Esta está muita boa! Como diz aqui o meu amigo, é excelente a criatividade, e seria giro estender a ideia a outros dos cartazes. Quase todos se podem «virar do avesso».
Pois foi, também achei a ideia engraçada. Claro que quando se vê o cartaz «original» ocorre-nos logo esta, como se a mulher que fizer uma ivg fosse tirar o lugar a quem precise de ser operado a qualquer coisa importante, e como se os julgamentos e investigações anteriores não fossem também 'pagos'. Também poderíamos perguntar «Andam a investigar com o dinheiro dos meus impostos quem faz abortos, em vez de apanharem ladrões?»
Não conheço o cartaz original, nem conhecia este. Mas o que mais me chateia é que quando os adeptos do "não" dizem que andamos a pagar o SNS para os hospitais fazerem abortos, não deixam de ter alguma razão. Embora também andemos a pagar o hospital a quem se droga e a quem tem acidentes por estar bêbado... Apesar de tudo este é o argumento que mais me incomoda.
Saltapocinhas, o original é igualzinho, igualzinho, dizendo «para mulheres fazerem abortos» e concluindo «Não obrigada». Cá em Lisboa foi o primeiro que apareceu já há muito tempo, eu vi-o antes de qualquer outro, ainda nem havaia campanha. O teu raciocínio tem a sua lógica - por esse andar não se tratavam pessoas que fossem responsáveis pelo seu estado, como os acidentados de trânsito!!! Por outro lado a Emiéle tem razão, na mesma linha economicista, a verdade é que se a lei antiga se mantiver a judiciária deverá continuar a investigar esses casos, quando há tanta falcatrua para esclarecer.
Muito bom! É preciso desmascarar este tipo de campanha, é preciso fazer ver o que é que se está a tratar neste referendo e não deixar que outros desviem as atenções!
Saltapocinhas, a Gui já disse o que eu iria dizer. É exactamente a mesma ordem de ideias - quem sofresse um acidente por «sua culpa» não devia ser tratado... Pois é, Farpas, o complicado é exactamente focalizar o ponto que está em debate e não extrapolar para exageros que ninguém, ou pouca gente defenderá.
9 comentários:
Genial, desmascaremos mais esta mentira, assim, de forma criativa.
Esta está muita boa!
Como diz aqui o meu amigo, é excelente a criatividade, e seria giro estender a ideia a outros dos cartazes. Quase todos se podem «virar do avesso».
Hipocrisia o não.
Pois foi, também achei a ideia engraçada. Claro que quando se vê o cartaz «original» ocorre-nos logo esta, como se a mulher que fizer uma ivg fosse tirar o lugar a quem precise de ser operado a qualquer coisa importante, e como se os julgamentos e investigações anteriores não fossem também 'pagos'.
Também poderíamos perguntar «Andam a investigar com o dinheiro dos meus impostos quem faz abortos, em vez de apanharem ladrões?»
Não conheço o cartaz original, nem conhecia este.
Mas o que mais me chateia é que quando os adeptos do "não" dizem que andamos a pagar o SNS para os hospitais fazerem abortos, não deixam de ter alguma razão.
Embora também andemos a pagar o hospital a quem se droga e a quem tem acidentes por estar bêbado...
Apesar de tudo este é o argumento que mais me incomoda.
Saltapocinhas, o original é igualzinho, igualzinho, dizendo «para mulheres fazerem abortos» e concluindo «Não obrigada». Cá em Lisboa foi o primeiro que apareceu já há muito tempo, eu vi-o antes de qualquer outro, ainda nem havaia campanha. O teu raciocínio tem a sua lógica - por esse andar não se tratavam pessoas que fossem responsáveis pelo seu estado, como os acidentados de trânsito!!!
Por outro lado a Emiéle tem razão, na mesma linha economicista, a verdade é que se a lei antiga se mantiver a judiciária deverá continuar a investigar esses casos, quando há tanta falcatrua para esclarecer.
Muito bom! É preciso desmascarar este tipo de campanha, é preciso fazer ver o que é que se está a tratar neste referendo e não deixar que outros desviem as atenções!
Saltapocinhas, a Gui já disse o que eu iria dizer. É exactamente a mesma ordem de ideias - quem sofresse um acidente por «sua culpa» não devia ser tratado...
Pois é, Farpas, o complicado é exactamente focalizar o ponto que está em debate e não extrapolar para exageros que ninguém, ou pouca gente defenderá.
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