«Não fui eu, foi aquele menino»
A falta de vergonha é espantosa.
Uma doente é operada num Hospital. Não se fica a sentir bem e, dois meses depois, numa intervenção feita noutro Hospital, retiram-lhe uma compressa ‘esquecida’ dentro de si.
Indignada, leva o primeiro Hospital a tribunal, queixando-se de negligência grosseira. O Tribunal concorda com ela e estabelece uma indemnização.
Golpe de teatro: O Hospital condenado vem agora afirma que não foi ele, porque as suas compressas são azuis e aquela era verde!
Pretende, pelo que se lê, num golpe de rins atirar a responsabilidade para o outro Hospital onde a doente também teria sido, de facto operada, CINCO ANOS ANTES.
E não coram, ao afirmar isto. Uma alteração de cor em algo que esteve dois meses no interior de um organismo, não lhes parece admissível, mas pretendem que se acredite que uma pessoa esteve cinco anos com a tal compressa sem lhe fazer mal e só começou a queixar-se depois da segunda operação.
O descaramento parece não ter limites. Pudera, estão a ir-lhe ao bolso, que é onde doi mais.
Uma doente é operada num Hospital. Não se fica a sentir bem e, dois meses depois, numa intervenção feita noutro Hospital, retiram-lhe uma compressa ‘esquecida’ dentro de si.
Indignada, leva o primeiro Hospital a tribunal, queixando-se de negligência grosseira. O Tribunal concorda com ela e estabelece uma indemnização.
Golpe de teatro: O Hospital condenado vem agora afirma que não foi ele, porque as suas compressas são azuis e aquela era verde!
Pretende, pelo que se lê, num golpe de rins atirar a responsabilidade para o outro Hospital onde a doente também teria sido, de facto operada, CINCO ANOS ANTES.
E não coram, ao afirmar isto. Uma alteração de cor em algo que esteve dois meses no interior de um organismo, não lhes parece admissível, mas pretendem que se acredite que uma pessoa esteve cinco anos com a tal compressa sem lhe fazer mal e só começou a queixar-se depois da segunda operação.
O descaramento parece não ter limites. Pudera, estão a ir-lhe ao bolso, que é onde doi mais.
7 comentários:
Verifica bem se não tens dada lá dentro, independentemente da cor. Pode ser melhor que o seguro, adse, tudo junto.
Pede para já uma eco a cores.
Não falemos de hospitais, de médicos e de toda essa envolvência.
Tenho, como sabem, o meu neto no hospital de S. João, ontem fez uma radiografia e como o médico, só lá passa pela manhã, hora a que a radiografia foi feita, e depois vai para a sua vidinha, só hoje pode ver a situação da fractura e mandar proceder ao engessamento ou operação, se for caso disso. Entretanto, o João continua à espera da solução, de pernas para o ar e esticadas por pesos, ele que só tem dois anos, está há mais de uma semana, assim. Depois o acompanhamento, conta-me o meu filho que não fornecem água, quem quiser que a traga, ou então bebe da torneira e, escuso de tecer comentários sobre a água da rede, da cidade do Porto. Mas, contava eu, o meu filho, numa das noites que passou com o filho, às dez horas da noite, o João pediu água, que se tinha acabado, ele no oitavo andar e o bar onde se vende, no primeiro. Pois bem não pode sair pois se o fizesse, não poderia voltar, dado os fechos de segurança que impedem de abrir as portas dos corredores, depois de se sair, o que é de louvar, pela segurança, mas então, que houvesse alguém que fornecesse a dita água. Isto para além do chá preto fornecido ao paciente, à hora do lanche.
Incrível Zé.
São histórias dessas que se devem saber!
Quanto ao tema do post, seria de rir se não fosse uma vergonha. Paguem mas é à senhora e depois discutam lá entre eles de quem foi a culpa. Dela é que não foi!!!!!
Tenho de cumprimentar mais uma vez o «nosso» FJ, que essa de se vir de lá com uma «eco a cores» é brilhante!
Zé Palmeiro, coitadinho do menino. Mas isso da água brada aos céus! Então se tocarem uma campainha não podem pedir um copo de água???!
Exactamente, Mary!
E o livrinho amarelo?....
Li, não sei onde que dos serviços públicos que tinham recebido mais queixas nos respectivos livros de reclamações eram exactamente os Serviços de Saúde! E olhem que água mole em pedra dura...
Incrível, Zé. Um beijo ao Joãozinho.
Pois é FJ, aqui o meu caso não deve dar direito a nada lá esquecido. A verdade é que a operação foi toda gravada em DVD e se eu quiser posso ver o que fizeram. A sério!!! Maravilhas da técnica! :D
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