Chuva e Arco- Íris
Hoje é 31 de Dezembro.
O último dia deste ano.
A véspera do Primeiro de Janeiro, do dia inicial de cada ano. Sei que ontem deixei ficar por aqui um post um tanto amargo, mas reforço a minha explicação de que foi inteiramente de cariz pessoal – não tinha nada a ver com a Paz no Mundo, nem o Ambientalismo, nem nada desses temas graves, de que as Misses costumam falar quando depois dos desfiles em fato de banho e vestido de noite são «perguntadas» sobre os grandes problemas da Humanidade. O que escrevi ontem tinha apenas e só a ver com a minha vida pessoal, pessoalíssima, e a raiva que sentia quando olhava para trás e lembrava os projectos de «Ano Novo», sistematicamente
Bem, mas hoje é outro dia. Chove na mesma já se sabe, mas ... enfim, sabemos que é Inverno! E a vantagem da chuva :) é que permite ver arco-íris que é a coisa mais linda que há! Luz e cor no espaço sem fim... E, como é «outro dia», talvez consiga ver que pode ser um dia verde, verde de Esperança, a tal que tem a fama de ser a última a desaparecer... E, mesmo sendo o mais banal dos lugares comuns, o certo é que o que dá força são os contrastes. Se há Luz ela só pode brilhar porque existe sombra. Só tenho a convicção de que estou limpa porque já me senti suja. Reconheço a Verdade porque encontrei a Mentira. Sinto Liberdade porque experimentei a prisão. Rir de verdade é para quem também conhece as lágrimas.
O que quero dizer afinal é que a Esperança é importante.
Quer a nível Mundial, geral, quer ao nosso nível pequenino, doméstico, pessoalíssimo.O ponto mais agradável quando se anda de avião é quando o aparelho descola de um capacete escuríssimo cinzento escuro, atravessa essa nuvem de algodão encardida e, de repente, se vê tudo azul e o sol radioso lá em cima.
É lindo.
E ainda por cima é verdade! O Sol está mesmo lá, não é nenhum ‘efeito especial’. Desejo muito sinceramente que todos nós encontremos o nosso Sol! Aquele de que precisamos.