Uma história extraordinária
Há uns dias falou-se numa história que assim à primeira vista tinha foros de anedota e parecia saída da série de banda desenhada dos «irmãos Dalton»: um homem em Miami tinha tentado assaltar um banco por telemóvel. Como não falava inglês, passou o telemóvel à ‘caixa’ que ouviu o tradicional «isto é um assalto, passe para cá a massa!» e depois sentou-se calmamente à espera de ser atendido…
Penso que muitos de nós se sentiram corar quando souberam que a criatura em questão era um sujeito português. Bem sei que temos a fama de ser pacíficos, mas «assaltar» um banco munido apenas de um telemóvel e uma pasta para arrecadar as notas, era demais!!!
Parece que se vem agora a saber que «o pato» era apenas culpado de ser pateta e não saber inglês, mas não imaginou que estivesse a ser usado para um assalto, ele ia apenas negociar um empréstimo.
O folhetim prossegue, e é realmente espantoso: diz-se agora, que este totó «foi mandado para Miami para não denunciar em tribunal um desvio bancário de dois milhões de euros - em que estarão envolvidos um gerente e dois directores regionais da Caixa Geral de Depósitos». O homem que tinha graves problemas para resolver com penhoras às suas empresas, pensou que ia a Miami «negociar uns papeis». Agora está a conhecer por dentro uma cadeia em Miami – será melhor do que as nossas?
Penso que muitos de nós se sentiram corar quando souberam que a criatura em questão era um sujeito português. Bem sei que temos a fama de ser pacíficos, mas «assaltar» um banco munido apenas de um telemóvel e uma pasta para arrecadar as notas, era demais!!!
Parece que se vem agora a saber que «o pato» era apenas culpado de ser pateta e não saber inglês, mas não imaginou que estivesse a ser usado para um assalto, ele ia apenas negociar um empréstimo.
O folhetim prossegue, e é realmente espantoso: diz-se agora, que este totó «foi mandado para Miami para não denunciar em tribunal um desvio bancário de dois milhões de euros - em que estarão envolvidos um gerente e dois directores regionais da Caixa Geral de Depósitos». O homem que tinha graves problemas para resolver com penhoras às suas empresas, pensou que ia a Miami «negociar uns papeis». Agora está a conhecer por dentro uma cadeia em Miami – será melhor do que as nossas?

8 comentários:
Tal e qual. Custa a acreditar uma história destas. Mas mais patetas que os Dalton só mesmo o famoso Rantanplan o cão de estimação do Lucky Luke. Aquilo era formidável, dava para acompanhar este terrível assaltande de Miami!!!
É divertida esta aventura,nem sei que dizer
Logo quando li a notícia a primeira vez aquilo cheirou-me a esturro. Um assalto por telemóvel???? e o 'ladrão' sentadinho à espera de ser aviado?!! Olhem que essa não lembrou ao Raul Solnado, nas suas Histórias da Ida à Guerra ou da Ida ao Médico. É tão non sense como essas!!!
Apetece sorrir. É de tal forma ingénuo da parte de assaltante 'material' que parece um gozo, à Solnado como lembra bem o King!!!
É mesmo o "Dalton Português", até tem bigode e tudo. Eu acho, que nem o Solnado se lembraria de tal coisa, mas se se tivesse lembrado, todos teríamos rido, de outra maneira.
Eu achei esta história tão espantosa que fait-divers ou não, não resisti a deixá-la aqui!!!!
Eu ainda vou mais longe porque coitados dos Dalton... este ou é o Averell ou é mesmo o Rantanplan!! E mesmo assim quero acreditar que o homem foi enganado porque se não foi... acho que nem o rantanplan!!
Também me parece: Paulo Averell d'Almeida é como o homem se chama. E talvez tenha um cachorrito chamado Rantanplan. :)
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