terça-feira, dezembro 05, 2006

A Saúde... da bolsa

Diz o responsável pelo estudo da «Entidade Reguladora da Saúde» que «Em princípio não vejo como plausível que o doente deixe de ser acompanhado num hospital por razões económicas. Não faria qualquer sentido e seria muito mau se isso acontecesse»
Bom.
É claro que seria muito mau se isso acontecesse, mas lá que faz sentido, é evidente que faz! Pois se se pretende que a Saúde se torne num negócio ( sui generis, mas apesar de tudo ‘negócio’) torna-se evidente que ‘o cliente’ que dê prejuízo não deve ser atendido. Faz sentido. Se “um doente, só em medicamentos, custa mais de 10 mil euros por ano. É este o valor que cada hospital gasta, em média, com um doente de esclerose múltipla, e recebe cerca de 2500 euros do Estado” é natural que os hospitais vão empurrando estes doentes «caros» para a borda do prato.
Mas que maçada haver doenças mais caras do que outras! Devia ser proibido.


4 comentários:

Anónimo disse...

´Bóra aí! Proibir que se adoeça com doenças chatas, prolongadas e de tratamento caro.

cereja disse...

Ou então essa malta, que quer esses luxos, vá mas é tratar-se em clínicas privadas, ora então!
Se for doença grave, então que morra depressa.

Anónimo disse...

A Visão desta semana tem um muito interessante artigo sobre o rápido progresso dos privados. Está lá tudo...

Anónimo disse...

E eu que esta semana não comprei a Visão!!!
É sempre assim.
Vou ver se alguém me empresta, porque interessa-me muito ver quem é que lucra nesta história toda.