Trânsito e limites de velocidade
Que o trânsito DENTRO das cidades é muito mau, sabemos bem. Os condutores enervados por um eterno pára arranca, ou então convencidos de que são melhores do que os outros, fazem verdadeiras gincanas, ultrapassagens, manobras perigosas, queimam sinais vermelhos e muitos fazem os carros andar a velocidades disparatadas.
Mas…
O Código da Estrada está adequado às situações concretas da vida de uma cidade em todas as suas vias? Li agora dois textos que parecem contraditórios mas afinal são complementares: Por um lado a DGV censurou a Câmara de Lisboa porque os radares que estão colocados na «segunda circular» e no «prolongamento da Avenida dos EUA» limitam a velocidade a 80 km/ hora, mas o limite máximo de velocidade dentro de localidades é de 50 km/hora. Mesmo tendo estas artérias perfil de auto-estrada. Isto é o que diz a notícia. Acho que há exagero em falar de «perfil de auto-estrada», mas decerto que andar naquelas duas vias a 50Km/hora parece um absurdo! Era o verdadeiro passo de caracol e para isso não era preciso tantas vias de rodagem. Como é,(?) então na via da esquerda vão os que circulam a 50, na do centro os de 40 e na direita os que vão a 20?
Mas encontrei sobre o mesmo tema um artigo de opinião. E diz o jornalista que no intervalo de um mês, os novos radares instalados pela Câmara de Lisboa detectaram mais de 70 mil condutores em excesso de velocidade Daí conclui, e faz algum sentido, que com tantos infractores «o problema não está nos condutores - o problema está, obviamente, no limite de velocidade».
Eu tenho a vaidade de me considerar uma boa condutora. Cometerei os meus erros que perfeita não sou, mas sou muito cuidadosa. E tenho de concordar que nem oito nem oitenta. Se há condutores que andam a 100 dentro de uma povoação, com complicadas ultrapassagens, buzinando arrogantemente para passar, (o que chamo de 80!) também, como mostra o jornalista, ser obrigado a andar a 50, em zonas com 3 faixas, entre semáforos distantes e nenhum carro à vista ( o tal 8) não tem pés nem cabeça.
Não seria altura de analisar caso a caso?
Mas…
O Código da Estrada está adequado às situações concretas da vida de uma cidade em todas as suas vias? Li agora dois textos que parecem contraditórios mas afinal são complementares: Por um lado a DGV censurou a Câmara de Lisboa porque os radares que estão colocados na «segunda circular» e no «prolongamento da Avenida dos EUA» limitam a velocidade a 80 km/ hora, mas o limite máximo de velocidade dentro de localidades é de 50 km/hora. Mesmo tendo estas artérias perfil de auto-estrada. Isto é o que diz a notícia. Acho que há exagero em falar de «perfil de auto-estrada», mas decerto que andar naquelas duas vias a 50Km/hora parece um absurdo! Era o verdadeiro passo de caracol e para isso não era preciso tantas vias de rodagem. Como é,(?) então na via da esquerda vão os que circulam a 50, na do centro os de 40 e na direita os que vão a 20?
Mas encontrei sobre o mesmo tema um artigo de opinião. E diz o jornalista que no intervalo de um mês, os novos radares instalados pela Câmara de Lisboa detectaram mais de 70 mil condutores em excesso de velocidade Daí conclui, e faz algum sentido, que com tantos infractores «o problema não está nos condutores - o problema está, obviamente, no limite de velocidade».
Eu tenho a vaidade de me considerar uma boa condutora. Cometerei os meus erros que perfeita não sou, mas sou muito cuidadosa. E tenho de concordar que nem oito nem oitenta. Se há condutores que andam a 100 dentro de uma povoação, com complicadas ultrapassagens, buzinando arrogantemente para passar, (o que chamo de 80!) também, como mostra o jornalista, ser obrigado a andar a 50, em zonas com 3 faixas, entre semáforos distantes e nenhum carro à vista ( o tal 8) não tem pés nem cabeça.
Não seria altura de analisar caso a caso?
7 comentários:
Estou plenamente de acordo contigo.
Nem 8 nem 80, há que ponderar e decidir em que vias nos movimentamos e com que velocidade e depois de tudo isso acertado, fiscalizar e punir, se fôr caso disso. Assim, sem regras nem concensos é que não.
Ainda bem que tocas neste assunto, que me anda atravessado!
Há coisas que acho muito bem serem controladas - manobras perigosas, ultrapassagens à doida, sinais vermelhos queimados, essa coisata toda. E também sei muito bem que há para aí doidos que andam numa cidade a velocidades perigosas.
Mas os 50/hora é uma tontice. No outro dia vinha num desses túneis de que fala aqui o jornalista, vinha devagar, mas olhei para o contador e afinal estava a 60km/hora. Gostaria de saber qual o perigo quer para mim quer para os outros daquela minha velocidade???? E isso acontece muitas vezes. Nas vias que levam ao Colombo, por exemplo, ou à Pontinha, são estradas com várias faixas e sentido único. Não podem passar peões. Temos de ir a 50????!!!!
Joaninha, foi coisas dessas que me levaram a escrever isto. Assisto a tipos que deviam até ficar sem carta, tal a irresponsabilidade com que conduzem, e depois vejo essa coisas dos radares a vigiar se andamos a 50!
LOL
Tá bem visto, essa da faixa exterior para os 50, a do meio para os 30, e a da direita para os...20? 10?
Apesar de tudo dizem que desde que há radares se tem diminuido a velocidade, e isso não é mau. Na cidade grande parte dos desastres que existem são por manobras onde houve velocidade a mais.
Agora também concordo que os 50 é cautela a mais. Podemos dominar um carro a 60, perfeitamente
João S.C.
Acham os taxis com passageiros andam a 50km/hora?
lol
eu achei mto legal esse comentario... mto interessante eu não tinha achado em nenhum lugar e aki eu achei da hora mesmo!!!
escreve mais ta ....
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