Uma História insólita
Cá vem outro fait-divers.
Acontecem muitos, mas alguns mais curiosos do que outros. Este caso pode naturalmente compreender-se por uma descoordenação de dados entre diversos sectores de uma autarquia. Só que na era dos computadores, onde há programas não muito complicados para o cruzamento de dados, é extraordinário como isto pode acontecer.
Existe um prédio, propriedade de uma Câmara. A família que lá reside – ou residia – deveria ser uma família problemática e destruturada, porque existem pelo menos dois jovens toxicodependentes. O certo é que o inquilino, o arrendatário daquela casa, faleceu há anos. Os recibos das rendas continuaram a ser emitidos, mas por aí não será nada de extraordinário. O que me parece, a mim, já extraordinário é que casa foi mandada emparedar pela Câmara, janelas e portas estão vedadas com cimento, mas os recibos da renda continuaram a ser emitidos!
Para além de morto, o «residente» deveria pagar um arrendamento de uma habitação emparedada.
Se me sentisse com veia de humor negro diria que está certo: a casa transformou-se em túmulo, o que é adequado para um defunto, e se calhar não está escrito que os mortos não possam «alugar» um mausoléu. Nunca ouvi, mas se calhar…
Acontecem muitos, mas alguns mais curiosos do que outros. Este caso pode naturalmente compreender-se por uma descoordenação de dados entre diversos sectores de uma autarquia. Só que na era dos computadores, onde há programas não muito complicados para o cruzamento de dados, é extraordinário como isto pode acontecer.
Existe um prédio, propriedade de uma Câmara. A família que lá reside – ou residia – deveria ser uma família problemática e destruturada, porque existem pelo menos dois jovens toxicodependentes. O certo é que o inquilino, o arrendatário daquela casa, faleceu há anos. Os recibos das rendas continuaram a ser emitidos, mas por aí não será nada de extraordinário. O que me parece, a mim, já extraordinário é que casa foi mandada emparedar pela Câmara, janelas e portas estão vedadas com cimento, mas os recibos da renda continuaram a ser emitidos!
Para além de morto, o «residente» deveria pagar um arrendamento de uma habitação emparedada.
Se me sentisse com veia de humor negro diria que está certo: a casa transformou-se em túmulo, o que é adequado para um defunto, e se calhar não está escrito que os mortos não possam «alugar» um mausoléu. Nunca ouvi, mas se calhar…
8 comentários:
Nada de estranhar. E quando a família de gente que morreu há desenas de anos recebe papeis ou cartões de serviços de saúde que obviamente deveriam estar informados do seu desaparecimento. Muitas vezes é um choque emocional muito grande.
Quanto a humor negro, olha que nem lhe podes chamar outra coisa. Isso de se pagar a renda do mausoléu!!!!
Contudo não deixa de estar bem visto, se emparedaram a casa, os serviços não sabiam que não estava habitada?!!!
Só me escandaliza um pouco estas coisas acontecerem depois do «choque tecnológico». Mas não era para se aprender a cruzar dados??? Serão compartimentosassim tão estaques estes das Câmaras?
Mistério....
Um exemplo do bom desempenho da Câmara Municipal de Lisboa.
A prova evidente de que José Sá Fernandes, não tem razão.
E eu que já me bastava um carmona, tenho que apanhar com outro?
Ehehehe!! Oh Zé Palmeiro, não seguiste o link! :)))A Emiéle disse UMA câmara e, não sei porquê o facto de ela dizer UMA em vez de Lisboa deixou-me um pouco curiosa, e a verdade é que desta vez este disparate passou-se no Porto. É farinha do mesmo saco, não tenho dúvidas, mas enfim, desta vez não foi este.
Pois foi, amigo Zé. Cá e lá más fadas há, como se diz. Aquilo é farinha do mesmo saco!
Eu sei que pode ser mauzinho mas eu ainda não me parei de rir com o teu humor negro! LOL
O que havemos de fazer, Farpas, se não rir...? Há quem diga que é o «melhor remédio».
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