Alta Costura
Estive há pouco à conversa com uma velha amiga minha que foi viver lá para o Portugal Profundo. E bastante contente com a opção, seja dito…!
Ora acontece que neste final do ano ela foi a um casamento. Daqueles casamentos muito planeados, com grandes copos-de-água, magníficas toilletes, centenas de convidados, etc… Tratava-se da filha de uma sua amiga, uma família que também vivia não sei exactamente em que terra mas daquelas onde quem vive nos grandes centros chama, sorrindo, ‘província’. (seja dito entre parêntesis que, muitas vezes, com muito melhor qualidade de vida do que os palermas como nós que não-vivemos-na-província…)
Ora acontece que a madrinha da noiva, ou a mãe já nem tenho a certeza, estava elegantíssima. Muito, muitíssimo, bem vestida. De modo a chamar a atenção pelo requinte da toillete! E a filha desta minha amiga, entendida em design, lá analisou o fato com a cunhada e decidiram-se a perguntar:
- «Desculpe, estamos cheias de curiosidade e não atinamos com o autor… O seu vestido é um modelo de costureiro nacional ou italiano?...»
E a senhora com um enorme sorriso e olhos arregalados:
- «Oh, não! Foi ali a Dona Lu, do 4º esquerdo!»
Ora acontece que neste final do ano ela foi a um casamento. Daqueles casamentos muito planeados, com grandes copos-de-água, magníficas toilletes, centenas de convidados, etc… Tratava-se da filha de uma sua amiga, uma família que também vivia não sei exactamente em que terra mas daquelas onde quem vive nos grandes centros chama, sorrindo, ‘província’. (seja dito entre parêntesis que, muitas vezes, com muito melhor qualidade de vida do que os palermas como nós que não-vivemos-na-província…)
Ora acontece que a madrinha da noiva, ou a mãe já nem tenho a certeza, estava elegantíssima. Muito, muitíssimo, bem vestida. De modo a chamar a atenção pelo requinte da toillete! E a filha desta minha amiga, entendida em design, lá analisou o fato com a cunhada e decidiram-se a perguntar:
- «Desculpe, estamos cheias de curiosidade e não atinamos com o autor… O seu vestido é um modelo de costureiro nacional ou italiano?...»
E a senhora com um enorme sorriso e olhos arregalados:
- «Oh, não! Foi ali a Dona Lu, do 4º esquerdo!»
13 comentários:
Pensei que a blogger nunca tinha apagões, mas afinal...
Vim há pouco a vários blogs da blogger e estam todos em baixo. Este também. :(
História catita, esta, E olha que acredito, sabes...?! Por vezes há tanta snobeira que se soubessem de onde as coisas vinham caía a família inteira na lama. O formidável é a segurança e bom homor da senhora em questão.
LOL! Alta costura não precisa de nomes chiques!
Julia, não é um "apagão", é um trabalho de manutenção e está avisado desde ontem, e é de maior duração nos blogger antigos ;)
E cá estou de novo. Esqueci-me de dizer uma coisa: é que um 4º andar até pode ser ALTA costura, depende da média dos prédios... Numa terra de casas grandes, menos de 7º andar não podia ser ALTA costura...
Olha, olha... A fada da gralha voltou a atacar!!! Queria escrever «estavam» mas saltou duas letras e ficou «estam» ehehehe!!!! Ganda erro, de fosse mesmo erro! LOL Não sabia, Farpas. Eu sou uma 'passeante' por aqui, essas coisas são mais ou menos magia para mim... Só que ali na weblog aquilo era e é tão chatinho que receei que contaminasse este outro coiso. (como é que vocês dizem? Servidor? É uma coisa desss)
Pois é Júlia a diferença (para mim importante) é que aqui na blogger avisam, explicam, pedem desculpa, etc... e na weblog, tratam-nos como atrasados mentais. Não gostei.
Quanto à Alta Costura, sabes que pensei o mesmo...? e ao escrever a história estive para mudar o andar, mas se dizia que era na província....Era parvoíce enfiar um arranha-ceús na história!
Ihihihihih!!!!
para tirarem logo as peneiras!!! Qual costureiro, qual quê...!!!!
Adorei a história, a sério!
BOA!!!
Ainda bem, Gui, porque olha que é verídica! Só mudei o diminuitivo da artista!
Além do mais já vi coisas espantosamente horrorosas na dita "Alta Costura". Só por serem de beltrano ou sicrano passam a obras de arte. Eu sei que gostos não se discutem mas a história está gira!
Olha Célia, para ser franca, até a maioria das coisas que vejo em passerelles eu seria incapaz de as vestir!!! Quanto a esta senhora não só estava muito bem como, pelo que disse a minha amiga através da opinião da filha que é 'entendida', com um requinte que passava mesmo por um design especial.
LOL
Nós estamos absolutamente errados quando julgamos que o facto de vivermos na grande urbe estamos mais avançados do que aqueles que vivem na província. Pois olhe cara amiga. No ano passado fui ao casamento duma sobrinha da minha mulher que vivendo em Fornos de Algodres o respectivo copo de água decorreu num restaurante numa Quinta próximo de Viseu. Na área da grande Lisboa em anos anteriores fui convidado para diversos casamentos cujos copos de água se realizaram em igualmente Quintas na Zona de Sintra e Cascais. Nada de comparável. Na área da grande Lisboa uns verdadeiros barretes e de elevado custo. Na referida Quinta próximo de Viseu foi incomparávelmente melhor. De tal forma que até fiz questão de querer conhecer o proprietário do dito restaurante para o felicitar pela qualidade do serviço prestado já para não falar do preço. Acabei por rever alguém que conhecia de Luanda pois tinha sido um dos sócios do famoso restaurante de Luanda o Amazonas. Desengane-se pois quem julgue que viver em grandes centros urbanos tem sobre vários pontos de vista maiores vantagens civilizacionais porque é puro erro
Acredito plenamente, caro Raul. Por isso disse a frase bricalhona «com muito melhor qualidade de vida do que os palermas como nós que não-vivemos-na-província» porque tenho essa ideia. Tenho alguns amigos a viverem mais para o interior, em cidades pequenas, mas com aquilo a que chamo qualidade de vida. Portanto aceito perfeitamente que esse casamento a que foi (não deve ter sido o mesmo, que este foi agora há dias...) tivesse essa qualidade e um preço menos exorbitante do que aqueles de que oiço falar...
Esta foi linda, foi! :D
Olha o Miguel a descer aqui tão abaixo!!!!
Também me ri quando me contaram. Mas olha que há para aí certas snobs que seriam bem capazes de apesar de terem feito o vestido na Dona Lu, inventassem uma origem fabulosa...
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