E não pára!
Os números dizem que em Portugal apenas nos últimos oito anos foram registados «132 mil casos de vítimas de violência doméstica» e ainda por cima esses números devem corresponder apenas a «30 por cento da realidade».
Todos os dias lemos e ouvimos histórias.
Voltando aos números diz-se que há pelo menos duas vítimas de violência doméstica por hora
Toda a gente sabe.
Actualmente é um crime crime público.
Como é possível que se vá avançando tão pouco...?!
Todos os dias lemos e ouvimos histórias.
Voltando aos números diz-se que há pelo menos duas vítimas de violência doméstica por hora
Toda a gente sabe.
Actualmente é um crime crime público.
Como é possível que se vá avançando tão pouco...?!
15 comentários:
Por vezes diz-se que não há mais casos, são é conhecidos. Dantes «comiam e calavam» e agora já se queixam.
Não sei se é assim tão simples, e isso cheira-me a desculpa parva.
A verdade é que as agressões existem, e numa enorme percentagem por sujeitos que não aceitam um Não! Por isso o vídeo está muito bem achado.
Concordo com o Zorro.
Grande parte das agressões homem-mulher são cenas de ciumes, de tipos que aguentam mal uma rejeição. Claro que há aquelas bestas que batem em quem é mais fraco, para 'descarregar', mas os crimes graves têm muitas vezes um fundo de orgulho mal curado.
É preciso uma grande mudança de mentalidade, e aceitar-se que ninguém é de ninguém.
Contudo, quando leio certas coisas quase me envergonho do meu sexo...
Mas olha que ao contrário também existe ou seja mulher-homem...E devo dizer que se a força muscular é menor a forma psicológica de agressão é bastante mais requintada.Há mesmo casos em que é esse "requinte" que traz, perante uma incapacidade de resposta à altura, a brutalidade fisica.Conheço alguns casos não tão poucos como isso.Mas seja a forma a que fôr é uma cisa alucinante.AB
A violência sem controlo é chocante. Quanto mais civilizados...
A AB tem a sua razão, mas a verdade é que a agressão física (de que aqui se fala) implica também agressão psicológica. Quem apanha pancada de alguém de quem gostou, dói duplamente.
Não pretendo ser irónico com um assunto tão sério, mas não resisto a perguntar: isto não é tudo culpa dos muçulmanos, pois não?
Não digo o contrário Mary e isso acontece tb. nos dois sentidos.E nem pretendo desculpabilizar nem um nem outro dos factos.AB
Vinha perguntar o mesmo que o Pedro! Isto cá para mim é culpa dos senhores da Muçulmanolândia! Cuidado senhoras pensem bem antes de casar!
Como sempre o forte sobre o mais fraco. Estou a lembrar-me tambem da violência sobre as crianças essa sim é que me doi, porque quanto á outra, uns pozinhos de vidro na sopa, como diziam lá para os meus lados, não devia ser má ideia! Em doses suaves... Repúdio total.Mas esta questão é muito vasta para discutir aqui.
Pois é Kika.
Isto foi um apontamento porque aquela coisa de duas vítimas por hora fez-me impressão.
Farpas e Pedro, evidentemente que vocês têm razão na globalidade e o senhor tem responsabilidades que não lhe permitiam falar assim. Mas se trocássemos as palavras e em lugar de «casar com um muçulmano» fosse «viver num país muçulmano» (e como se sabe existem alguns que são verdadeiras teocracias) era mesmo para se pensar 50 vezes!
Talvez ainda conte uma história de uma mulher que conheço pessoalmente e viveu um inferno.
Por um lado, creio, vivemos numa sociedade em que este crime ainda não é totalmente aceite como crime. Há uma nítida dificuldade, até ao nível legislativo em separar as esferas pública e privada. Mas que ele existe, é um facto que requer não somente um profunda mudança de mentalidades, como também, um tipo de abordagem policial e tutorial bem distintos dos actuais. Quanto ao que a AB refere, concordo plenamente e é refrescante para mim, enquanto homem que repudia terminantemente qualquer tipo de violência gratuita, perceber que uma mulher também sabe ver a outra face da moeda.
Claro Emiéle, sem dúvida nenhuma! O que cai mal no meio de tudo isto é, primeiro, estas palavras virem de onde vieram, depois é o "país deles" que acho que lhe ficou muito mal, porque há muçulmanos em Portugal! A generalização que foi feita é desagradável.
Todos juntos, já disseram tudo!
Deixem-me contudo referir o Zorro, o King e a AB, sem me distanciar dos demais.
Permitam-me agora com algum/muito orgulho dizer que o "Palmeiro", é muito melhor que eu.
Quanto aos muçulmanos, não sei que dizer pois eu, sou "Mouro" e tenho um enorme orgulho, nisso.
Zé Palmeiro, como aqui disse e até tenho a certeza de que todos concordam comigo, uma coisa é o casamento em si, outra o viver-se debaixo das leis da Sharia.
O Patriarca foi infeliz no modo como falou, porque não é uma pessoa qualquer, afinal é a voz da Igreja. Isso é indiscutível, e estou de acordo com vocês.
Contudo...
Contudo para uma mulher viver num país que siga a Sharia à risca (e ainda há alguns) não tem nada a ver com o poder ser espancada por um selvagem com quem viva, como pode acontecer - e era o tema do meu post - em qualquer 'civilizado' país europeu.
Como disse ali em cima conheço de perto uma história terrível de uma pessoa que é ainda minha aparentada:
Há muitos anos (mais de 20, talvez 30) vivia ela num país da Europa e apaixonou-se por um rapaz negro. Pelo que sei nenhum deles praticava nenhuma religião; da sua união nasceu uma menina. Ele entretanto voltou para a sua terra, e ela pouco tempo depois, alegremente foi ter com ele. Assim que chegou ficou logo estarrecida, porque percebeu que ele estava a viver com outra «esposa» noutra casa, e o rapaz esclarecido, moderno, actualizado com quem se tinha casado tinha sido completamente absorvido pelos costumes da sua terra! Viveu momentos terríveis, presa em casa, e só porque tinha ligações com as Nações Unidas conseguiu sair daquela terra mas tendo de deixar lá a sua filha que nunca mais viu! Nunca mais!!! Um preço terrível.
Emiéle, eu sei que com estas coisas, não se brinca, mas eu brinquei com o facto de dizer, ser "Moiro", por ser do Sul, como dizem os portistas, e não digo portuenses, porque a esses, eu respeito. Nada mais quis dizer com a graça, tola, talvez, mas semser mal intencionada.
Sei bem que há países e países, os exemplos são, infelismente, imensos e todos teremos um amigo ou amiga, que atenuada ou fortemente, tenha sido atingido/a, por esse flagelo. O problema é de mentalidades e aí, nós "povos colonizadores", porque o fomos durante imenso tempo, não tivemos capacidade para passar e/ou absorver, o que de bom terão outras culturas e extripar o que de mau existia. Esse o grande erro das nações ocidentais e, consequentemente, de nós todos.
Claro, amigo, eu entendi, e também me pareceu que era uma graça exactamente com o sentido que lhe deste. Se calhar comecei o comentário com o vocativo mais dirigido a ti por teres sido o último do caixa de comentários... E achei por bem contar a história verdadeira que conheço bem, porque nunca será demais chamar a atenção para a violação dos direitos humanos que esses fundamentalismos, praticam com toda a naturalidade. e o 'fundamentalismo' religioso seja de que religião for é terrível. Em Salém também queimaram mulheres por serem «bruxas» não foi?...
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