Ainda a questão do fumo
É complicado.
Nesta questão do «fumar ou não fumar» tenho uma posição moderada, de compreensão para os fumadores, pensando que o fundamentalismo como se está a passar em muitos países pode ser excessivo mas essa compreensão passa por também haver respeito pelos fumadores para quem o não é. Li agora que em dois Estados dos EUA se proibiu fumar nos automóveis quando transportem crianças. É das tais coisas que não devia ser preciso proibir, devia ser natural. Mas pelos vistos não o é.
Ontem uma conhecida minha contou-me que andava a achar a filha cada vez mais magra. A rapariga trabalha como recepcionista num enorme consultório dentista, com muito movimento, dezenas de gabinetes de consulta e muitas empregadas na recepção. Essa «firma» tem uma pequenina cozinha onde inicialmente ela comia o almoço que levava de casa, porque o ordenado é curto para almoçar em restaurante. Simplesmente, é também nesse espaço mínimo de cozinha, que toda aquela gente quando está aflita por um cigarrinho vai satisfazer o gosto. Ou seja, pela hora do almoço, aquela salita parece um aquário onde quase nem se vê tal o fumo ambiente. Para as fumadoras, comer ali não levanta o menor problema, mas ela não consegue. Resumindo, deixou de almoçar. A velha frase que a «nossa liberdade acaba quando começa a…» Cof...Cof..
Pois, pois.
Nesta questão do «fumar ou não fumar» tenho uma posição moderada, de compreensão para os fumadores, pensando que o fundamentalismo como se está a passar em muitos países pode ser excessivo mas essa compreensão passa por também haver respeito pelos fumadores para quem o não é. Li agora que em dois Estados dos EUA se proibiu fumar nos automóveis quando transportem crianças. É das tais coisas que não devia ser preciso proibir, devia ser natural. Mas pelos vistos não o é.
Ontem uma conhecida minha contou-me que andava a achar a filha cada vez mais magra. A rapariga trabalha como recepcionista num enorme consultório dentista, com muito movimento, dezenas de gabinetes de consulta e muitas empregadas na recepção. Essa «firma» tem uma pequenina cozinha onde inicialmente ela comia o almoço que levava de casa, porque o ordenado é curto para almoçar em restaurante. Simplesmente, é também nesse espaço mínimo de cozinha, que toda aquela gente quando está aflita por um cigarrinho vai satisfazer o gosto. Ou seja, pela hora do almoço, aquela salita parece um aquário onde quase nem se vê tal o fumo ambiente. Para as fumadoras, comer ali não levanta o menor problema, mas ela não consegue. Resumindo, deixou de almoçar. A velha frase que a «nossa liberdade acaba quando começa a…» Cof...Cof..
Pois, pois.
6 comentários:
Cara Emiele!
Eu não sou fumadora, tento respeitar quem o é,mas ás vezes torna-se difícil! Por norma os fumadores dizem que os não fumadores os devem respeitar e vice-versa, só que há uma diferença,..., o facto de eu não ser fumadora não incomóda ninguém!
Ás vezes fico bastante irritada com o fumo, porque penso, e tal como escreveu no seu post, há locais onde não devia ser necessário dizer que é proibido fumar, deveria partir do bom senso de cada um! Mas como o ser Humano, por natureza e cada vez mais, é egoísta, se não disserem "proibido fumar" esqueçam o ar puro! Enfim, mas também se aplica aos não fumadores, onde muitas vezes pedem para apagar o cigarro numa fila de autocarro (ao ar livre), ou num espaço que diga "Fumadores"! Acho que falta bom senso das pessoas (onde também estou incluída).
Enfim! Mas confesso que fico muito mal disposta quando entro no elevador do trabalho ás 9 da manhã, aquando o fim do pequeno almoço, e alguem começa a fumar!
Fumar é complicado. Já fumei cigarros. Já não fumei. Já fumei cigarrilhas. Fumo uns cigarros. Obrigar os outros a fumar representa um disparate enorme e, como algumas pessoas não percebem, é preciso proibir.
Essa de misturar a comida com o tabaco é das que mais me incomoda. é que para mim, altera mesmo o sabor, fica tudo a saber a tabaco!!!
Mas como disse aqui a Rita, o respeito que devia haver de parte a parte parece não haver nem de uma parte nem de outra... e o pior é que o não o haver por parte dos fumadores é realmente mais errado ainda.
A natureza humana não é lá grande coisa.
Só com sharia rigorosa para com os fumadores fj
FJ, olha que de fundamentalista não tens nada... lol! :)))
Quanto as outros visitantes:
Rita, olá, ao tempo que não aparecias. Nem sei se já tinhas vindo aqui à nova casa...? Tens razão, os pontos de partida não são parecidos porque «o facto de não seres fumadora não incomoda ninguém» Aí é que está toda a questão. E é esse ponto que os fumadores mais fanáticos não conseguem entender, porque acham que são dois pratos da balança equilibrados.
José António (encontramo-nos no Fábulas, não é?) começo a acreditar que realmente uma coisa que poderia ser resolvida com bom-senso, acaba por ter aspectos antipáticos exactamente por atitudes como dizes de «obrigar os outros a fumar»
Estive uns tempos de férias e depois mais outros sem vir à net (quero dizer aos blogs) e só agora dei que tinhas mudado de casa!
Não vou ler tudo que já que que há muitíssimo lá para baixo. Afinal a cada parece igual, só os comentários estão diferentes, mas para melhor, que agora entram sem aquela chatice da Weblog (que me parece na mesma... tentei deixar lá um comentário e foi a mesma fita!!!)
Este tema dos fumadores, tem muito que se lhe diga. Aquele teu comentador FJ estava a gozar, mas não entendi se de um lado se do outro. É curioso porque a verdade é que quem fuma não consegue entender de modo nenhum a birra dos outros. Digo «birra» porque percebo que é assim que eles sentem - um capricho.
Devia conseguir-se era que as pessoas começassem a fumar. Umas campanhas inteligentes junto de quem ainda não fuma. E os outros iam morrendo por si...
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