Vírgula quatro
Se há coisa de que goste nas estatísticas são as vírgulas!
Adoro.
É claro que sei o que significa, mas não me consigo impedir de achar graça imaginar uma parcela de qualquer coisa que por definição será indivisível.
Ora bem, não é só cá que anda a moda de «estatisticar» tudo. Vejo uma, bem interessante, feita em França, sobre a sexualidade feminina, questão que interessa todos, a nós por um motivo e aos homens por outro. E é engraçado porque se está a concluir com números aquilo que a observação normal já nos tinha dito: a mulher está a desabrochar dos séculos de repressão religioso/cultural.
Ou seja cada vez mais se vai esbatendo as grandes diferenças que a este nível existiam ainda hácem cinquenta trinta anos. As mulheres estão a começar a sua vida sexual mais cedo, a prolongá-la até mais tarde e a variar de parceiros, ou seja a aproximar-se daquilo que o homem naturalmente sempre fez. Mas gostei destes números:
Em média, os homens tiveram relações com 11,6 mulheres, número que se mantém estável há mais de 30 anos, ao passo que as mulheres admitem agora que já tiveram 4,4 companheiros contra 3,3 em 1992 e 1,8 em 1970
Porque, se reparem, a «fatia» de ‘companheiro' que vamos tendo é interessante. Em 1970, era um homem quase inteiro porque 0,8 já era qualquer coisa. Mas em 92 a fatia era magrinha 0,3 - isso eram restos… Na actualidade temos direito a mais um, já chegam a 4 durante a nossa vida, só que sobra 0.4.
O que se faz com 0,4 de homem?
Adoro.
É claro que sei o que significa, mas não me consigo impedir de achar graça imaginar uma parcela de qualquer coisa que por definição será indivisível.
Ora bem, não é só cá que anda a moda de «estatisticar» tudo. Vejo uma, bem interessante, feita em França, sobre a sexualidade feminina, questão que interessa todos, a nós por um motivo e aos homens por outro. E é engraçado porque se está a concluir com números aquilo que a observação normal já nos tinha dito: a mulher está a desabrochar dos séculos de repressão religioso/cultural.
Ou seja cada vez mais se vai esbatendo as grandes diferenças que a este nível existiam ainda há
Em média, os homens tiveram relações com 11,6 mulheres, número que se mantém estável há mais de 30 anos, ao passo que as mulheres admitem agora que já tiveram 4,4 companheiros contra 3,3 em 1992 e 1,8 em 1970
Porque, se reparem, a «fatia» de ‘companheiro' que vamos tendo é interessante. Em 1970, era um homem quase inteiro porque 0,8 já era qualquer coisa. Mas em 92 a fatia era magrinha 0,3 - isso eram restos… Na actualidade temos direito a mais um, já chegam a 4 durante a nossa vida, só que sobra 0.4.
O que se faz com 0,4 de homem?
17 comentários:
O meu lado carnal, diz.me que talvez seja 0,4 da "vazia", que são uns belíssimos bifes!
Então não se está a ver?
Esse 0,4 de homem, mais o 0,6 de mulher (do tal 11,6 de mulheres que os homens foram tendo na sua vida) dá um número inteiro. Não é? 0,4 + 0,6 = 1
Um nadita hibrido, mas com direito à vida, atão!!!!
( ai as vírgulas...)
:)))
Com franqueza, menos de metade de um homem...!
Há quem aceite tudo :D
Recuso!!!!
Ene - é - guê - ó.
NEGO.
Nunca serei zero vírgula quatro para ninguém!!!! Um hoem tem o seu orgulho, caraças!!!
:)))))
Iiii! Tão nervoso fiquei de me ver cortado às postas, que em vez de HOMEM com todas as letras como devia, acabei por escrever 'hoem'. Tão a ver como um gajo fica?...
Ou é um ou não é... +/- 1/2 Homem? Para que serve? Já é tão dificil encontrar 1 inteiro sem anomalias!... lol
Comecei por não gostar e vinha zangar-me quando reparei que nós também recebemos 0,6 de mulher.
Enfim...
Diz a Joaninha que as duas partes juntas dariam qualquer coisa.
Muito giro este post mas depois da analise estatistica , porque essas vigulas causam estes dramas , o que me fez gargalhar foi o comentário da rita inacio , concordo com ela inteiramente.
Pelos comentários, está visto que tenho razão.
Não me importava nada que fosse 0,4 de vazia, e que gostassem, mas de certo que não era um HOMEM.
Algumas de vocês, nem todas, felismente, entreteem-se com cada "coisa"!
Com 0,4 de um homem?Bom com a nossa idade é capaz de não ser preciso calculadora...AB
Ena, uma pessoa deixa esta «sementinha» aqui de manhã a germinar, e ao chegar a casa vejo que esta percentagem afinal interessou muita gente, homens e mulheres!!!
Ora muito bem fazendo eu a «estatística» das opiniões vejo uma unanimidade masculina (já que a 'vazia' do Zé, não conta) considerando que não aceita ser cortado às postas... Acho bem.
Quanto às mulheres parece que na generalidade consideram que mesmo a unidade, para ser de boa qualidade já se encontra pouco.
A minha amiga AB já pensa que a idade nos torna mais condescendentes, e mesmo essa 'fatiazita' chegava e sobrava. Huuuummm... O complicado é que a estatística se refere à vida toda e quem nos diz que o tal vírgula 4 não foi no nosso período de 20 anos...?
Mas cara amiga é normal a maior percentagem dos homens na troca de parceiras. Se quando eu era jovem já se dizia que havia 7 mulheres e meia para cada homem é natural que com o aumento da mortalidade e decréscimo da natalidade masculina, nesta altura a percentagem de mulheres para cada homem tenha subido significativamente.
E vai-me perdoar mas isso nada tem que ver com a libertação da mulher pois aquelas que sempre o desejaram variar de parceiro, fizeram-no sem qualquer espécie de dificuldade, embora algumas tenham sofrido as consequências.
Eu não disse nada disso...Só quis responder à história das beldroegas...sem condescendencia nenhuma...mas já agora porque é que as mulheres "sofrem as consequencias" de mudar de parceiro e ao que parece os homens não?"Consequencias"?oh,God!AB
Pois é AB, não relacionei a resposta com as beldroegas! Aliás, ainda te deixei lá um desafio, de repor a verdade quanto a uma 'sofisticada' Sopa de Coentros que no meu tempo e na nossa terra se chamava «Açorda de Alho»...
Aqui o meu colega de blogosfera, o Raul das «Contradições» se calhar não queria dizer bem isso. Quando li agora o seu comentário também me pareceu que estávamos a falar de coisas diferentes. É evidente que a Madame Bovary e a Ana Karenina tiveram esse arrojo e decerto foram símbolo de muitos casos, mas eu falava aqui da estatística que até representava só poucas dezenas de anos. E aquilo que ela dizia.
O que o tema interessou, heim..!
Oh, afrancesado, o meu «negócio não são números» mas não me parece que estejas a ver o problema bem. Então não será que um homem poderá ter várias parceiras diferentes, enquanto cada uma delas só o tem a ele, por exemplo Aqui não se está a falar em casamento (aí, sim, teria de ser o mesmo número uma vez que uma mulher só pode casar com um homem de cada vez e vice versa) mas de ligações amorosas ou até simplesmente sexuais. Olha um sheik com um harém - ele tem muitas relações e elas só têm uma...
Bem, vinha responder ao «afrancesado» (quando recebo uma visita pela primeira vez gosto de "fazer as honras da casa", mas a verdade é que no essencial a Joaninha adiantou-se. Mais vírgula, mais ponto, a coisa é essa.
«Afrancesado», eu sou um tanto teomosa, apesar de aceitar dar a mão à palmatória quando é caso de isso. Já por aqui tem acontecido.
Mas vamos lá a ver: se o sublinhado estiver na palavra «relações», então tens razão. Quando há uma relação sexual (vamos por de lado os casos de homosexuais para não complicar), mas como eu dizia quando se fala numa, ou várias relações sexuais, então é evidente que o número tem de ser igual - em cada relação há UM homem e UMA mulher logo se uma mulher tiver relações com 5 homens, ou um homem com 5 mulheres houve cinco relações e de cada lado esteve um homem e uma mulher.
Mas o estudo refere «parceiros» e aí creio que não é cada relação que se contabiliza mas o envolvimento em si mesmo. Aliás quando a Joaninha, a brincar, falou em harém era um modelo disso mesmo. Um sultão com 20 esposas: ele tem 20 parceiras e cada uma delas tem 1. Simples. É o que este estudo diz. Vamos tirar as vígulas para ser mais fácil - os homens afirmam ter durante a vida 11 parceiras e as mulheres 4 parceiros.
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