Gravadores de chamadas
Sei bem que estou numa minoria. Uma minúscula minoria, até.
Toda a gente detesta gravadores de chamadas, odeia-se «falar para a máquina». Percebo isso, não posso dizer que também não prefira que a pessoa para quem ligo me atenda, mas eu gosto dos gravadores porque no caso não ser atendida ao menos deixo o recado. E acho isso muito bom.
Este meu interesse por essas máquinas é antigo. Ainda não havia a moda dos «voice mail» e já cá em casa existia um aparelhinho ligado ao telefone para esse fim. Aliás preferível aos «voice mail» porque eu podia não atender mesmo que estivesse em casa, o recado era transmitido em voz alta e a qualquer momento se a coisa me interessasse podia pegar no telefone e aceitar a chamada. Tinha também uma luzinha a piscar com o número de recados que lá havia e ao chegar a casa sabia logo que 3 pessoas me tinham ligado e deixado uma mensagem.
Eu apreciava o sistema, mas aquilo avariava-se um bocado e quando as operadoras de telefone ofereceram o «voice mail», aderi e pronto. Hoje não há cá em casa dessas ‘americanices’ de gravadores à parte...
Ora no actual sistema de «voice mail», quer dos telemóveis quer dos telefones, pode optar-se por uma voz neutra explicando «Ligou para o número tal, quando ouvir um sinal deixe a sua mensagem», que é o serviço original, ou então podemos deixar uma 'mensagem personalizada'. Isso depende do gosto e inspiração de cada um, simplesmente dizer o nosso nome ou, laconicamente, repetir as palavras originais mas com a nossa voz.
Vem esta conversa toda a propósito das pessoas (muitas) que, legitimamente decerto, optam por deixar a «mensagem da companhia». Ficamos informados que ligámos para aquele número e não vamos ser atendidos. Muito bem.
Ora acontece que quando é um número que conheço bem, lá debito aquilo que preciso e pronto. Mas acontece-me por vezes ficar com dúvidas. Será que me enganei? O número de fulano é mesmo aquele? Se o recado fosse dado pela voz do próprio, percebia logo se estava errada ou tinha ligado bem, mas sinto-me sempre um pouco constrangida quando aviso «Não esperem que afinal não posso ir», ou «queria dar um abraço de parabéns pelo bebé» ou «liga-me que tenho uma novidade» e aquilo se calhar vai para a alguém para quem não faz nenhum sentido.
Ontem aconteceu-me duas vezes. Oh, dúvida....
Toda a gente detesta gravadores de chamadas, odeia-se «falar para a máquina». Percebo isso, não posso dizer que também não prefira que a pessoa para quem ligo me atenda, mas eu gosto dos gravadores porque no caso não ser atendida ao menos deixo o recado. E acho isso muito bom.
Este meu interesse por essas máquinas é antigo. Ainda não havia a moda dos «voice mail» e já cá em casa existia um aparelhinho ligado ao telefone para esse fim. Aliás preferível aos «voice mail» porque eu podia não atender mesmo que estivesse em casa, o recado era transmitido em voz alta e a qualquer momento se a coisa me interessasse podia pegar no telefone e aceitar a chamada. Tinha também uma luzinha a piscar com o número de recados que lá havia e ao chegar a casa sabia logo que 3 pessoas me tinham ligado e deixado uma mensagem.
Eu apreciava o sistema, mas aquilo avariava-se um bocado e quando as operadoras de telefone ofereceram o «voice mail», aderi e pronto. Hoje não há cá em casa dessas ‘americanices’ de gravadores à parte...
Ora no actual sistema de «voice mail», quer dos telemóveis quer dos telefones, pode optar-se por uma voz neutra explicando «Ligou para o número tal, quando ouvir um sinal deixe a sua mensagem», que é o serviço original, ou então podemos deixar uma 'mensagem personalizada'. Isso depende do gosto e inspiração de cada um, simplesmente dizer o nosso nome ou, laconicamente, repetir as palavras originais mas com a nossa voz.
Vem esta conversa toda a propósito das pessoas (muitas) que, legitimamente decerto, optam por deixar a «mensagem da companhia». Ficamos informados que ligámos para aquele número e não vamos ser atendidos. Muito bem.
Ora acontece que quando é um número que conheço bem, lá debito aquilo que preciso e pronto. Mas acontece-me por vezes ficar com dúvidas. Será que me enganei? O número de fulano é mesmo aquele? Se o recado fosse dado pela voz do próprio, percebia logo se estava errada ou tinha ligado bem, mas sinto-me sempre um pouco constrangida quando aviso «Não esperem que afinal não posso ir», ou «queria dar um abraço de parabéns pelo bebé» ou «liga-me que tenho uma novidade» e aquilo se calhar vai para a alguém para quem não faz nenhum sentido.
Ontem aconteceu-me duas vezes. Oh, dúvida....
12 comentários:
Ui... O post é grande e a esta hora só lido em diagonal.
OK, eu pertenço à maioria, ou seja os que se irritam de 'falar para o boneco'... Mas pensando melhor tens alguma razão: sempre é melhor ficar a mensagem. E já me tem acontecido isso que dizes - será que estou a falar para o gravador certo?...
Esses gravadores antigos, umas caixinhas que se ligavam ao telefone, ainda é o que vemos nos filmes. E presta-se muito, lá nos filmes!... A mocinha a ver uma revista, o namorado a falar com ela através do gravador e ela a encolher os ombros e a pensar «tá bem, rala-te!!!»
Essa funcionalidade agradava-me!
Aliás o que a gente não gosta é dos voice-mail dos outros. Os nossos são muito bons :))))
É fácil.
Se disseste «não esperem que não posso ir» se o número era outro de certeza que já tens uma chamada indignada com a tua demora.
Se foi «liga-me que tenho uma novidade», e ela/ele não ligou, agora já não é novidade se calhar, podes falar com toda a calma.
Quanto ao bebé, se nasceu agora, os pais nem têm tempo para retribuir os abraços. O estranho era que respondessem... Volta a ligar e já vês.
Tu tens realmente uma relação curiosa com esses zingarelhos todos...Ele é maquinetas que depois não sabes se atendem ou não,telefones para os quais estás a falar e dos quais pensas que perdeste o numero,comandos qual fruta em cestinhas ,que se esvaiem não digo em sumo, mas em fumo enfim há por aí uma COSTELA BRICOLEUR que me espanta.E até mudas de vez em quando a tal mensagem de atendimento...esta ultima tem o sabor(em som)duma placa daquelas que se põem à porta"fulano de tal solicitador" e é muito cerimoniosa...Tens muita pachorra.AB
AB, vamos lá refutar as «acusações» :)
1)As minhas 'maquinetas' atendem, as dos outros é que eu não sei.
2)Tenho realmente telefones que tomei nota já há anos, e se não falo para lá posso ter dúvidas se é aquele ou a pessoa já mudou.
3) A cena do comando que se esvaiu, foi realmente uma magia - ainda não sei como foi - mas quem é que nunca perdeu nada, mesmo dentro de casa?...
4) A minha mensagem de atendimento está pensada para ser dirigida a todos - amigos mas também contactos profissionais.
Vá lá? Inocente? :)
Não me incomoda falar para o boneco, mas nunca me tinha ocorrido essa hipótese.Bem lembrado,mas a AB teve muita graça ao relembrar-te essa relaçao que tens com os zingarelhos
Ihihihihih!...
A «troca de comentários» AB / Emiéle tá formidável:)
Tá na cara que a AB conhece bem a Emiéle, mas esta não tem papas na língua.
É isto que anima uma Caixa de Comentários
Lá papas na língua nenhuma das duas!!! :)
Cá para mim quem as tem menos ainda é a AB! A Emiéle tenta ser um tanto «politicamente correcta» não é?...
Desculpa lá Emiéle...
Não quis ser antipático
:D
Complicado para mim, essas máquinas, não tenho nada com elas, nem contra, nem a favor. Não as quero, simplesmente, Quanto aos enganos, ainda estou para saber em que nº depositei 10 euros, pensando que era no meu, e a mensagem que nunca mais veio... Safa!!!
Ahhhh, rapariguinha complicada...
Sim, não deixas de ter razão.
Está bem, vou prantar a minha voz no bicho.
Ups!!!
Alex, ontem não eras tu!! Juro! A mãe do bebé já me falou hoje, afinal tinha tirado o som por causa do bebé!
:D
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