Em Maio há 40 anos
Um comentário ao post aqui debaixo, o último post sobre este tema:
«Quanto ao post propriamente dito estou de acordo em que se não "cumpriu" (estou pessoana hoje) uma parte da coisa mas as mentalidades mudaram completamente. Não mais foi nada como era antes e ainda bem.
Claro que depende dos países o rumo que as coisas tomaram. A Alemanha teve as Brigadas, na Itália estou convencida que ainda hoje muito do que acontece, para lá da influência da Máfia que tem origens já do século XIX, tem origem na situação do antigo PCI que nunca digeriu, nem depois do Berlinguer, a movimentação de 68 e teve também as Brigadas (até nós tivemos o nosso simulacro mais centrado na dissidência do que em alguma coisa de facto nova) mas o "fundo" mexeu e mexeu bem...
E há que não focar só a Europa, há que desviar para os States, onde de facto tudo começou, para o México e Brasil e resistência às suas ditaduras, enfim há que "globalizar" a coisa e AINDA ver o que dela se pode aproveitar. Há que, não digo "reler", mas ler os acontecimentos à luz da distância e tirar os devidos ensinamentos não para memória futura mas para utilização desde logo.
Enfim, não se falou nestes cartazes na chamada "revolução sexual", ou se se falou foi imediatamente terrorizado (isso pelos vistos sabem fazer) por um ou outro comentário. A esses direi, como se dizia na altura,"Deboutonnez votre cerveau aussi souvent que votre braguette"...para já não citar o Bakounine do qual uma frase foi muito usada "La passion de la destruction est une joie criatrice".
Porque de facto é mais fácil odiar do que amar...
E por aqui me fico.»
AB