segunda-feira, novembro 20, 2006

Andam a estragar-me o Natal!

Eu gosto gostava do Natal.
Já expliquei por várias vezes aqui na blogosfera as minhas razões deste gosto que não é partilhado por todos. Gosto. O encontro da família, a surpresa dos presentes, as velas, o cheirinho bom do jantar, as luzes, cores, música… Gosto.
Mas o encanto do Natal é ser um ou dois dias num ano. Claro que temos de o preparar com alguma antecedência, mas é apenas «alguma antecedência» não mais.
Ora desde há uns anos para cá, e pelos vistos cada vez mais, até parece que o ano se divide em dois grandes períodos: ou são as férias, ou é o Natal. O resto do tempo é só para encher…
Já ando pela ponta dos cabelos! A verdade é que falta mais de um mês para o Natal e já há muito tempo que se vêm enfeites luminosos nas ruas, se ouvem as mesmas insuportáveis músicas quando se entra num Centro Comercial, a TV já tem uns separadores com árvores de Natal, os anúncios que se vêm são dirigidos às fatais compras, as «lojas dos 300» rebentam de pais-natais de todos os materiais e formas. Livra!!!
Ontem a Isabel, deixou um desabafo sobre este tema, mas acho que não chega. Parece-me que temos de criar um comité para acabar com este inferno. É que não há direito em me roubarem o gosto que eu tinha no meu querido Natal!


12 comentários:

Anónimo disse...

Com o comércio e o consumismo a empurrarem para o mesmo lado, o que é que querias...?
Mas o certo é que me parece, tal como vocês, que estão a forçar muito a nota. Às tantas a malta enjoa de vez e acabou esta conversa do consumismo do Natal.

Anónimo disse...

Não há pachorra!

josé palmeiro disse...

Como eu gostava do NATAL!
Pôr o sapatinho na chaminé. sim, sou desse tempo, e no outro dia levantar mais cedo, que os pais e ir a correr, ver o que lá estava.
Não , não é saudosismo é antes lembrar como as coisas eram simples e singelas e depois o almoço do dia de Natal, a ceia tinha sido na véspera.
Como tudo era VERDADEIRO!

Alda Serras disse...

Os comerciantes têm tido prejuízo: com este tempo maluco, ninguém compra a roupa da colecção Outono/Inverno, as pessoas andam individadas, compram pouco. Eles não têm outro remédio senão antecipar o Natal para ver se escoam os stocks. Mas tens razão, quando chegar o dia 24, já estamos fartos/enjoados do Natal.

Anónimo disse...

Eu ofereço-me para a comissão, mas acho melhor deixar assentar o referendo, senão pode ser mal interpretado.fj

Anónimo disse...

Tou a ver que só aqui já havia quorum para essa comissão. Vamos a isso, FJ?
:)

Anónimo disse...

Deixa ver se adivinho, a tua imagem é uma «slot machine» que dá Pais Natais de prémio??????
Não podias achar melhor para ilustrar o post, ó mulher demoníaca!
:)))

cereja disse...

É mesmo isso:uma slot machine só para o Natal. Liiindo.
E realmente parece-me que há mais quem ande enjoado com estes natais tão precoces. Como a Bell chama a atenção os negociantes devem andar aflitos, contudo a verdade é que as coisas vendem-se depressa. Talvez ainda fiquem algumas em stoc, mas é vulgar ver-se uma coisa e quando passamos de novo por lá já desapareceu!

contradicoes disse...

Esta exagerada euforia que os comerciantes colocam em redor da chamada festa da família o "Natal", confesso que não me perturba minimamente e nunca foi nem será pelo facto de eles convidarem ao consumismo cada vez mais cedo não me admira que nos próximos anos comecem logo nos finais de Outubro, que vou modificar a minha forma de encarar esta festa. Até porque sou de opinião de que na quadra do Natal se deve comprar o estritamente necessário porquanto é nessa altura que todos os artigos dum modo geral sobem de preço porque está em jogo o oportunismo dos comerciantes e eu nesse jogo não entro.

Anónimo disse...

Dantes era um rebuçado, agora é uma pastilha elástica. O Natal!

saltapocinhas disse...

Conta comigo nesse comitê!
Eu que nem gosto particularmente do natal, imagina!!

cereja disse...

Inês - Gostei da metáfora! Exactamente: pastilha elástica! E tal como as pastilhas elásticas, quando chega ao fim aquilo já nem sabe a nada!
Saltapocinhas - Vou assentar o teu nome. E eu como já repeti, até gosto do Natal! Mas não «deste».