O «aperto-de-mão»
O cumprimento habitual, entre duas pessoas que não se conhecem muito bem, é um aperto de mão.
Hoje em dia, quando uma das pessoas é uma mulher, já se tornou um hábito o «beijinho social» mas, apesar de tudo, só em certos casos. Quando o guarda-nocturno me vem cobrar o tributo mensal, recebo-o com aperto de mão e não de beijinho. O senhor que me vem fazer o orçamento de um arranjo doméstico, idem.
Mas eu considero muitas vezes que as pessoas deveriam aprender a apertar a mão!
Porque chama-se assim, e é disso que se trata. A-per-tar. Ou sacudir um pouco = shake hand, na expressão inglesa. Com alguma delicadeza, é certo - há quem nos meta a mão num verdadeiro torno, e quando a conseguimos retirar ela até está dormente com o apertão que apanhou. É um exagero, sem dívida. Não gosto.
Mas ainda gosto menos daquelas mãos completamente moles. Gnhag...
Tive ontem mais uma dessas desagradáveis experiências. O tal senhor que veio à minha casa tirar umas medidas necessárias para o orçamento de uma obra.
O homem até era simpático de aspecto, mas a mão que eu apertei tinha tanta energia como a perna de frango que comi ao jantar.
Pensando melhor creio que a perna de frango era mais dura. Por vezes imagino se quem estende assim a mão estará à espera que a gente a beije?...
É que aquela mão pendurada, tão inerte e mole, não deve ser para dar um aperto de mão com certeza...
Hoje em dia, quando uma das pessoas é uma mulher, já se tornou um hábito o «beijinho social» mas, apesar de tudo, só em certos casos. Quando o guarda-nocturno me vem cobrar o tributo mensal, recebo-o com aperto de mão e não de beijinho. O senhor que me vem fazer o orçamento de um arranjo doméstico, idem.
Mas eu considero muitas vezes que as pessoas deveriam aprender a apertar a mão!
Porque chama-se assim, e é disso que se trata. A-per-tar. Ou sacudir um pouco = shake hand, na expressão inglesa. Com alguma delicadeza, é certo - há quem nos meta a mão num verdadeiro torno, e quando a conseguimos retirar ela até está dormente com o apertão que apanhou. É um exagero, sem dívida. Não gosto.
Mas ainda gosto menos daquelas mãos completamente moles. Gnhag...
Tive ontem mais uma dessas desagradáveis experiências. O tal senhor que veio à minha casa tirar umas medidas necessárias para o orçamento de uma obra.
O homem até era simpático de aspecto, mas a mão que eu apertei tinha tanta energia como a perna de frango que comi ao jantar.
Pensando melhor creio que a perna de frango era mais dura. Por vezes imagino se quem estende assim a mão estará à espera que a gente a beije?...
É que aquela mão pendurada, tão inerte e mole, não deve ser para dar um aperto de mão com certeza...
14 comentários:
A noite não correu muito bem e já cá estou.Inteiramente de acordo,e o mais lamentável é por vezes essa moleza vir de pessoas de `bem``que deviam ter por obrigação saber cumprimentar uma pessoa.Quanto ao beijinho social tambem já se caiu no exagero.. eu pessoalmente não tenho interesse nenhum em que o cabeleireiro o medico etc etc me cumprimente de beijinho , mas enfim são modas
Olá Kika!!!!
De facto não te costumo encontrar aqui tão cedo. Olha, o uso do beijinho social, tal como dizes muitas vezes é isso mesmo - pessoas com quem temos uma relação profissional, mesmo que os encontremos com frequência parece não fazer muito sentido...
Mas o caso de ontem fez-me impressão. Parecia que estava a agarrar um peixe... morno!
:)))
Não é por mal. Como dizes a verdade é que possivelmente nunca ninguém teve a coragem de dizer a esses tipos de mãos moles que devia mesmo APERTAR. Eu apanho com muitos que essa do 'beijinho social' ainda não entrou no universo masculino - só lá na Rússia parece.
Tal e qual!!!
Identifiquei-me imenso com essa história. Quando apanhou um «mão mole» dou sempre um aperto daqueles que ele sente mesmo!!!
Há outra hipótese-a de que o homem ao ir a casa das pessoas nem sequer esteja habituado a que o cumprimentem de aperto de mão.Há por aí muita gente para quem serviçais de qualquer ordem são objectos transparentes...Qt aos beijinhos sociais e outros já há quem dê só um, outros dois e até três conforme a linha para em Mem-Martins,Cascais ou Grémio Lusitano....AB
E pronto lá anda o pc a boicotar...Anónimo sou eu.AB
Que nojo!
E agora pergunto eu muito maldosamente: já reparaste que o aperto-de-mão "cold-fish" é mais frequente nos homens? Hum...
huum ...
um aperto de mão homem-homem é mesmo um aperto. Então quando é entre amigos é mesmo uma coisa deveras energética. Se alguém apresenta uma mão mole leva logo um 'então pá!' ou no mínimo um olhar displicente.
Quando tenho que cumprimentar uma mulher desse modo é sempre uma situação estranha, nunca se sabe qual a força correcta a aplicar, corre-se sempre o risco de parecer um bruta montes. O melhor mesmo são os beijinhos para as amigas e os olás para as restantes situações. Mas que é complicado dar um shake hands a uma mulher, lá isso é. :)
Essa fez-me lembrar o episódio sucedido com o meu irmão:
- O douto e ínsigne, Sr.Professor Aníbal Cavaco Silva, investido nas suas altas funções de Presidente da República Portuguesa, visita a empresa onde ele trabalha.
Findo o cumprimento da praxe ao Director de empresa, eis que, Cavaco é apresentado ao responsável de imagem (meu irmão). Primeiro comentário: a total ausência de formalismo na indumentária condu-lo (ao sr. presidente) a perolar o seguinte: - Bem... Arquitectos...
Segue-se o tradicional e inefável aperto de mão, bem, que experiência, apertar a mão ao CEMGFA.
- Parecia borracha, plasticina, dava a sensação de que se ia desintegrar.; foi o comentário que lhe ouvi (ao meu irmão).
Bem, e concluindo, é o que dá essa coisa dos formalismos de ocasião, ou haverá uma forma diferente de se apertar a mão, sei lá, consoante a hierarquia, a maneira de vestir, de estar...
Olhem que giro, desta vez as opiniões foram muitas e diferentes!...
Começando pela AB - tens toda a razão, em muitos casos. há para aí criaturas que só cumprimentam como deve ser os seus «iguais», o resto vai de baixar a cabeça e pronto. Escuso de dizer que não é o meu estilo. Do guarda-nocturno (existe mesmo!) ao electricista, falo educadamente. Os beijinhos sociais dou 2 mas já me disseram que deve ser só um... ;)
Alex - por acaso é verdade, mas também porque às mulheres fala-se mais de beijinho...
Pedro - Claro que um olá serve muito bem, mas neste exemplo concreto era um operário que vinha ver uma coisa, quis ser bem educada... e isso da mão mole tenho ouvido mais gente a resmungar (olha aqui o Zorro)
Palmeiro - Boa história e perfeitamente convincente!!! Quanto a esse senhor a coisa mais cómica (e como deu na TV todos viram) foi uma vez em que ele tossiu e pôs a mão à frente da boca. OK, bem educado. Só que segundos depois pôs-se a apertar a mão a quem o rodeava que gramou com o cuspo do tipo... :)
Detesto o cumprimento tipo gel de banho...
Quando li o post, lembrei-me logo do que o "mais novo", já contou, e bem, diga-se de passagem. O nosso MAIOR, tem "MÃO MOLE"!
Vou lembrar uma outra situação, privilégios da idade, o "beija-mão", também era, e é, um cumprimento social.
Quanto ao beijo, se o dou ou se o recebo é porque, gosto muito das pessoas, disse.
O aperto de mão, tem de ser, aperto mesmo, sem exagero, qb.
lol!
Essa 'cumprimento tipo gel de banho' tá óptimo!!!
Bem, já agora tenho de referir que já me tem acontecido o oposto, pessoas que parecem uns chochinhas e fico agradavelmente surpreendida com a firmeza do aperto-de-mão. Às vezes chega para olhar para eles de outra forma.
Quanto ao beija-mão, ui.... é mesmo de outros tempos e outras classes sociais. e era às senhoras casadas, as solteiras não tinham esse direito :)
Ou, lá muito para trás, em todas as classes podiam os filhos beijar a mão aos pais ou padrinhos, mas isso já fica na noite dos tempos.
a mim mete-me nojo, não sei porquê, mas é o que sinto!
e essas pessoas ficam na minha "lista negra" sem apelo nem agravo!!
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