segunda-feira, novembro 13, 2006

Porque não…?

É certo que a primeira reacção é de uma surpresa incrédula. Como? Computadores sem rato nem teclado? Mas afinal, se pensarmos no caminho percorrido, nem será tão extraordinário assim. Os primeiros que surgiram ocupavam uma sala inteira e os seus preços eram impossíveis para serem comprados por particulares. Tenho um amigo que trabalhou aí nos anos 60 numa empresa que tinha um alugado à IBM (?) parece-me a mim. Porque a empresa, que era importante, não tinha apesar disso capital para comprar, ela própria, um computador!
O caminho percorrido tem sido enorme. Se nessa altura dissessem ao meu amigo que em Portugal dentro de uns tempos quase todas as famílias de classe média ou baixa iam ter um, ele soltaria uma gargalhada. E contudo…
Eles têm vindo a ser cada vez mais pequeninos e cada vez mais fáceis de utilizar. A geração mais jovem, que nasceu nesta era informática, tem um à vontade que deixa de olhos arregalados os avós, considerando os netos um prodígio. Nem por isso - o conhecimento é sobretudo fruto da sua familiaridade, e muitas vezes é relativamente superficial. Mas claro que o facto de dominar a utilização desde muito cedo facilita o interesse, e abre caminho para que venha a dominar também outras áreas. E ainda bem. É um conhecimento excelente que vem abrir imensas portas.
E esta nova proposta, do pc ficar reduzido como periférico apenas ao monitor, é fascinante!
Apesar de pensar que o papel existirá sempre.




Este não se podia levar numa pasta!

7 comentários:

josé palmeiro disse...

É assustadoramente magnífico saber que o computador, último modelo que acabamos de adquirir, já está irremediavelmente "velho".
Quanto ao papel, isso é outra coisa e penso também que nunca acabará.

cereja disse...

Olá amigo!
É sempre engraçado acabar de escrever uma coisa e saber que tenho alguém «em linha»!!! Estão ver a beleza que é estes PCzinhos que temos nas nossas casa?!

Anónimo disse...

Que interessante, sabes que também conheço uma pessoa, pai de uma amiga minha (será o mesmo???) que exactamente trabalhoucom esses primeiros computadores, de onde saíam os cartões prefurados e tinha de se dominar muito bem a linguagem binária. Onde isso vai!
Hoje temos uns de bolso, os japoneses mostraram uns tão pequeninos que nem se acredita.

cereja disse...

Ainda respondendo ao Zé Palmeiro, falei no papel porque era uma coisa que a notícia dizia, essa do «fim do papel». Ora isso não acredito. São coisas diferentes e usadas de um modo diferente. Gosto de ler umas páginas à noite, na cama, antes de fechar a luz; não me estou a imaginar a olhar para um monitor por mais pequeno e bonito que fosse...
Joaninha - não deve ser o mesmo, mas às vezes...!!!

Anónimo disse...

Sem rato não é nenhuma novidade, qualquer portátil que se prese tem o rato incluido, mas sem teclado??? Actua por voz?! Tenho de ver isso.

Farpas disse...

E não vai ser preciso esperar muito... se bem que ainda tenha muitas falhas (principalmente a nível de escrita) o novo windows Vista já é bastante avançado a esse nível!

O meu primeiro pc era um 486 e custou um balurdio, tinha 64 Mb de disco!!!! Era um maquinão!

cereja disse...

O que quer dizer que és um pioneiro, Farpas!!!
Agora entendo como sabes tanto.
(E obrigada pelo vídeo que mandaste; realmente tem muita graça não o usei para aqui porque penso que o podes querer postar no Camandro)