24 de Abril - Direitos do marido
Eram imensos.
Sem falar no caso, já há muito fora de moda de que «a mulher, face ao Código Civil, podia ser repudiada pelo marido no caso de não ser virgem na altura do casamento», a verdade é que o ser considerado Chefe de Família era, como as palavras significam, “um chefe” com essa autoridade de chefia. Por exemplo, a mulher precisava de autorização do marido para exercer determinadas profissões. Para ser comerciante só se o marido concordasse, independentemente dos meios económicos de que ela dispusesse. As finanças do casal eram geridas por ele sem precisar de dar contas à mulher. Ele tinha o poder de decidir do futuro dos filhos. Aliás as crianças eram em grande medida ‘propriedade’ do pai.
Claro que falo do que se passava ‘legalmente’, evidentemente que no interior de cada família as coisas podiam ser, e eram na maioria dos casos, diferentes.
Mas o certo é que era legal e se um marido quisesse invocar esses direitos, a mulher teria de acatar.
Comentário
Claro que tens razão em frisar que ‘na prática’ as coisas não seriam exactamente assim, muitas mulheres poderiam tornar a vida conjugal num inferno se os maridos levassem isso à letra, mas o certo é que era a lei. Se fosse ele que quisesse tornar a vida dela nesse tal inferno tinha poder para o fazer!
Maria
Sem falar no caso, já há muito fora de moda de que «a mulher, face ao Código Civil, podia ser repudiada pelo marido no caso de não ser virgem na altura do casamento», a verdade é que o ser considerado Chefe de Família era, como as palavras significam, “um chefe” com essa autoridade de chefia. Por exemplo, a mulher precisava de autorização do marido para exercer determinadas profissões. Para ser comerciante só se o marido concordasse, independentemente dos meios económicos de que ela dispusesse. As finanças do casal eram geridas por ele sem precisar de dar contas à mulher. Ele tinha o poder de decidir do futuro dos filhos. Aliás as crianças eram em grande medida ‘propriedade’ do pai.
Claro que falo do que se passava ‘legalmente’, evidentemente que no interior de cada família as coisas podiam ser, e eram na maioria dos casos, diferentes.
Mas o certo é que era legal e se um marido quisesse invocar esses direitos, a mulher teria de acatar.
Comentário
Claro que tens razão em frisar que ‘na prática’ as coisas não seriam exactamente assim, muitas mulheres poderiam tornar a vida conjugal num inferno se os maridos levassem isso à letra, mas o certo é que era a lei. Se fosse ele que quisesse tornar a vida dela nesse tal inferno tinha poder para o fazer!
Maria
6 comentários:
Claro que a época era outra, e se lermos romances antigos entendemos como as coisas eram.
Mas uma coisa são «os costumes» e outra a lei.
BOLAS!!!!
Que sorte eu tenho em ter nascido nesta época. Ainda nos falta muito, mas o caminho que andamos é enorme!
O importante frisar é exactamente o factode a lei o permitir. Como (não sei em que época) permitir o assassinato da mulher adúltera apanhada em fragrante. Era legal ou legítimo, matar!!!
E a mulher só podia revoltar-se de o marido trouxesse a «concubina» para casa.
Graças aos céus que isso já lá vai, mas que existiu, existiu!
Ena, em poucos minutos apareceram logo 2 comentários antes de eu ter escrito o meu.
Olha amiga, os «direitos da mulher» é um campo onde apesar de ainda haver caminho a andar ( salários, por exemplo) já se andou muitíssimo. Quando vemos estes exemplos é que se avalia bem...
Gira a foto!
Lembras-te que a ideia era de que cada mulher queria «caçar» um marido.
Lembro-me de um filme que se chamava qualquer coisa como «O que elas querem é casar!» e ainda hoje se vê muito o estereotipo de que os homens fogem ao casamento e as mulheres só querem isso.
Afinal para quê? Pensando bem quem ganha com o casamento? É só um dos géneros?
Tudo o que dizem, é verdade. Mas também, em abono da mesma, devo dizer que ainda há muitos casais que o praticam, apesar da lei já ter ido, há tempos. Muito e muito caminho, ainda temos que trilhar.
OK, como diz o Zé, afinal é uma coisa que depende da mentalidade. E da acentação feminina que nisso nós temos a nossa responsabilidade!...
Hoje, é claro.
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