Tempo/ Prazo de Validade II
Comecei ontem e vou terminar hoje a explicação do motivo para ter considerado que o Pópulo - como certos alimentos, ou medicamentos - atingiu o seu prazo de validade.
Olhemos para o ambiente político. Quando cheguei à blogosfera tinha saído o Guterres, entrado o Durão Barroso e começado aquela dança de roda, discutindo-se se o homem ficava cá ou ficaria melhor lá na estranja. Deu pano para mangas, lembram-se? Depois foi o interregno meio cómico do consulado Santana Lopes. Aqui para a blogosfera foi uma delícia. Todos os dias havia coisas maravilhosas para contar! Sei que me fartei de escrever e sentia-me inspiradíssima. Claro, aquilo deu para o torto e lá vieram as eleições. Ainda emocionante. Governo socialista de maioria absoluta o que fez franzir algumas sobrancelhas, mas de alguns ministros podia-se ter esperado um trabalho decente. Afinal nada disso. Alguns saíram apressadamente, começou a haver uma espécie de culto da personalidade e tudo perdeu a graça. A crise económica ainda estragou mais as poucas expectativas, o governo foi o que se viu, e repetimos a dose desta vez sem maiorias.
Eu sou uma sujeita bastante apaixonada por estas coisas, mas ando completamente desanimada. Mesmo na minha vida particular quando me encontro com amigos digo com meio sorriso «não vamos falar de política, pois não?».
Ou seja um pouco do sal e pimenta do Pópulo acabou.
E há ainda as ‘coisas da vida corrente’ que tem alimentado os últimos tempos aqui do blog, mas… é pouco. Só para isso não se mantém um blog.
Ontem fui injusta porque não referi alguns blogs que têm ‘resistido’ como por exemplo o Realejo, o Ponto sem Nó, o Faz-de-Conta, mas como estão quase meses parados acabamos por não os visitar. Mas quase todos os que estão na minha coluna de amigos são visitas agradáveis se… escrevessem ! Isto para não falar de uns que gosto e escrevem, como o Voz em Fuga (obrigada Hipatia), Cabra de Serviço, ou o Farinha Amparo! Talvez eu agora tenha mais tempo e disposição para os visitar.
E tenho de referir a sorte que tenho tido com os meus comentadores. Alguns têm desistido pelo caminho, é claro. Se for ver coisas que escrevi há um ou dois anos vejo nomes que desapareceram, mas mesmo assim posso orgulhar-me de ter um grupinho de leitores que posso sentir como amigos!
Não sei se me compete essa publicidade, mas a quem começou a ler o Pópulo há pouco tempo, pode procurar nas rubricas «Era uma vez…» (algumas imagens desapareceram) ou na outra «Abril» e penso que é por aí que estão os melhores posts deste blog.
Acho eu…
Um abraço grande (e talvez um dia… quem sabe? Ainda nos encontremos)
Olhemos para o ambiente político. Quando cheguei à blogosfera tinha saído o Guterres, entrado o Durão Barroso e começado aquela dança de roda, discutindo-se se o homem ficava cá ou ficaria melhor lá na estranja. Deu pano para mangas, lembram-se? Depois foi o interregno meio cómico do consulado Santana Lopes. Aqui para a blogosfera foi uma delícia. Todos os dias havia coisas maravilhosas para contar! Sei que me fartei de escrever e sentia-me inspiradíssima. Claro, aquilo deu para o torto e lá vieram as eleições. Ainda emocionante. Governo socialista de maioria absoluta o que fez franzir algumas sobrancelhas, mas de alguns ministros podia-se ter esperado um trabalho decente. Afinal nada disso. Alguns saíram apressadamente, começou a haver uma espécie de culto da personalidade e tudo perdeu a graça. A crise económica ainda estragou mais as poucas expectativas, o governo foi o que se viu, e repetimos a dose desta vez sem maiorias.
Eu sou uma sujeita bastante apaixonada por estas coisas, mas ando completamente desanimada. Mesmo na minha vida particular quando me encontro com amigos digo com meio sorriso «não vamos falar de política, pois não?».
Ou seja um pouco do sal e pimenta do Pópulo acabou.
E há ainda as ‘coisas da vida corrente’ que tem alimentado os últimos tempos aqui do blog, mas… é pouco. Só para isso não se mantém um blog.
Ontem fui injusta porque não referi alguns blogs que têm ‘resistido’ como por exemplo o Realejo, o Ponto sem Nó, o Faz-de-Conta, mas como estão quase meses parados acabamos por não os visitar. Mas quase todos os que estão na minha coluna de amigos são visitas agradáveis se… escrevessem ! Isto para não falar de uns que gosto e escrevem, como o Voz em Fuga (obrigada Hipatia), Cabra de Serviço, ou o Farinha Amparo! Talvez eu agora tenha mais tempo e disposição para os visitar.
E tenho de referir a sorte que tenho tido com os meus comentadores. Alguns têm desistido pelo caminho, é claro. Se for ver coisas que escrevi há um ou dois anos vejo nomes que desapareceram, mas mesmo assim posso orgulhar-me de ter um grupinho de leitores que posso sentir como amigos!
Não sei se me compete essa publicidade, mas a quem começou a ler o Pópulo há pouco tempo, pode procurar nas rubricas «Era uma vez…» (algumas imagens desapareceram) ou na outra «Abril» e penso que é por aí que estão os melhores posts deste blog.
Acho eu…
Um abraço grande (e talvez um dia… quem sabe? Ainda nos encontremos)