve e esta vez não é excepção. Não sei bem se era isso que ele queria dizer, mas por mim penso que na crítica (em toda a crítica) tem sempre de se ponderar o bom e o mau sob pena de às tantas acharem que «só sabemos dizer mal»! É o que penso que ele quer dizer com moda "catrastatofista". É evidente que como em tudo há coisas boas e más. O caso desta ministra é particular por ser uma pessoa que não tem noção do que sejam 'relações públicas' e alguém lhe devia ensinar. Agora que se tem feito obra no meio deste barulho todo não tenho dúvidas. Que não se pode generalizar como tu aqui dizes, também. Que o ensino pré-escolar é ainda o patinho feio, também penso ser indiscutível.
:))
Ohem o que faz a troca de duas letras; não é «nada» e sim «anda» como espero que percebam!
A Joaninha, que emendou a tempo o nada por anda, tem toda a razão, quando se refere ao pré-escolar. E naão tenhamos dúvidas é o princípio de tudo. Mas, se calhar a ministra até é cigana e aí já se entende, pois reza a história que, "os ciganos, não gostam de ver bons princípios aos filhos!". Para mim a realidade é que o país, não é, felismente, uniforme e por isso as acções a aplicar, terão que ser, necessáriamente diversificadas., por forma a não haver assimetrias e todos serem abrangidos.
Por diversos motivos eu tenho particuar interesse no pré-escolar. E, para além de tudo, considero que o trabalho preventivo é aquele que VALE MESMO A PENA, e a prevenção de muitas mazelas, faz-se em pequenino.
Mas, também aceito que se tenha feito algumas coisas correctas nos outros graus. Contudo, pensar-se nos professores com respeito, não faz mal nenhum...
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