«30 Anos de Estatística da Educação»
Pode ser uma conclusão. Dizem que se o «o número de alunos que não concluíram o 12.º ano por reprovação ou desistência aumentou quase 20%» entre 1994 e 2004 isso foi «devido à introdução dos exames nacionais do 12.º ano». Esta conclusão, possível, não consola nada e é preocupante. Porque se o que acontece é que os alunos não passaram ou desanimaram por causa dos exames, podemos imaginar que até essa altura também só passavam porque não havia exames, e que a ignorância seria idêntica.
Ou o factor stressante de um exame (facto que é real e indesmentível) passou a ser tão forte, que ‘filtrou’ mais do que devia jovens que, apesar de preparados, ficaram demasiado nervosos para responder de um modo correcto no momento do exame.
De qualquer modo os números estão aí e seria bom o Ministério da Educação pensar neles e tirar conclusões que pudessem melhorar o nosso ensino.
Ou o factor stressante de um exame (facto que é real e indesmentível) passou a ser tão forte, que ‘filtrou’ mais do que devia jovens que, apesar de preparados, ficaram demasiado nervosos para responder de um modo correcto no momento do exame.
De qualquer modo os números estão aí e seria bom o Ministério da Educação pensar neles e tirar conclusões que pudessem melhorar o nosso ensino.
4 comentários:
Claro que fazer exame é terrível e por vezes injusto. Pode acontecer a matéria estar bem sabida com uma ou outra excepção e ser exactamente na excepção que vai incidir o tema do exame. a quem é que nunca aconteceu isso...?
Contudo não sei se essa fuga ao ensino terá apenas a ver com a questão dos exames, é um caso a pensar bem.
Como dizes é um assunto que merece toda a reflexão do Ministério e de Toda a Comunidade Educativa.
Mas com o que está, tenho as minhas dúvidas.
Olha que não sei.
É mesmo verdade que exames e deste tipo, nacionais com tantas fanfarras, inibem uma pessoa. Não é o meu caso, mas conheço malta que até está preparada e estuda que se farta, e bloqueia perante um exame!
Raphael, isso é certo e a avaliação contínua é muito mais fiável. Contudo, foi sobretudo o fazerem exames pela 1ª vez que os assustou assim tanto. Dantes quando os exames eram mais rotineiros, olhava-se para aquilo como os testes mais importantes mas pouco mais.
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