terça-feira, fevereiro 13, 2007

Hoje, 13 de Fevereiro

Faz hoje um ano, no antigo Pópulo, escrevi este post . Claro que, como se trata de um aniversário, ele volta a fazer sentido todos os anos, todos os «trezes de Fevereiro». Trata-se de uma história antiga - tão antiga que faz hoje 42 anos - mas muito emocionante e, mesmo que faltem já só poucos anos para o famoso meio século, está ainda muito viva na memória de quem a viveu.
São as tais «histórias do 24 de Abril» que, para quem já nasceu numa outra época, podem parecer conversas de folhetim mas foram bem reais.
Porque quem as viveu nunca as vais esquecer.


8 comentários:

Anónimo disse...

está viva está.fj

Anónimo disse...

Lembro-me muito bem deste teu post, que me comoveu quando o li.
Renovo os votos do ano passado. Dá-lhes um abraço também meu, e seria bom que a «miudagem» de hoje tivesse bem a ideia do que foi esse tempo.

Anónimo disse...

Eu tive de seguir o link, porque já não me lembrava bem, mas acho que assim que vi o boneco nem precisei de ler tudo, porque esse post me tinha tocado muito.
Renovo a frase que lá deixei há um ano:
«É uma vivência dura, a que eu escapei. Também fiquei arrepiado com a frase:«...voltou a bater à porta da cadeia com a aliança que lhe brilhava no dedo desde manhã:
– “Estou aqui. Sou parente em primeiro grau. Venho ver o meu marido.”»
E mereceu abraçar esse resistente, porque afinal ela também era uma resistente.»

Anónimo disse...

«On n'oublie rien» está certo. Mas para esquecer seja o que for tem de haver previamente o conhecimento, e quanto ao «24 de Abril» como dizes, muita gente não tem esse conhecimento.
Eu não visitava este blog o ano passado, portanto fui lá atrás do link. Comovente. e na altura tiveste bastantes comentários o que prova que «mexeu» com as pessoas.
Que nunca «o teclado te doa» para abordares questões destas. E... parabéns aos (???) pais?

Anónimo disse...

A canção era da Piaf, não era..? :D
de qualquer modo não perde nada numa voz como a do Brel.
Adorei.
Adorei a canção, adorei o post original.
Não nos podemos esquecer, não senhora!!!

cereja disse...

Olá!
Ainda bem que a malta que me acompanhou na «mudança da casa» tem tão boa memória. Fico satisfeita!
Quanto ao (ou à, não sei se é menino se menina...)C.R. esta canção é do Brel, mas realmente a Piaf cantava Non, je ne regrette rien o que apesar de não ir dar ao mesmo, tem alguma semelhança. Um não esquecia, a outra não lamentava, tá bem visto! :D

Anónimo disse...

Desconhecia o escrito original, mas digo-te que é um relato, muito bonito e só possível, naquele tempo. Para que a MEMÒRIA, não esqueça, nós, os dessa época, devemos relatar até, se possível à exaustão, as lutas por que passamos para que, hoje, se possa dizer, dentro outras coisas, que aprovamos a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, até às dez semanas.
E, ainda nos falta, tanto caminho...

cereja disse...

Zé Palmeiro, calculava que se passasses pelo Pópulo te chamasse a atenção esta história. Realmente as nossas memórias devem manter-se acesas, ou como canta aqui o Brel «on n'oublie rien» para que quem nasceu depois possa partilhar um pouco os dias sombrios que se viveram.