A ‘sociedade do desperdício’
Cenas da vida diária:
a) A minha impressora começou a avisar que tinha de mudar de tinteiro. Estava no fim. Já não conseguia imprimir mais nada com aquele tinteiro.
………..
Isto foi… aí há mais de uma semana! É verdade que eu imprimo pouco, mas ainda hoje saíram duas folhas que se liam perfeitamente!
b) O meu filho vai deitar para o lixo a embalagem vazia de um champô que lhe tinham oferecido, especialíssimo e caro. Peguei-lhe e senti algum peso. - Já acabou? - Já!, responde ele, sincero.
Sou teimosa, virei a embalagem ao contrário e deixe-a uns tempos assim, às avessas, e fui depois escorrer para uma tigelinha – até nos rimos tal a quantidade do creme que ainda saiu. Talvez desse para umas duas lavagens mais.
c) Quebrou-se a peça interior do meu espremedor de laranjas eléctrico. É uma coisinha frágil, de plástico. Fui ao representante para comprar uma peça nova. Custava menos 50 cêntimos do que o preço de um espremedor novo. Deitei-o fora e comprei o novo.
d) Quando ia por o lixo à porta vi a minha vizinha que trazia o dela. Mostrou-me o lixo, aborrecida porque a sua filha pequenina tinha feito um buraco nas calças e teve de as deitar fora. Quando sugeri que podia por uma joelheiras olhou-me como se eu fosse um ET.
………………
Sabem mais casos, não sabem?
É a todo o momento. Sinto-me uma 'perfeita anormal' é o que é.
a) A minha impressora começou a avisar que tinha de mudar de tinteiro. Estava no fim. Já não conseguia imprimir mais nada com aquele tinteiro.
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Isto foi… aí há mais de uma semana! É verdade que eu imprimo pouco, mas ainda hoje saíram duas folhas que se liam perfeitamente!
b) O meu filho vai deitar para o lixo a embalagem vazia de um champô que lhe tinham oferecido, especialíssimo e caro. Peguei-lhe e senti algum peso. - Já acabou? - Já!, responde ele, sincero.
Sou teimosa, virei a embalagem ao contrário e deixe-a uns tempos assim, às avessas, e fui depois escorrer para uma tigelinha – até nos rimos tal a quantidade do creme que ainda saiu. Talvez desse para umas duas lavagens mais.
c) Quebrou-se a peça interior do meu espremedor de laranjas eléctrico. É uma coisinha frágil, de plástico. Fui ao representante para comprar uma peça nova. Custava menos 50 cêntimos do que o preço de um espremedor novo. Deitei-o fora e comprei o novo.
d) Quando ia por o lixo à porta vi a minha vizinha que trazia o dela. Mostrou-me o lixo, aborrecida porque a sua filha pequenina tinha feito um buraco nas calças e teve de as deitar fora. Quando sugeri que podia por uma joelheiras olhou-me como se eu fosse um ET.
………………
Sabem mais casos, não sabem?
É a todo o momento. Sinto-me uma 'perfeita anormal' é o que é.
11 comentários:
Tal e qual.
Essa coisa de só deitar fóra quando estivesse vazio, 'já era'!!!
E as coisas não são para se arranjar, se falha uma peça é comprar outra nova.
Foi o que vimos naquele vídeo de ontem (ou anteontem)
É outra mentalidade.
Não penso que ninguém seja mais anormal do que ninguém. Mas é uma questão de educação (como aquilo de não deixar comida no prato) e depois o «seguir a moda» digamos assim...
O teu exemplo da impressora podia ir mais longe. É que hoje, é quase tão caro comprar tinteiros novos como uma impressora nova!!!! Um abuso.
E há muitas coisas assim: o produto é barato - até às vezes baratíssimo - mas aquilo de que necessita para funcionar bem caro. E as pessoas nem fazem as contas!
Tem a ver um pouco com gerações (quem vem de mais de trás foi educado de um modo a pensar em poupar) mas não só.
Vejo muitos adultos completamente esbanjadores, e alguns jovens até bem poupados deve depender da personalidade de cada um.
Mas lá que tudo nos impele a TER, e a RENOVAR o que já está visto, é um facto incontestável. Como aqui dizes, na maioria dos casos, é mais barato comprar novo do que mandar arranjar.
Tenho por norma, não deitar nada fora, sem ver o que poderá dali ser aproveitado. Concordo com o King é uma questão geracional ou de feitios, noutros casos.
Com os carros acontece o mesmo, antigamente havia mecânicos que arranjavam, literalmente, os veículos, hoje, a maioria dos mecânicos, subtituem. É essa a sua função. Este post é mesmo a continuação do video de ontem....
Poupar é saber viver!
Quanto às calças, podeiam ter virado calções, não?
Na Salsa estão com uma promoção que se levares dois pares fazem um desconto de 15€. Eles reaproveitam as gangas antigas nalguns produtos.
Boa semana*
Olá Glaukwpis ! (chegaste cá pela Ciranda, não foi?)
Realmente, mesmo que não quisesse ter o trabalho de lhe pôr umas joelheiras, podia realmente cortar e fazer calções! O deitar fóra com aquele desembaraço é que me chocou.
Tens razão, Zé Palmeiro, mesmo os carros hoje, nem se tem o trabalho de «desamolgar e pintar» compra-se a porta nova e toca a andar! Ainda há uns tempos me aconteceu isso com um guarda lama; pensei que fosse ao bate-chapas mas não senhora! A proposta doi comprar um novo que me saía mais barato...
Coisas!!
Olha a gralha!!!
Mas vou deixar ficar que tem graça. Queria dizer FOI e saiu-me DOI, mas até é verdade que me doeu na carteira!!!!
Oh pá, isso às vezes não quer dizer nada, por exemplo, o meu ex-marido voltou a casar...
De facto este post (e sem boneco!!! é coisa rara) é um bocado o complemento do vídeo de Domingo.
Mas claro que há quem aproveite tudo, o caso do marido da Alex deve ser um desses casos: a segunda deve ter achado que ele ainda estava em bom estado...
:D
Sniff...
O castigo de quem chega tarde é que já tudo foi dito.
E alguns comentários bem espirituosos! Aqui a Alex tirou o primeiro prémio. :))
Adorei o marido em segunda mão da Alex.
Não foi muito usado? Ainda se calhar serve para uma terceira, vá-se lá saber...
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