Sábado sereno
Não o tenho referido aqui no blog, mas a verdade é que desde há mais de mês e meio que não tenho feito os meus fins-de-semana habituais fóra de Lisboa. Primeiro por causa das Festas, depois porque não tenho andado com uma saúde famosa, e ainda por causa do péssimo tempo que tem feito que não torna nada apetitoso meter-me à estrada debaixo de chuva e tempestade, o certo é que a tenho deixado um tanto ao abandono.
(As ervas daninhas do jardim parecem uma pequena floresta!)
Mas esta semana a coisa amainou e decidi voltar à minha casa de bonecas, até para confirmar se não havia estragos e como estava tudo – alguns arranjozinhos que tinha deixado para serem feitos e, claro, estavam na mesma!
Mas se a casa está fria (era de estranhar que assim não fosse) e um pouco húmida porque o estar desabitado nunca dá muita saúde às habitações, a verdade é que um dos motivos porque gosto de cá estar, continua em pleno: o silêncio!
Eu sei que se por acaso vivesse mais perto da estrada principal sempre ia ouvindo umas motorizadas, ou umas camionetas de obras com os seus potentes escapes, mas felizmente isso ouve-se ao longe.
Aqui até consigo ouvir a conversa baixinha de quem vai a passar perto das minhas janelas… E há cães, é claro. E galos. E milhares de passarinhos que nem faço ideia de como se chamam. E gatos a miarem – então agora em Janeiro… E rãs.
Quero eu dizer que não é silêncio absoluto. Há até muita vida, mas são ruídos ‘alegres’ de seres vivos, não é aquilo a que chamo ‘barulho’, o ruído que vem das máquinas!
E que bem se dorme com estes ruidos normais.
Mesmo que o sábado seja mais molhado do que aquilo que eu tinha desejado, dá para descansar verdadeiramente.
Espero que o mesmo se possa passar convosco (se gostarem, é claro!)
(As ervas daninhas do jardim parecem uma pequena floresta!)
Mas esta semana a coisa amainou e decidi voltar à minha casa de bonecas, até para confirmar se não havia estragos e como estava tudo – alguns arranjozinhos que tinha deixado para serem feitos e, claro, estavam na mesma!
Mas se a casa está fria (era de estranhar que assim não fosse) e um pouco húmida porque o estar desabitado nunca dá muita saúde às habitações, a verdade é que um dos motivos porque gosto de cá estar, continua em pleno: o silêncio!
Eu sei que se por acaso vivesse mais perto da estrada principal sempre ia ouvindo umas motorizadas, ou umas camionetas de obras com os seus potentes escapes, mas felizmente isso ouve-se ao longe.
Aqui até consigo ouvir a conversa baixinha de quem vai a passar perto das minhas janelas… E há cães, é claro. E galos. E milhares de passarinhos que nem faço ideia de como se chamam. E gatos a miarem – então agora em Janeiro… E rãs.
Quero eu dizer que não é silêncio absoluto. Há até muita vida, mas são ruídos ‘alegres’ de seres vivos, não é aquilo a que chamo ‘barulho’, o ruído que vem das máquinas!
E que bem se dorme com estes ruidos normais.
Mesmo que o sábado seja mais molhado do que aquilo que eu tinha desejado, dá para descansar verdadeiramente.
Espero que o mesmo se possa passar convosco (se gostarem, é claro!)
5 comentários:
Já te adivinhava por aí.
A serenidade é outra e isso nota-se nos escritos.
Que tenhas um bom dia, que eu, por cá, amanheco com sol e sem o vento que nos últimos tempos nos tem fustigado.
Tens razão no que dizes, sobre o "silêncio", mas olha que quem vive nesse paraíso que dizes, à vezes também necessita de sentir o movimento e essa agitação,das cidades.
Que bom!! Acho optimo apenas para fim de semana, a agitação da cidade tambem faz falta, o que não faz falta é a poluição provocada pelos automoveis.
Ao fim de semana tudo fica mais calmo , se repararem,
embora nunca possamos ouvir o coaxar duma rã ou um grilito.
Reparei na analise de "psicologo " do Zé Palmeiro, que nota a serenidade nos teus escritos!
Afinal somos tão transparentes... razão tem o outro!!!
E o tempo ajuda.
Está fresco mas não chove o que torna a casa menos húmida, com certeza.
Aproveita estes dias...
Bom fim de semana!
O passarinho sozinho ali na árvore está muito sugestivo...
Pois foi. Sobretudo o sábado foi um dia de uma calma enorme.
Eu percebo o que diz a Kika, se calhar o mudar-me em definitivo para uma terra assim tão sossegada era capaz de vir a sentir falta do bulício de uma cidade 'a sério'. Mas como é o contrário que se passa vou dizendo o que sinto.
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