sábado, junho 30, 2007

Mereciam!

Ora vejam só: um rapaz de 23 anos, já casado mas talvez um pouco enfastiado da monotonia da vida monogâmica, decidiu colocar uns anúncios numa revista feminina de modo a conseguir umas parceiras que lhe variassem o menu.
Vai daí, considerando que só por si poderia não ser muito atractivo, nas suas referências dizia-se militar da GNR.
Pelos vistos, assim, com o benefício da farda imaginada, impressionava mais as mulheres
Foi a própria GNR que descobriu a tramóia, considerando que se fosse, de facto, um elemento seu “punha em causa imagem da instituição" mas sendo assim não levantou mais questões.
Eu entendo. Assim, pelo contrário, até lisonjeia “a imagem da instituição”. Imagine-se, o facto de ser GNR ser factor de prestígio e de atracção!!!
Por mim, só considero que as raparigas para quem esse afrodisíaco funcione, só merecem ter sido enganadas. Bem feito.

5 comentários:

Anónimo disse...

Parece que as fardas são afrodisiacas.Não te lembras do celebre capitão Roby? AB

cereja disse...

Bruxa!!!!
Sabes que estava a escrever isto e a lembrar-me dessa história?... Só que pensei que alargava demais aqui o post.
O interessante é que essas «fardas» estão no imaginário das meninas, porque quer o dito Roby, quer este GNR, decerto não apareciam fardados. Seria só no seu pensamento, mas ... resultava, tá visto!

Anónimo disse...

lol!!!
Essa atracção das fardas é um espanto! Eu então não direi que tenho fobia, mas ... quase.
E ainda por cima um GNR!!! Vá lá, um aviador, por exemplo...

josé palmeiro disse...

Joaninha, "aviador", só de balcão!
Vamos lá ler as coisas como elas são. O homem é de Paredes, fã dos GNR, só que não toca nem canta nada, por isso, lembrou-se das fardas, e vai daí....
Lembro-me, do meu tempo militar, farda só lá dentro, na rua só à civil. Era a diferença, havia as que gostavam de fardas, para essas, os "músicos" da Academia Militar, satisfaziam-nas, na perfeição, de resto, quando eu tinha vinte anos, a guerra, afastva-nos das fardas, o que prova que ser militar é bom, em tempo de paz!

cereja disse...

Isso é, Zé Palmeiro.
Mas lá que há quem tenha a mania das fardas, acontece. E o tipo apanhou-lhes o geito!
(olha que em Macau quando andei por lá, toda a gente tinha a sua farda. Bancários, funcionários públicos, era uma ideia fixa. A gente andava na rua e sabia com quem se cruzava por aquilo que vestia!)