sexta-feira, dezembro 15, 2006

A notícia é boa


É claro que o facto de terem nomeado a Maria José Morgado para tratar de «um dos nossos polvos» é uma boa notícia. Esta mulher tem dado provas de ser corajosa e não se deixar intimidar nem comprar.
Contudo a luta é muito difícil.
Quem não se lembra do comissário Corrado Cattani ?
Pois é.
Ele até foi muito longe, mas…



6 comentários:

Anónimo disse...

Essa série, Emiéle, já está lá para as calendas! Talvez passe na RTP Memória, ou coisa assim...
De resto, que a mulher costuma ser tesa, é certo. Se se vai conseguir aguentar é outra conversa.

Anónimo disse...

O que me preocupa verdadeiramente é isto: a mulher (de ferro, como já a apelidam) só terá sucesso se condenar Pinto da Costa. Não sei se ele é inocente ou culpado mas aquilo que me preocupa é que
sobretudo entre sportinguistas e benfiquistas ressabiados com as vitórias do Porto existe (em cada vencido) a necessidade de encontrar um Pinto da Costa vencedor para se lhe chegar a roupa ao pêlo. A culpa nunca é nossa. É sempre do outro. É assim no futebol e nos restantes aspectos da nossa vida colectiva. A inveja, o despeito, a mediocridade produzem Pintos da Costa com a mesma velocidade com que os comerciantes ornamentam lojas com o Pai Natal. Ainda agora a Dona Carolina escreveu um livro (?) ressabiada. Não por causa das vitórias do Porto mas porque algo correu mal com o seu ex-marido e, vai daí, revela intimidades. E sobre coisas que muitos gostariam que fossem verdade. Não é um livro. É uma fisgada contra o ex-companheiro. Um murro. No mínimo, um insulto. Duvido, por aquilo que li, que se faça qualquer prova judiciária. A palavra dele vale o mesmo que a palavra dela. Não existe um único elemento probatório que permita ir para além da confissão da senhora e bem se sabe que a confissão, só por si, não é elemento de prova. Ainda hoje li na revista Visão a dita senhora lamentou-se da falta de provas, admitindo que documentos não tem.
Este ‘Apito Dourado’ há muito que se tornou uma farsa pública
Fica a ideia de que Carolina percebeu a importância da podridão para vender coisa ruim.
O polvo é uma coisa estranha: como provar jogos de influência? Então elementos do mesmo ofício não podem falar entre si? É crime? Não podem confraternizar? É crime?
Continuo a pensar que o problema é a inveja e a raiva da derrota: nesse caso, à boa maneira portuguesa, a culpa dos nossos desaires é sempre dos outros...

Anónimo disse...

A jogada é interessante, vai muito para alem do(s) Pinto da Costa. Mas partilho da opinião que pode ser qualquer coisa neste país. Mas não concordo com netinho, que me parece um pouco redutor, pois isto vai muito alem de clubes e de futebol ou ressabiamentos. Não sei se estou a ser injusto, mas nada tem a ver com vitórias ou derrotas, do Porto ou dos outros, antes com coisas "swérias" que não essas vitórias ou derrotas.Não será antes dinheiro sujo e lavado, sendo o resto nevoeiro? Julgo bem que sim, e vamo-nos entretendo com as vitórias de qualquer deles.fj

Anónimo disse...

GFOltando um pouco atrás, talvez o que o çivro de Carolina tenha é mostrar as potencialidades se se quiser investigar, Nimguem me empresta?fj

Anónimo disse...

Vamos ver.
Para já acredito que as coisas comecem a andar, e venha a luz aquilo qe se tem tendado encobrir com tanta cautela.
Quanto a ser o Pinto da Costa, ou o Luis Fipipe Vieira ou o Soares Franco, ou ainda o Valentim Loureiro ou essa gente toda, por mim imagino que a farinha não será de sacos diferentes. Era bom é que não se sentissem tão impunes!

cereja disse...

Claro que há expectativa. E o certo é que ela bem se fartou de falar nos famosos crimes de colarinho branco.
Vamos ver se consegue alguma coisa.