Obrigado, Celeste Caeiro
Há 8 horas
Apetece.
Por vezes é mesmo este som que me apetece ouvir.
O sotaque alentejano (a minha terra de coração) uma voz quente e melodiosa, palavras tão antigas numa canção que ouvi desde pequenina, que já o meu pai ouviu, o meu avô, o meu bisavô...
Este é o Alentejo.
Postado por cereja às 11:35
10 comentários:
Bem, não sei se é muito ortodoxo comentar-se o próprio post...
Mas queria dizer que é claro que este «cante» não é puro. Primeiro falta o coro, coisa indispensável e para mim lindíssimo sempre nas canções do Alentejo e depois, como é natural, os instrumentos estão a mais. Quando digo que me lembro desta canção é claro que os instrumentos eram apenas as vozes humanas harmonizadas em vários tons.
Mas de qualquer modo deu-me para matar saudades!
Não me parece mal a roupagem que é usada nesta "moda". Sou pela modernidade, quando bem feita, o que é o caso.
Faço, no entanto um reparo, ao post.
Relativamente à ilustração, entendo que deverias ter dado relevo igual ao Janita, porque a voz, está lá, como suporte indispensável.
E viva a música!!!!
A tua explicação/comentário não era muito preciso, mas percebo que quisesses que tudo ficasse mais claro. A gente sabe que as canções do Alentejo são em coro. E que resulta muito bem aquelas vozes artisticamente 'desencontradas' para dar aquele efeito. Mas os cantores como os manos Salomé também podem cantar em coro, é claro.
Foi bom o Ze Palmeiro chamar a atenção. Por mim não nptaria que eram duas vozes diferentes.
Faço minhas as palavras da Emiele. :) ;)
'Brigada, Johnny!
Boa escolha!
Adoro o Vitorino...
(e não sei pôr músicas, snifff)
Boa escolha! Eu pessoalmente adoro coros de cantares alentejanos, ainda me lembro de ir ver concursos a Vila Nova de Mil Fonte entre vários grupos, muito bom mesmo!
Saltapocinhas... ai ai... andas a faltar às lições!! LOL
Vê aqui (alguma dúvida "apita"): http://ai-o-camandro.blogspot.com/2007/02/msica-no-blog.html
Pois é, Saltapocinhas, antes de chegar ao comentário do Farpas ia a dizer o mesmo. Como é que imaginas que eu cheguei lá...???
Este rapaz sabe tudo e partilha o que é sensacional!
E ainda bem que gostaram. Eu às vezes penso que «é de mim» pelas minhas costelas lá de baixo, e pelas recordações de infância, mas é mesmo bonito...pelas reacções que aqui ficaram.
Bom, ainda aqui venho.
Quando disse o que disse, foi alicerçado em conhecimentos teóricos e práticos, do "CANTE ALENTEJANO". Cantei em coros e sózinho, as mesmas músicas, só que em contextos diversos. A música faz parte de nós, alentejanos, e por isso transporta sempre esse cunho de verdade e de análise sociológica, que este cante encerra. Se me refiro à modernidade, neste caso, da autoria do Vitorino, é para referir a relevante importância que este cantautor tem, na divulgação da autentica música alentejana, em contraponto com corruptelas como o "apita o combóio", essas sim de repudiar, porque não autênticas.
Espero ter-me feito entender, sem com isso querer atacar quem quer que seja.
Vim aqui espreitar ( e ouvir de novo a música!) vi que tinha mais comentários e o último do Zé Palmeiro é importante. Bravo, homem!!! Não imaginava que a gente tivesse um blogger cantor! Mas por acaso imagino que vocês no Alentejo comecem a cantar de pequeninos, como quem respira. Dá esse ar.
Concordo com o bom trabalho que o Vitorino e o Janita tem feito em relação à divulgação e reconhecimento do valor dessa música. Tens toda a razão. Enquanto forem «apenas» os ranchos a cantarem pode ter um ar de 'folclore' não muito elogiativo. Quando é um cantor, com carreira feita e reconhecido, que trás essas canções para os seus albuns, adire um outro peso.
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