Caras...
Muitas vezes se diz que a aparência conta.
Pois sim.
The times they are a-changin’
Há 9 horas
sexta-feira, junho 06, 2008
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20 comentários:
Ora essa porque não?Em 1978 este "look "indicava modernidade ...agora o Gates veste-se segundo a "moderação" da época.AB
Olá Emiele, já há muito que nào comento mas vou passando por aqui e lendo algumas coisas. Continua cheia de energia e ideias para escrever...Chapeau! Qto a esta foto...Interessante como nos deixamos levar muito por aparências. Relacionado com este tipo de "julgamentos" precipitados li um comentário feito pelo jornalista/cronista João Pereira Coutinho sobre o tema do "romance filmado de Jane Austen "Orgulho e Preconceito" que inicialmente se intitulava de "Primeiras Impressões". Segundo este O tema central é uma história de ódio/amor(más impressões) à primeira vista -uma forma preguiçosa de classificarmos os outros. Quando "investimos" tempo no conhecimento dos outros podemos ter de reformular as nossas opiniões, numa observação à segunda vista...
Mas a pergunta é feita hoje, e a gente de hoje.
Esse recuo, é aquilo a que a se faz apelo, mas nem sempre existe.
O comentário anterior for feito por Lia
Pois caro 'anónimo', a aparência é exactamente uma forma preguiçosa de classificar os outros!
Mas o certo é que a aparência é também uma forma de comunicar, e que tem os seus códigos.
Podemos é andar com os códigos trocados...
Bem, desculpa Lia, realmente já somos conhecidas... Mas como saiu sem nome :D
Como vão as coisas por aí?
Mas olha que o Gates é o "mais" menino de coro deles todos.Repara bem.AB
Devia ser o mais novo e nada de barba. Um tanto estrábico mas depois com óculos vê-se menos...
É mais as barbas.
Hoje, os três da direita, com um pouco de sujidade davam uns belos arrumadores de carros.
Tenho esta foto escarrapachada na parede do meu escritório como mensagem subliminar para os clientes mais impressionáveis com ar desgravatado e guedelhudo que os espera do lado oposto da minha secretária...
:-)
"Com o ar", assim é que é.
(Tás fixe, garota?)
Sendo hoje ( e com isso arrazas ab, alguma vez tinha de ser, estava sempre tão bem e brilhante)depende, claro.
Para uma empresa soft, criativa, ou para o sis, recrutava-os logo,adjudicava tudo.
Para empresas hard já seria mais dificil. Não sejamos tão preconceituosos...
Por aqui anda tudo como por todo o "globo", com altos e baixos... Essa dos códigos está bem dita, por vezes diferem de cultura para cultura, de época para época e aí surgem más impressões e equívocos. O tal cronista que referi comenta que as ideias apressadas que formamos tb podem destruir relações humanas. E que nesta azáfama actual, numa sociedade cada vez mais apressada e consumista, nào se quer perder muito tempo com grandes análises ou "aprofundamentos". Consumimos, usamos e rejeitamos de acordo com as nossas necessidades do momento, até os seres humanos/vivos. Há que avaliar, enquadrar, "julgar" com mais calma ou demora, usando os códigos vigentes mas tb o nosso bom senso...Lia
Habituei-me, há muito, a não olhar para o aspecto, para qualificar/classificar alguém.
Ainda ontem, estava a ver a apresentação da moção de censura do Portas e se se fizesse uma foto, podiamos, hoje, estar aqui com o mesmo problema de, "quem vê caras, não vê corações".
Repari também no promenor que a AB, referiu, relativamente ao Gates, o mais apagadinho, mas é, trinta anos depois, o mais badalado.
Claro que há essa de «quem vê caras não vê 'futuros'», e o que eu creio é que hoje se aceita muito mais os diversos "looks" do que há umas dezenas de anos. Nota-se isso muito no vestuário, pode usar-se TUDO sem que caia nenhum parente na lama.
'Brigada Shark, isto está 'a andar' digamos assim :D. Mas é uma excelente ideia deixares uma imagem dessas no tei escritório para dares logo ideias aos clientes !
FJ - estás muito inspirado. Essas das empresas assim tão classificadas, tá bem visto!
Lia - Claro que sim. «Há que avaliar, enquadrar, "julgar" com mais calma ou demora, usando os códigos vigentes mas tb o nosso bom senso», é isso. Mas nem sempre as coisas são como devem, não é?...
A minha primeira recordação de ti creio que datará do final dos anos 60, 1970 no extremo máximo, à saída do cinema Monumental por uma estival tarde, estavas tu com uns óculos redondos "estilo J. Lennon", creio que roxox ou coisa parecida, saia comprida de vários panos, melhor o pano seria o mesmo, tinha vários padrões floridos, e um despenteado liso a condizer...
Não se pode dissociar o "look" da época. Desconfio de quem (da criatividade de quem) segue o "look" da moda tanto quanto de quem pára no conservadorismo na moda. Por outras palavras, toca-nos a todos ter de estar numa fila mas alguns de nós têm a absoluta necessidade de se desalinhar relativamente á mesma
Há, obviamente vários factores a considerar mas, mantendo isso em mente, prefiro apostar nos desalinhados.
Oh Alex!?!? Eu ia jurar que tu ainda não tinhas nascido nessa época! De facto tive uns óculos redondos de aros doirados, exactamente à John Lennon! Grande memória!!!
Eu nunca fui muito de seguir modas, sou muito senhora do meu nariz :))))
Mas é claro que também não gosto de chamar a atenção pelo motivo contrário.
É da minha vista ou andas com muito mais comentários desde que eu deixei de vir cá de manhã????
Devo assustar os comentadores, só pode!
:))
Realmente este tema de moda ou modas é pano para muitas mangas. E aqui este grupinho simpático só se estranha se não for localizado no tempo. Como está, bate tudo certo!
Mas ali o amigo Bill já deve estar a fazer contas de cabeça...
Agora a sério: uma das primeiras campanhas que apareceu deste conceito foi com o Nixon em eleiçõess e era um grande plano da cara dele com a barba por fazer e a pergunta em letra miudinha "Você comprava a este homem um carro em segunda mão?".AB
Essa frase ficou famosa!
Estou a lembrar-me de várias personalidades, de barba bem feita, a quem eu não compraria um carro em segunda mão!!!!
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