terça-feira, novembro 07, 2006

Quando alguém estraga a festa

Já há pouco tempo falei aqui num caso onde se dizia que «o rei ia nu». Começa a tornar-se moda, e se o for será uma boa moda.
Esta história é interessante e parece mesmo inventada:
Imagine-se uma autarquia e uns senhores governantes e outros senhores importantes a festejarem um projecto que possivelmente consideram muito bom. Grandes melhoramentos para um local que estava a precisar. Mas, pelo que se percebeu, decisões tomadas sem ouvir os moradores, feitas “de cima para baixo”. Celebram a assinatura com uma festa, discursos, todos se felicitam, reina o contentamento. Mas… (há sempre um mas, dizia-se dantes) no final da festa sobe um cantor ao palco, que mora no famoso bairro e começa a cantar em rap
«Reconversão da Cova da Moura/ em vez da sua total destruição/inúmeras entidades como a Câmara da Amadora/ não querem falar da sua requalificação»
Ai, ai, ai…
O senhor presidente ia tendo um fanico. Estava borrada a pintura
!

4 comentários:

Anónimo disse...

LOLOLOLOL
É mesmo, a expressão de «borrar a pintura»!!!!!!
Por acaso conheço o Moínho da Juventude, se alguém devia ter sido consultado eram exactamente as ONG que existem na zona!

cereja disse...

Tens razão, o Moinho da Juventude tem trabalhado p'ra caramba ali, e se tem opinião era bom ser ouvida. mas estou a ver o melão da cara do presidente da Amadora!!!!

Farpas disse...

Eheheh faz lembrar na gala de apoio aos desalojados do Furacão, quando falaram mal do Bush!

cereja disse...

É isso. Diferenças à parte, vai dar ao mesmo...