Combater a desinformação
Há mentiras em relação à IVG que foram usadas até à exaustão quando se fez o primeiro referendo e já reparei que voltam, mais ou menos ‘recicladas’, a aparecer.
Assim, é bom ouvir quem está dentro do assunto e tem experiência doutros países afirmar que a despenalização diminui o número de abortos realizados, representa menos custos financeiros para o orçamento da saúde, erradica as sequelas físicas e psicológicas tantas vezes causadas pelo aborto clandestino e não faz diminuir o número de nascimentos
Sobretudo este ponto, que já percebi que está a ser usado pelos defensores do Não, a tal famosa baixa de natalidade, é uma invenção completamente falsa . Talvez baixassem os nascimentos não desejados, as crianças abandonadas, agredidas, maltratadas. Acredito. E não só acredito que esses números baixassem como até me alegro com isso! Porque, para compensar, também acredito que aumentasse o número de nascimentos desejados, bem sucedidos, com crianças saudáveis e amadas. Claro, desde que existisse um bom apoio à família, como existe em França, e não existe cá!
O que baixaria certamente era o lucro dessa ‘indústria clandestina’ que naturalmente só tem a lucrar se o «não» vencesse…
Assim, é bom ouvir quem está dentro do assunto e tem experiência doutros países afirmar que a despenalização diminui o número de abortos realizados, representa menos custos financeiros para o orçamento da saúde, erradica as sequelas físicas e psicológicas tantas vezes causadas pelo aborto clandestino e não faz diminuir o número de nascimentos
Sobretudo este ponto, que já percebi que está a ser usado pelos defensores do Não, a tal famosa baixa de natalidade, é uma invenção completamente falsa . Talvez baixassem os nascimentos não desejados, as crianças abandonadas, agredidas, maltratadas. Acredito. E não só acredito que esses números baixassem como até me alegro com isso! Porque, para compensar, também acredito que aumentasse o número de nascimentos desejados, bem sucedidos, com crianças saudáveis e amadas. Claro, desde que existisse um bom apoio à família, como existe em França, e não existe cá!
O que baixaria certamente era o lucro dessa ‘indústria clandestina’ que naturalmente só tem a lucrar se o «não» vencesse…
8 comentários:
Estive a ler os teus posts e se ontem isto esteve muito parado hoje está tão vivo, que não sei se tenho tempo agora para comentar como deve ser!!! Olha que nem 8 nem 80
Este tema não tem fundo, Emiéle. Dá-me volta ao estômago, ver a confirmação do tal princípio de que uma mentira muitas vezes repetida passa a aceitar-se como verdade. Este é um dos casos. Estou farta de rebater esta afirmação do «aumento de abortos» no caso da despenalização (até porque obviamente como são clandestinos é tudo uma amostra discutável, é claro) mas é o mesmo que nada. Alguém ouviu dizer e pronto. É uma verdade e mais nada!
Grrrrrr!
Não há diálogo possível.
Tal como disse a Joaninha, hoje escreveste tanto que só mais logo (pela hoara do almoço, talvez)venho comentar.
Queria só aplaudir o facto de teres esolhido esta imagem para este post. para mim, é este o caminho, Emiéle - mostrar que votamos Sim porque amamos as crianças, exactamente o oposto do que querem fazer crer...!
Tess, tu és a minha crítica dos «bonecos», nunca te escapam... :p
Bom, vamos ver se quando tiverem mais tempo, a Joaninha e a Tess passam por aqui dizer da sua justiça!
Também eu sou a favor da vida e por isso defendo o direito ao nascimento de crianças realmente desejadas. O fim do negócio do aborto candestino não só é uma necessidade de saude publica como moral de todos nós. Eu sou pelo Sim no referendo de 11 de Fevereiro.
abraço
Exactamente, Kaos. É importante frisar isso, que o SIM deseja esta lei, exactamente por amar a vida. Porque não é hipócrita nem esconde a cabeça na areia.
Quantos dos defensores do «Não» não serão os tipos que andam a lucrar com esta situação e terão imenso a perder com a aprovação da lei???
Que a Assembleia da República teve a faca e o queijo na mão, não há dúvidas... Se havia ponto onde a maioria seria claramente absoluta até dos tais 2/3, era neste caso.
Mas como vai a referendo há mesmo que sair à luta por mais que a questão enjoe, e estou plenamente de acordo que já enjoa muito...
É interessante esse exemplo que dás da África do Sul. Mais um, se fosse preciso.
Li o teu post de manhã e fiquei à espera... esperei, fiquei atento,... vi todos os telejornais, ouvi a rádio, e falou-se em vários artigos que saíram em jornais, mas esse não foi um deles.
Há mentiras que são propagadas de forma muito inteligente, compete a quem as desmascara divulgar! E há muitas mentiras e mentirosos nesta história do aborto! Eu também voto sim, pela vida, por uma vida de cada vez!
Por acaso também não vi estas declarações citadas, não. mas eu fiz o link, e foi exactamente o que disseram.
Aliás, aqui a informação do Miguel vai no mesmo sentido.
Contudo tenho ouvido ou lido em comentários por exemplo dos leitores dos jornais on line, essa conversa do aumento pela despenalização. Aliás como também disse o Miguel, a verdade é que só faz o aborto quem quer e eu acresc ento que quem quer porque precisa continuará a fazê-lo com ou sem lei. Então que o faça em condições e que consiga criar os filhos que deseja o melhor possível.
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