terça-feira, junho 03, 2008

O possível que não é possível



Acabo de ouvir, há segundos, na Antena 1, uma resposta do senhor ministro da Agricultura e Pescas:
-«Os armadores, é natural, que peçam o máximo possível.

Mas o máximo possível, não é possível»


Como?????????????????????

O máximo possível, afinal é impossível?
Eu ouvi.
Ai, estas entrevistas em directo, são tão traiçoeiras...

12 comentários:

Anónimo disse...

Olha que isso são restos do Maio de 68 com alguma surdez à mistura.O homem além disso tem a mania que tem graça e que a ironia(possivelmente impossivel)lhe vai bem com o tom de pele.AB

cereja disse...

Achas?

Pensando bem, talvez o tom fosse de facto risonho, o que também era completamente descabido.

Farpas disse...

Da mesma maneira que tudo junto se escreve separadamente e separadamente se escreve tudo junto, da mesma maneira que o nariz corre e os pés cheiram, há sempre a possibilidade de o possível ser impossível e o impossível possível!

josé palmeiro disse...

Grande malha, Farpas!
Mas aqui, na pesca, os armadores, são uma espécie de intermediários, dão os barcos que adquirem com enormes subsídios e depois pedem o máximo possível, permitindo ao ministro brilhar, com aquele tom de pele como refere a AB.
E os "PESCADORES", Senhor? Os "PESCADORES"?

Anónimo disse...

Foi à hora do almoço, ouvi no carro e também me ri.
Não sabia que tinhas 'apanhado' essa.
Se ele não tivesse repetido a frase a coisa passava, mas disse tal como escreveste - sic! - «o máximo possível, não é possível»
lol!

Anónimo disse...

Pois é:
Soyez realiste demandez l'impossible
lembrou muito bem a AB.

Acham que era isso que o Jaime Silva queria dizer???

Anónimo disse...

O possível que é impossível. Não admira que estejamos a dar em doidos.
Boa semana, Emiele.

Alex. disse...

Olhe, desculpe mas acabei de chegar, que país é este?
O nosso? Ah, tá explicado...

saltapocinhas disse...

eu aconselhava-te a não ouvires a antena 1!!!

(ihihihih)

cereja disse...

Salta, achas que aquilo era uma «gralha acústica»???

Pois é Alex, a gente às vezes pensa que andamos todos a tomar chá com o Chapeleiro Louco.

Cirandinha, tás a ver? É que nem é a ideia simpática do King, duvido que ele estivesse a fazer jogo de palavras. Saiu-lhe, assim mesmo...

O Pinoka disse...

As entrevistas são como os entrevistados.
Beijos

cereja disse...

Olá Pinoka!
Claro que sim. Bom dia.